Saudosa lembrança da irmã Lourdes: um exemplo de fé e vida

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Alguém já disse que não há pecado pequeno que não possa condenar, "porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Romanos 3:23) e, portanto, a salvação é um presente, o qual ninguém merece, mas que se recebe apenas pela fé no sacrifício de Jesus Cristo.

Assim, também, não há pecado grande demais (exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo) que não possa ser perdoado, pois "... diz o Senhor: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã” (Isaias 1:18), uma vez que" ... o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (1 João 1:7b).

Esta é a síntese da justificação pela fé, tão apropriadamente sedimentada nas Escrituras Sagradas, do Antigo ao Novo Testamento, e de forma mais explícita nas Epístolas Paulinas.

Isto que escrevi, foi reflexo de um forte e recente sentimento de perda de uma querida irmã em Cristo, septuagenária, pessoa simples e verdadeiramente humilde, com um coração transformado por Jesus, que convivia com os desagradáveis sintomas decorrentes do Mal de Parkinson, mas que foi a óbito por um problema de hemorragia digestiva.

Um exemplo de fé e vida a ser imitado, pela sua simplicidade, perseverança e certeza de vida eterna ao lado de Jesus.

A despeito dos momentos mais difíceis do Parkinson, que lhe fragilizaram por vários anos, com fortes tremores (especialmente nas mãos) e enrijecimento gradual das articulações, que lhe traziam dores sobre o corpo, sempre se mostrava confiante na graça de Deus.

Aos que lhe visitavam, ficava a forte convicção da presença do Espírito Santo em sua vida, pois a murmuração não fazia parte do seu vocabulário, e o que emanava dos seus lábios eram palavras de gratidão e hinos de louvor ao nosso Deus.

Nos últimos meses, ela parece que estava pressentindo que estava terminando a sua peregrinação terrena, pois vivia a dizer: “Jesus tá vindo me buscar”.

Pouco sei sobre a vida da saudosa irmã antes da sua conversão. Todavia, de uma coisa estou certo: a graça de Deus, através de Jesus, já lhe faz participante da glória celestial, tenha sido ela pouco ou muito pecadora, pois, assim diz o Senhor: “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro” (Isaias 43:25).

Um dia também reencontrarei a irmã Lourdes, uma heroína da fé, bem parecida com alguns dos cristãos citados no capítulo 11º da Epístola aos Hebreus.

Disto tenho certeza, pela minha fé em Cristo, pois “quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus ? É Deus quem os justifica” (Romanos 8:33).

Este simples texto, concluo citando a belíssima letra da música Promessa, composição de Marco Aurélio:

Promessa
Vou voar em direção ao céu de Cristo
Isto foi ele mesmo quem me prometeu
Vou voar pouco tempo aqui me resta
A minha alma está com pressa
Sim com pressa de no céu chegar
Vou voar em direção ao céu de gozo
Repouso para sempre ali eu terei
Vou voar como voam os santos anjos,
Serafins, também arcanjos
Maravilhas ali desfrutarei

Vou voar nas asas do vento
Na hora e no tempo
Em que Deus me chamar
Vou voar quem dera fosse agora
Subir para a glória
Onde meu Deus está
Vou voar quem dera fosse agora
Subir para a glória
Onde meu Deus está

Vou voar em direção ao céu de cristo
Isto foi ele mesmo quem me prometeu
Vou voar pouco tempo aqui me resta
A minha alma está com pressa
Sim com pressa de no céu chegar
Vou voar em direção ao céu de gozo
Repouso para sempre ali eu terei
Vou voar como voam os santos anjos,
Serafins, também arcanjos
Maravilhas ali desfrutarei

Vou voar nas asas do vento
Na hora e no tempo
Em que Deus me chamar
Vou voar quem dera fosse agora
Subir para a glória
Onde meu Deus está

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Opinião do leitor