Palavra do leitor
- 03 de agosto de 2013
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Artigo publicado em resposta a Salmo que desanima a/à 3ª idade?
Salmo só aberto como ornamento na mesa?
Salmo 91 é o 2º da história dos salmos, preferido de algumas mesas; mas é preciso que todos abram o apetite espiritual para alimentar-se de suas vitaminas espirituais. Vejamos algo sobre isso e algo mais.
1 - Iniciações –
§ Sl 91, junto com as últimas palavras de Moisés e incluso seu cântico, é colocado, por Edward Reese e Frank Klassen, no A Bíblia Em Ordem Cronológica, entre 1º a 5 de março de 1423, antes da era cristã, portanto, até um dia antes da morte desse líder, a 6/3/1423. Eugene H. Peterson, autor da tradução bem livre, A Mensagem / Bíblia em Linguagem Contemporânea, coloca esse salmo sob o mesmo título do 90, que é de autoria mosaica. Enfim, pensa-se em Moisés como o seu autor. § Para a Bíblia de Estudos de Genebra, o pano de fundo original é a guerra com suas ameaças de pragas, quando Deus é retratado como uma ave-mãe. Se tomarmos as datas de Reese e Klassen, faz sentido a nota da Bíblia de Genebra, já que, para a dupla de autores, em 4 ou 5 de abril, ou seja, após 30 dias de luto pela morte de Moisés, Josué assume a liderança, e guerra foi o que não faltou. § Essas colocações nos ajudam a compreender e valorizar o Texto, especialmente se “[...] O pano de fundo literal de uma batalha pode ser tomado figuradamente para indicar os conflitos da vida” (Bíblia de Genebra, página 681). § Interessante que, no Sl 90, Moisés tem pensamento pessimista sobre a longevidade, quando contava 81 anos; no 91, quando este está com 120, bem forte e com boa vista, a longevidade é mostrada como saciada por Deus (versículo 16a). Por isso, parece ter sido mesmo de Moisés esse Salmo, com otimismo contratando com o Sl 90.
2 - Estruturações –
§ A Bíblia de Genebra afirma que o versículo 1 “declara o tema do salmo inteiro. Aqueles que se achegam a Deus podem ter paz com ele, por mais difíceis que sejam as circunstâncias.” (pág. 681). (Penso que o versículo 2 está incluso nessa proposição ou tematização). Realmente, mesmo que dizendo o que Deus é, e o que Ele faz, esse salmo aponta que Deus mostra mais de Suas bênçãos para aqueles que correspondem ou reagem a Ele e a elas. Nas Institutas I, no volume em Espanhol, João Calvino assevera que “Deus vela em particular pela salvação e o bem dos fiéis” (p. 141); e “a ajuda de Deus somente se dá aos que caminham na senda que Ele tem traçado” (293). § A estrutura desse Salmo mostra que, além do fato de Deus ser tudo e fazer tudo, quem habita na morada segura de Deus Onipotente, e descansa sob Sua sombra (versículo 1), deve (1) Aclamar-e-Clamar, pois deve dizer d´Ele, e, sobretudo, à Ele, já que “diz ao SENHOR” (vers. 2a) pode ser traduzido “Direi do”, ou seja, isso é, respectivamente, orar à Pessoa de Deus e falar sobre Sua Pessoa. (2) Achar-e-Habitar em Deus (9b), não só visitá-lo, de vez em quando, quando com problemas. E (3) Achegar-e-Amar a Deus (v.14a). E, no meio dessas 3 posturas, há muitas bênçãos, inclusive o fato de Deus enviar, não só um anjo, mas, Seus anjos para cuidarem dos Seus (versículos 11-13). § Então, há a bênção que vem como resposta e reação humanas às Ações Divinas.
3 - Aplicações –
§ No rodapé 1 da página 444 do comentário de Calvino aos Salmos (vol. III dos 4), “Admite-se ser este Salmo um dos mais excelentes de toda a coleção”. § Excelente é se se colocar a sua proposta em prática. Calvino, no vol. II das Institutas, coloca o Salmo em tela entre “alguns dos mais notáveis” – sobre o orar –, para que por ele gostemos de ver quão gentilmente Deus nos convida para Si (679). § Então, a excelência do Salmo é na prática genérica, e, especificamente, na prática da oração, e – mais! –, especialmente, no gostar do Senhor e do que Ele fez/faz/fará!!!... § Logo, é preciso o aplicar, totalmente, em nossas vidas. § Vê-se que, mais que ornamento preso na mesa, isso precisa saltar para ornamentar nossa vida. Que entendamos-COMPREENDAMOS que Deus é/tem/faz maravilhas, esperando nossas reações e correspondências.
Então, a gente precisa entender-COMPREENDER que Deus é/tem/faz maravilhas, mas quer nossa reação e correspondência. O salmo preferido não pode ter seu conteúdo preterido.
(Tripas / tri-Paz – 314).
1 - Iniciações –
§ Sl 91, junto com as últimas palavras de Moisés e incluso seu cântico, é colocado, por Edward Reese e Frank Klassen, no A Bíblia Em Ordem Cronológica, entre 1º a 5 de março de 1423, antes da era cristã, portanto, até um dia antes da morte desse líder, a 6/3/1423. Eugene H. Peterson, autor da tradução bem livre, A Mensagem / Bíblia em Linguagem Contemporânea, coloca esse salmo sob o mesmo título do 90, que é de autoria mosaica. Enfim, pensa-se em Moisés como o seu autor. § Para a Bíblia de Estudos de Genebra, o pano de fundo original é a guerra com suas ameaças de pragas, quando Deus é retratado como uma ave-mãe. Se tomarmos as datas de Reese e Klassen, faz sentido a nota da Bíblia de Genebra, já que, para a dupla de autores, em 4 ou 5 de abril, ou seja, após 30 dias de luto pela morte de Moisés, Josué assume a liderança, e guerra foi o que não faltou. § Essas colocações nos ajudam a compreender e valorizar o Texto, especialmente se “[...] O pano de fundo literal de uma batalha pode ser tomado figuradamente para indicar os conflitos da vida” (Bíblia de Genebra, página 681). § Interessante que, no Sl 90, Moisés tem pensamento pessimista sobre a longevidade, quando contava 81 anos; no 91, quando este está com 120, bem forte e com boa vista, a longevidade é mostrada como saciada por Deus (versículo 16a). Por isso, parece ter sido mesmo de Moisés esse Salmo, com otimismo contratando com o Sl 90.
2 - Estruturações –
§ A Bíblia de Genebra afirma que o versículo 1 “declara o tema do salmo inteiro. Aqueles que se achegam a Deus podem ter paz com ele, por mais difíceis que sejam as circunstâncias.” (pág. 681). (Penso que o versículo 2 está incluso nessa proposição ou tematização). Realmente, mesmo que dizendo o que Deus é, e o que Ele faz, esse salmo aponta que Deus mostra mais de Suas bênçãos para aqueles que correspondem ou reagem a Ele e a elas. Nas Institutas I, no volume em Espanhol, João Calvino assevera que “Deus vela em particular pela salvação e o bem dos fiéis” (p. 141); e “a ajuda de Deus somente se dá aos que caminham na senda que Ele tem traçado” (293). § A estrutura desse Salmo mostra que, além do fato de Deus ser tudo e fazer tudo, quem habita na morada segura de Deus Onipotente, e descansa sob Sua sombra (versículo 1), deve (1) Aclamar-e-Clamar, pois deve dizer d´Ele, e, sobretudo, à Ele, já que “diz ao SENHOR” (vers. 2a) pode ser traduzido “Direi do”, ou seja, isso é, respectivamente, orar à Pessoa de Deus e falar sobre Sua Pessoa. (2) Achar-e-Habitar em Deus (9b), não só visitá-lo, de vez em quando, quando com problemas. E (3) Achegar-e-Amar a Deus (v.14a). E, no meio dessas 3 posturas, há muitas bênçãos, inclusive o fato de Deus enviar, não só um anjo, mas, Seus anjos para cuidarem dos Seus (versículos 11-13). § Então, há a bênção que vem como resposta e reação humanas às Ações Divinas.
3 - Aplicações –
§ No rodapé 1 da página 444 do comentário de Calvino aos Salmos (vol. III dos 4), “Admite-se ser este Salmo um dos mais excelentes de toda a coleção”. § Excelente é se se colocar a sua proposta em prática. Calvino, no vol. II das Institutas, coloca o Salmo em tela entre “alguns dos mais notáveis” – sobre o orar –, para que por ele gostemos de ver quão gentilmente Deus nos convida para Si (679). § Então, a excelência do Salmo é na prática genérica, e, especificamente, na prática da oração, e – mais! –, especialmente, no gostar do Senhor e do que Ele fez/faz/fará!!!... § Logo, é preciso o aplicar, totalmente, em nossas vidas. § Vê-se que, mais que ornamento preso na mesa, isso precisa saltar para ornamentar nossa vida. Que entendamos-COMPREENDAMOS que Deus é/tem/faz maravilhas, esperando nossas reações e correspondências.
Então, a gente precisa entender-COMPREENDER que Deus é/tem/faz maravilhas, mas quer nossa reação e correspondência. O salmo preferido não pode ter seu conteúdo preterido.
(Tripas / tri-Paz – 314).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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