Palavra do leitor
- 17 de agosto de 2011
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Salomão convocando a seleção
"Melhor é a sabedoria do que as armas de guerra, porém um só pecador destrói muitos bens." Ecl 9; 18
A busca pela excelência, a preponderançia do melhor, faz parte de nosso cotidiano, soa-nos como algo normal. Se trata-se de um funcionário, uma vasta lista de currículos é consultada, em busca do qual seria melhor, para o desempenho da função desejada. Nos esportes, vez por outra se convoca a seleção, que seria o conjunto dos melhores, e às vezes gera polêmicas, quando alguns, supostos melhores, ficam de fora.
O livro do Eclesiastes não é a Palavra de Deus, estritamente falando, mas um sábio servo de Deus filosofando, “convocando a seleção” das virtudes para o jogo da vida. Alguns “jogadores” impensados são chamados; “Melhor é a mágoa do que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração.” Ecl 7; 3 Provavelmente não faríamos essa convocação se fôssemos “técnicos”. “Melhor é ouvir a repreensão do sábio, do que ouvir alguém a canção do tolo.” 7; 5 Essa convocada, a repreensão, não jogaria na maioria dos times. Todos têm algo a dizer, poucos a ouvir, sobretudo, ouvir correções.
“Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas;…” v 8 Nesse quesito temos errado aos montes, ignorando o fim, se tem ensinado a buscar riquezas na terra, que não servirão depois, negligenciado o “tesouro no céu” que deveria ser o fim de nossa busca. Dizem que há um pote de ouro no fim do Arco-íris, só o encontrarão, aqueles que fizeram aliança com Deus, durante a “chuva”.
O mesmo Salomão, cotejando sabedoria e riqueza chegou a isso: “Porque a sabedoria serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro; mas a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor.” V 12 Foi precisamente quanto a isso que Jesus alertou: “Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?” Mc 8; 36
“Melhor é a boa fama do que o melhor ungüento, e o dia da morte do que o dia do nascimento de alguém.” 7; 1 Talvez vejamos de modo diferente, mas a idéia é que é melhor a obra acabada, que toda por fazer, desde que se tenha feito com o devido cuidado, como adverte o Apocalipse; “…Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os seguem;” Apoc 14; 13
O verso que emcabeça essas considerações, diz que a sabedoria é melhor que a força, não porque a força seja algo mau, antes, porque a sabedoria é ainda mais forte; “A sabedoria fortalece ao sábio, mais do que dez poderosos que haja na cidade.” V 7; 19
Quando a força real de Nabucodonosor ameaçava matar todos os sábios de Babilônia, por não saberem solver um enigma, entre eles Daniel e seus amigos, esse pediu tempo para jejuar e orar a Deus. Deus o ouviu e respondeu; Daniel O louvou Assim: “O Deus de meus pais, eu te dou graças e te louvo, porque me deste sabedoria e força; e agora me fizeste saber o que te pedimos, porque nos fizeste saber este assunto do rei.” Dn 2; 23 Sim, tratava-se de força suficiente para salvar um monte de vidas, incluindo a própria.
Em tempos remotos os homens se ocupavam da sabedoria, hoje, se ocupam do prazer a todo custo, mesmo se ele seja declarado feitor de desprazeres eternos. O hedonismo é a “sabedoria” vigente mesmo entre muitos que se dizem cristãos.
Na verdade, a “seleção” de Salomão é bem mais ampla, mas, quero me deter aquí, pois, se for possível encontrar mil moedas de ouro em um pote, ninguém desejaria encontrá-las num percurso de mil quilômetros. A questão é estar convencido que essas “moedas” têm mesmo valor.
Paulo, sobre a dádiva de Deus, Jesus Cristo, ensina: “Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência.” Col ;2; 3 Se a sabedoria é uma força superior, qual será o vigor Desse tão odiado e rejeitado? Ele mesmo diz: “…todo o poder no céu e na terra.” Mat 28; 18 Saiamos a Ele, pois, tesouro eterno, e desprezemos a força persuasiva dos mercadores da “feira das vaidades” como disse Jonh Bunyan.
“Quem de manhã compreendeu os ensinamentos da sabedoria, à noite pode morrer contente.”
A busca pela excelência, a preponderançia do melhor, faz parte de nosso cotidiano, soa-nos como algo normal. Se trata-se de um funcionário, uma vasta lista de currículos é consultada, em busca do qual seria melhor, para o desempenho da função desejada. Nos esportes, vez por outra se convoca a seleção, que seria o conjunto dos melhores, e às vezes gera polêmicas, quando alguns, supostos melhores, ficam de fora.
O livro do Eclesiastes não é a Palavra de Deus, estritamente falando, mas um sábio servo de Deus filosofando, “convocando a seleção” das virtudes para o jogo da vida. Alguns “jogadores” impensados são chamados; “Melhor é a mágoa do que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração.” Ecl 7; 3 Provavelmente não faríamos essa convocação se fôssemos “técnicos”. “Melhor é ouvir a repreensão do sábio, do que ouvir alguém a canção do tolo.” 7; 5 Essa convocada, a repreensão, não jogaria na maioria dos times. Todos têm algo a dizer, poucos a ouvir, sobretudo, ouvir correções.
“Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas;…” v 8 Nesse quesito temos errado aos montes, ignorando o fim, se tem ensinado a buscar riquezas na terra, que não servirão depois, negligenciado o “tesouro no céu” que deveria ser o fim de nossa busca. Dizem que há um pote de ouro no fim do Arco-íris, só o encontrarão, aqueles que fizeram aliança com Deus, durante a “chuva”.
O mesmo Salomão, cotejando sabedoria e riqueza chegou a isso: “Porque a sabedoria serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro; mas a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor.” V 12 Foi precisamente quanto a isso que Jesus alertou: “Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?” Mc 8; 36
“Melhor é a boa fama do que o melhor ungüento, e o dia da morte do que o dia do nascimento de alguém.” 7; 1 Talvez vejamos de modo diferente, mas a idéia é que é melhor a obra acabada, que toda por fazer, desde que se tenha feito com o devido cuidado, como adverte o Apocalipse; “…Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os seguem;” Apoc 14; 13
O verso que emcabeça essas considerações, diz que a sabedoria é melhor que a força, não porque a força seja algo mau, antes, porque a sabedoria é ainda mais forte; “A sabedoria fortalece ao sábio, mais do que dez poderosos que haja na cidade.” V 7; 19
Quando a força real de Nabucodonosor ameaçava matar todos os sábios de Babilônia, por não saberem solver um enigma, entre eles Daniel e seus amigos, esse pediu tempo para jejuar e orar a Deus. Deus o ouviu e respondeu; Daniel O louvou Assim: “O Deus de meus pais, eu te dou graças e te louvo, porque me deste sabedoria e força; e agora me fizeste saber o que te pedimos, porque nos fizeste saber este assunto do rei.” Dn 2; 23 Sim, tratava-se de força suficiente para salvar um monte de vidas, incluindo a própria.
Em tempos remotos os homens se ocupavam da sabedoria, hoje, se ocupam do prazer a todo custo, mesmo se ele seja declarado feitor de desprazeres eternos. O hedonismo é a “sabedoria” vigente mesmo entre muitos que se dizem cristãos.
Na verdade, a “seleção” de Salomão é bem mais ampla, mas, quero me deter aquí, pois, se for possível encontrar mil moedas de ouro em um pote, ninguém desejaria encontrá-las num percurso de mil quilômetros. A questão é estar convencido que essas “moedas” têm mesmo valor.
Paulo, sobre a dádiva de Deus, Jesus Cristo, ensina: “Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência.” Col ;2; 3 Se a sabedoria é uma força superior, qual será o vigor Desse tão odiado e rejeitado? Ele mesmo diz: “…todo o poder no céu e na terra.” Mat 28; 18 Saiamos a Ele, pois, tesouro eterno, e desprezemos a força persuasiva dos mercadores da “feira das vaidades” como disse Jonh Bunyan.
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