Palavra do leitor
- 17 de novembro de 2011
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Ruptura nos primos ricos, desafios aos primos pobres
"A crise espraiada no vetusto continente europeu, tanto de ordem socioeconômico quanto sociopolítica, com alterações nas decisões e nos rumos da geopolítica internacional, isto sem deixar de anotar as tensões e ambigüidades do atual momento vivenciado pelos Estados Unidos, que até então se colocavam como os condutores da história, nos próximos anos, trará, já a partir de hoje, o surgir incontestável de novos atores com a capacidade de manobrar as peças do tabuleiro de xadrez."
Quem não se lembra do famoso e antológico quadro humorístico ‘’do primo rico e do primo pobre’’?
Faz-se notar, interpretado por grandiloqüentes representantes da teledramaturgia; enquanto o primo rico decantava toda a opulência de uma vida abastada, o pobre desabafava as suas mazelas.
Valho-me dessa ilustração para pontuar o famigerado contexto ora presente na Europa e nos Estados Unidos.
É bem verdade, torna-se de bom alvitre ponderar com cautela e sobriedade, até para evitarmos temerárias projeções de uma desgraça globalizada.
Não dá para negar, ou tampar o sol com a peneira, as engrenagens econômicas dos considerados países ricos, aqui intitulados de primos ricos, tem enfrentado as agruras de um processo endêmico de recessões e de irrisório ciclo de mudanças profícuas, com destaque ao âmbito econômico.
Sem titubear, a malha de integração da União Européia, representada por determinados atores munidos com as capacidades de ditar as regras, caso da Alemanha, por exemplo, tentam arrefecer ou, melhor dito, estancar, mesmo que seja parcialmente, a sangria de coadjuvantes na eminência de adentrarem num estado irreversível de moratória ou, no mais escancarado português, de quebra.
Indo a terra do Mickey e companhia ilimitada, os efeitos e os desfechos convulsivos da ruptura econômica, induvidosamente, acarretado pela desídia política e pela cupidez desenfreada de investidores sem mensurar os impactos de sórdidas e periclitantes manipulações do sistema.
A grosso modo, a crise eclodida em 2008 irradiou e continua a irradiar pesarosas taxas de desempregados, recessões, desaceleração econômica e uma sensação de desesperança fuliginosa no ar. Tanto de um quanto de outro lado, o soar por dias melhores ainda encontra respaldo.
Agora, os primos pobres devem ser dito, nem todos tão pobres assim, devido ao fato de que alguns são vistos como debutantes de participarem de uma feitura na composição da história política, econômica e bélica.
Basta atentarmos para os emergentes – ‘’China, Índia, Brasil e Rússia, cujas vozes são captadas e toleradas’’.
É bem verdade, os denominados emergentes aspiram e não mais ser menosprezados como o fiel da balança, dentro do cenário de uma realidade, cada vez mais, globalizada.
Cumpre salientar, no entanto a expressão que nem tudo são flores e, mormente vertiginosas transformações, esses primos ainda enfrentam os estigmas de uma corrupção entranhada nos intestinos das instâncias públicas, o desafio de partirem a direção de uma contundente revolução de justiça, isonomia, dignidade e equilíbrio social.
Aliás, observa-se, eqüidistantes das panacéias de lideranças populistas sobre o verniz de promessas messiânicas e mirabolantes, os alvos de soerguerem uma democracia factível e não somente procedimentalista e mumificada por retóricas.
Afinal de contas, o binômio ‘’liberdades publicas e individuais’’ perpassam por deliberações e respostas efetivas em prol do ser humano. Deveras, abrir os olhos para a complexidade de parcelas avultantes de excluídos e esquecidos e, tetricamente, maquiados por medidas políticas oportunísticas.
Mesmo diante de todos esses mosaicos de desafios a serem sobrepujados, esses primos pobres participam e demonstram uma capacidade de reduzir o outrora afã hegemônico dos primos ricos. Sem titubear, o mundo não poderá mais ser visto, segundo a tábua rasa européia e americana.
Nessa linha de raciocínio, o Brasil, malgrado tenha logrado inafastáveis alterações nas plataformas sociais e econômicas, nos últimos dez anos, não pode fenecer em dois bolsões, ou seja, dos incluídos e excluídos, de acomodar primos ricos e pobres.
Eis, então, uma pauta a ser debulhada, com seriedade e sinceridade, diga-se de passagem, e tendo o seu encetar, a partir das eleições Municipais de 2012.
Quem não se lembra do famoso e antológico quadro humorístico ‘’do primo rico e do primo pobre’’?
Faz-se notar, interpretado por grandiloqüentes representantes da teledramaturgia; enquanto o primo rico decantava toda a opulência de uma vida abastada, o pobre desabafava as suas mazelas.
Valho-me dessa ilustração para pontuar o famigerado contexto ora presente na Europa e nos Estados Unidos.
É bem verdade, torna-se de bom alvitre ponderar com cautela e sobriedade, até para evitarmos temerárias projeções de uma desgraça globalizada.
Não dá para negar, ou tampar o sol com a peneira, as engrenagens econômicas dos considerados países ricos, aqui intitulados de primos ricos, tem enfrentado as agruras de um processo endêmico de recessões e de irrisório ciclo de mudanças profícuas, com destaque ao âmbito econômico.
Sem titubear, a malha de integração da União Européia, representada por determinados atores munidos com as capacidades de ditar as regras, caso da Alemanha, por exemplo, tentam arrefecer ou, melhor dito, estancar, mesmo que seja parcialmente, a sangria de coadjuvantes na eminência de adentrarem num estado irreversível de moratória ou, no mais escancarado português, de quebra.
Indo a terra do Mickey e companhia ilimitada, os efeitos e os desfechos convulsivos da ruptura econômica, induvidosamente, acarretado pela desídia política e pela cupidez desenfreada de investidores sem mensurar os impactos de sórdidas e periclitantes manipulações do sistema.
A grosso modo, a crise eclodida em 2008 irradiou e continua a irradiar pesarosas taxas de desempregados, recessões, desaceleração econômica e uma sensação de desesperança fuliginosa no ar. Tanto de um quanto de outro lado, o soar por dias melhores ainda encontra respaldo.
Agora, os primos pobres devem ser dito, nem todos tão pobres assim, devido ao fato de que alguns são vistos como debutantes de participarem de uma feitura na composição da história política, econômica e bélica.
Basta atentarmos para os emergentes – ‘’China, Índia, Brasil e Rússia, cujas vozes são captadas e toleradas’’.
É bem verdade, os denominados emergentes aspiram e não mais ser menosprezados como o fiel da balança, dentro do cenário de uma realidade, cada vez mais, globalizada.
Cumpre salientar, no entanto a expressão que nem tudo são flores e, mormente vertiginosas transformações, esses primos ainda enfrentam os estigmas de uma corrupção entranhada nos intestinos das instâncias públicas, o desafio de partirem a direção de uma contundente revolução de justiça, isonomia, dignidade e equilíbrio social.
Aliás, observa-se, eqüidistantes das panacéias de lideranças populistas sobre o verniz de promessas messiânicas e mirabolantes, os alvos de soerguerem uma democracia factível e não somente procedimentalista e mumificada por retóricas.
Afinal de contas, o binômio ‘’liberdades publicas e individuais’’ perpassam por deliberações e respostas efetivas em prol do ser humano. Deveras, abrir os olhos para a complexidade de parcelas avultantes de excluídos e esquecidos e, tetricamente, maquiados por medidas políticas oportunísticas.
Mesmo diante de todos esses mosaicos de desafios a serem sobrepujados, esses primos pobres participam e demonstram uma capacidade de reduzir o outrora afã hegemônico dos primos ricos. Sem titubear, o mundo não poderá mais ser visto, segundo a tábua rasa européia e americana.
Nessa linha de raciocínio, o Brasil, malgrado tenha logrado inafastáveis alterações nas plataformas sociais e econômicas, nos últimos dez anos, não pode fenecer em dois bolsões, ou seja, dos incluídos e excluídos, de acomodar primos ricos e pobres.
Eis, então, uma pauta a ser debulhada, com seriedade e sinceridade, diga-se de passagem, e tendo o seu encetar, a partir das eleições Municipais de 2012.
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