Palavra do leitor
- 08 de julho de 2013
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Sansão: Um Potencial Inútil! (parte I)
Sansão: Um Potencial Inútil!
‘’quando não compreendemos o quanto nosso potencial pode gerar divisas, para além de nossa história, lamentavelmente, se torna inútil.’’
Os derradeiros informativos sobre o estado de saúde do outrora presidente da África do Sual, Nelson Mandela, sem a intenção de polemizações, apresenta um quadro drástico.
Mesmo assim, para a população da África do Sul, como também com relação aos defensores da liberdade de ser e existir, a postura adotada por esse homem, ao qual trilhou por mais de vinte anos na prisão, devido a ressoar em frontal e franca oposição ao regime do apartheid, ou da vergonhosa segregação, não diria restrita a conotação racial, mas sim humana.
É bem verdade, muito embora o diluir das trincheiras desse desaprovável e repudiável sistema de subjugação, em que uns prevaleciam descaradamente sobre a maioria.
Aliás, as conquistas encabeçadas por Mandela prosseguirão e, de tal maneira, de fato e de direito, não apenas na letra, não apenas na retórica, não apenas na imagem, como também na condição de escolhas, tanto para brancos quanto negros, serão pautas efetiva e efervescente na agenda desse povo.
Ao virar as páginas da história para trás, encontro a revolução pacifista protagonizada e sobre orquestração de Mahatma Ghandi, no período em que a Índia não passava de um espaço de espoliação do decadente império britânico.
Ah, negar a influência de Martin Luther King Jr, quando soergueu a bandeira de todos os homens, branco ou negro, tinham o direito e dever de escrever suas biografias, personagem imprescindível por trazer a tona a hipocrisia de uma sociedade, a qual submetia os negros a caricaturas disformes, abaixo de um animal (numa escala de valores e respeito), tratados como uma escória, uma excrescência, um resto de nada.
Evidentemente, ao folhear a história da humanidade, vamos encontrar não heróis, não ícones, não mitos, não paradigmas, acima do bem e do mal.
Simplesmente, homens e mulheres inclinados a dizer não, basta, há uma possibilidade de mudanças e transformações, não da noite para o dia.
Vale dizer, cada um deles (as), tiveram a compreensão de tornar suas potencialidades a efeito de alcançar um impacto útil e benéfico, pelo qual os impactos impeliram as pessoas ao por que não.
Parto dessas esfarrapadíssimas colocações e me debruço nos enredos vivenciados por Sansão. Sem sombra de dúvida, sua história perpassa pelas fronteiras da ficção, do impossível, daquelas típicas de pescador, da fábula e por ai vai.
Agora, como negar, uma série de lições abundantemente fluentes, nas linhas e entrelinhas da saga de Sansão. Por ora, atenho – me a evitar vasculhar a veracidade dos feitos monumentais, prodigiosos, esplendorosos de Sansão e enfoco o por qual motivo permaneceu como parte do imaginário de um povo.
Indo as escrituras – sagradas, Sansão era considerado um nazireu, ou seja, um escolhido, um consagrado e arrisco dizer não um predestinado.
Em outras palavras, dotado de uma capacidade de intervir e preservar seu povo ou, melhor dito, levá – los a acreditarem no potencial de serem, verdadeiramente, livres e responsáveis.
Mormente os episódios e relatos de Sansão matar um leão, um urso, derrotar mim homens (com a queixada de um jumento) e outros incursões de deixar qualquer narrativa de Hollywood no chinelo, após sua morte, o povo de Israel prosseguiu a ser golpeado pelos seus inimigos implacável e impiedosamente.
Eis a situação vivenciada por Sansão, ao qual não apresentou nenhuma relevância no tocante ao seu potencial e, no findar de tudo, tornou – o inútil para estimular as gerações vindouras.
Se fossemos ler o testamento de Sansão, extrairíamos paixões retumbantes, um estilo de vida imediatista, uma proposta desafeita a enfrentar seu papel na história de seu povo, acomodado com os aplausos e literalmente a léguas de distância de ser responsável.
O interessante das andanças de Sansão se pauta por, nada mais e nada menos, levar a derrocada seus perseguidores, em decorrência de se colocarem no seu caminho.
Evidentemente, alem de não reconhecer suas fraquezas, Sansão espelha alguém sem a percepção de que suas decisões, respostas e escolhas poderião e trarião resultados noutros.
Por isso, arrisco pontuar Sansão, como um potencial inútil, porque viveu dentro do script de deixar a vida me levar, vida leva eu e, parafraseando – a, o levou a ser uma marionete, um bobo da corte, um mosaico patético e de sarcasmos dos filisteus.
Basta atentar o quanto Sansão conduziu suas potencialidades inutilmente, sem assumir sua função e papel na história, como nazireu, como escolhido ou como responsável pelas suas decisões.
Eis uma realidade de aparências, indiferente com o futuro do seu povo, voltado para si e só.
Atualmente, conseguimos verificar essa indiferença, conforme a vivenciada por Sansão, através dos especuladores do sistema mercadológico, movidos pela cobiça, pela ganância, pelo lucro fácil e imediato.
‘’quando não compreendemos o quanto nosso potencial pode gerar divisas, para além de nossa história, lamentavelmente, se torna inútil.’’
Os derradeiros informativos sobre o estado de saúde do outrora presidente da África do Sual, Nelson Mandela, sem a intenção de polemizações, apresenta um quadro drástico.
Mesmo assim, para a população da África do Sul, como também com relação aos defensores da liberdade de ser e existir, a postura adotada por esse homem, ao qual trilhou por mais de vinte anos na prisão, devido a ressoar em frontal e franca oposição ao regime do apartheid, ou da vergonhosa segregação, não diria restrita a conotação racial, mas sim humana.
É bem verdade, muito embora o diluir das trincheiras desse desaprovável e repudiável sistema de subjugação, em que uns prevaleciam descaradamente sobre a maioria.
Aliás, as conquistas encabeçadas por Mandela prosseguirão e, de tal maneira, de fato e de direito, não apenas na letra, não apenas na retórica, não apenas na imagem, como também na condição de escolhas, tanto para brancos quanto negros, serão pautas efetiva e efervescente na agenda desse povo.
Ao virar as páginas da história para trás, encontro a revolução pacifista protagonizada e sobre orquestração de Mahatma Ghandi, no período em que a Índia não passava de um espaço de espoliação do decadente império britânico.
Ah, negar a influência de Martin Luther King Jr, quando soergueu a bandeira de todos os homens, branco ou negro, tinham o direito e dever de escrever suas biografias, personagem imprescindível por trazer a tona a hipocrisia de uma sociedade, a qual submetia os negros a caricaturas disformes, abaixo de um animal (numa escala de valores e respeito), tratados como uma escória, uma excrescência, um resto de nada.
Evidentemente, ao folhear a história da humanidade, vamos encontrar não heróis, não ícones, não mitos, não paradigmas, acima do bem e do mal.
Simplesmente, homens e mulheres inclinados a dizer não, basta, há uma possibilidade de mudanças e transformações, não da noite para o dia.
Vale dizer, cada um deles (as), tiveram a compreensão de tornar suas potencialidades a efeito de alcançar um impacto útil e benéfico, pelo qual os impactos impeliram as pessoas ao por que não.
Parto dessas esfarrapadíssimas colocações e me debruço nos enredos vivenciados por Sansão. Sem sombra de dúvida, sua história perpassa pelas fronteiras da ficção, do impossível, daquelas típicas de pescador, da fábula e por ai vai.
Agora, como negar, uma série de lições abundantemente fluentes, nas linhas e entrelinhas da saga de Sansão. Por ora, atenho – me a evitar vasculhar a veracidade dos feitos monumentais, prodigiosos, esplendorosos de Sansão e enfoco o por qual motivo permaneceu como parte do imaginário de um povo.
Indo as escrituras – sagradas, Sansão era considerado um nazireu, ou seja, um escolhido, um consagrado e arrisco dizer não um predestinado.
Em outras palavras, dotado de uma capacidade de intervir e preservar seu povo ou, melhor dito, levá – los a acreditarem no potencial de serem, verdadeiramente, livres e responsáveis.
Mormente os episódios e relatos de Sansão matar um leão, um urso, derrotar mim homens (com a queixada de um jumento) e outros incursões de deixar qualquer narrativa de Hollywood no chinelo, após sua morte, o povo de Israel prosseguiu a ser golpeado pelos seus inimigos implacável e impiedosamente.
Eis a situação vivenciada por Sansão, ao qual não apresentou nenhuma relevância no tocante ao seu potencial e, no findar de tudo, tornou – o inútil para estimular as gerações vindouras.
Se fossemos ler o testamento de Sansão, extrairíamos paixões retumbantes, um estilo de vida imediatista, uma proposta desafeita a enfrentar seu papel na história de seu povo, acomodado com os aplausos e literalmente a léguas de distância de ser responsável.
O interessante das andanças de Sansão se pauta por, nada mais e nada menos, levar a derrocada seus perseguidores, em decorrência de se colocarem no seu caminho.
Evidentemente, alem de não reconhecer suas fraquezas, Sansão espelha alguém sem a percepção de que suas decisões, respostas e escolhas poderião e trarião resultados noutros.
Por isso, arrisco pontuar Sansão, como um potencial inútil, porque viveu dentro do script de deixar a vida me levar, vida leva eu e, parafraseando – a, o levou a ser uma marionete, um bobo da corte, um mosaico patético e de sarcasmos dos filisteus.
Basta atentar o quanto Sansão conduziu suas potencialidades inutilmente, sem assumir sua função e papel na história, como nazireu, como escolhido ou como responsável pelas suas decisões.
Eis uma realidade de aparências, indiferente com o futuro do seu povo, voltado para si e só.
Atualmente, conseguimos verificar essa indiferença, conforme a vivenciada por Sansão, através dos especuladores do sistema mercadológico, movidos pela cobiça, pela ganância, pelo lucro fácil e imediato.
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