Palavra do leitor
- 15 de setembro de 2011
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Sábios, apedeutas e o nada
Um dia Faraó respondeu a Moisés sobre o Deus dos judeus: "Quem é o Senhor? Não conheço o Senhor, nem tão pouco deixarei ir Israel". A condição moral de ignorância do poderoso egípcio resultou em consequente desobediência ao Deus que ele não conhecia e nem fez questão de conhecer.
O nobre Festo, outro tipo de representante dos sábios e grandes deste mundo, classificou de vã superstição as questões de Paulo e de quebra, mencionou "um tal Jesus", defunto que Paulo afirmava viver (At 25:19).
Faraó e Festo conheciam tão pouco o que diziam... Faraó entendia de oprimir escravos e dos lucros obtidos por sua olaria. Festo, por sua vez, não compreendia a importância de saber se Jesus estava morto ou vivo. Para um o objeto da importância certamente não era favorecer uma festa religiosa no deserto, ainda mais para um bando de escravos; para o outro, bastava apenas sua própria presunção.
"Quem não entende sempre se manifesta" - alguém deu a dica - lembrei-me do egípcio e de Festo. Quando utilizamos os chicotes de Faraó e o motejo de Festo para impor nossa compreensão das coisas passamos por apedeutas, certamente. Num artigo mencionei citação de um famoso ator brasileiro, que concluía sua participação no Roda Viva, TV Cultura, de 18/06/2006. Um ilustre conhecido, não tanto quanto o ator, nada comentou sobre o meu assunto proposto, mas teve algum labor para interpor critica maliciosa e links equivocados.
Sabemos sobre o triste fim daquele Faraó. E em pleno século 21 "ainda" falamos muito daquele defunto que Paulo afirmou viver. E para que eu não seja mal interpretado, de novo, recorro ao final da mesma citação do Lima Duarte, para concluir o que falei - não sobre Faraó, Festo ou humildade - mas sobre a altivez dos mortais: "... Mas quando noto que eu me vendo pelos nadas do mundo, aí eu vejo que eu sou nada. Eu valho nada". (Pe.Antonio Vieira)
O nobre Festo, outro tipo de representante dos sábios e grandes deste mundo, classificou de vã superstição as questões de Paulo e de quebra, mencionou "um tal Jesus", defunto que Paulo afirmava viver (At 25:19).
Faraó e Festo conheciam tão pouco o que diziam... Faraó entendia de oprimir escravos e dos lucros obtidos por sua olaria. Festo, por sua vez, não compreendia a importância de saber se Jesus estava morto ou vivo. Para um o objeto da importância certamente não era favorecer uma festa religiosa no deserto, ainda mais para um bando de escravos; para o outro, bastava apenas sua própria presunção.
"Quem não entende sempre se manifesta" - alguém deu a dica - lembrei-me do egípcio e de Festo. Quando utilizamos os chicotes de Faraó e o motejo de Festo para impor nossa compreensão das coisas passamos por apedeutas, certamente. Num artigo mencionei citação de um famoso ator brasileiro, que concluía sua participação no Roda Viva, TV Cultura, de 18/06/2006. Um ilustre conhecido, não tanto quanto o ator, nada comentou sobre o meu assunto proposto, mas teve algum labor para interpor critica maliciosa e links equivocados.
Sabemos sobre o triste fim daquele Faraó. E em pleno século 21 "ainda" falamos muito daquele defunto que Paulo afirmou viver. E para que eu não seja mal interpretado, de novo, recorro ao final da mesma citação do Lima Duarte, para concluir o que falei - não sobre Faraó, Festo ou humildade - mas sobre a altivez dos mortais: "... Mas quando noto que eu me vendo pelos nadas do mundo, aí eu vejo que eu sou nada. Eu valho nada". (Pe.Antonio Vieira)
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