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Palavra do leitor

Rubem Alves pensa, o outro remoe velharias

Todos absolutos são relativos no caos. A lorpa teológica do maranhense é infame e por si só já condenaria o artigo: no lugar de atravessar fronteiras, quis estabelecer linhas divisórias estreitas. Nos comentários, o ‘deus’ (de Eudes) não pode ser colocado em ‘situações estranhas’. É anêmico.

Se tanto, Eudes arrogaria a si o papel de sátrapa da divindade e defensor da fé. Desceu a borduna em Rubem Alves: ‘deus’ o ‘incomodaria’, alega.

O evangélico em geral tende à autoconfiança. Negligenciando verdades sobre a vida e os fatos, garroteia sociologia, antropologia e reduz a história a um monturo de fatos convenientemente justapostos. São banais, dão a si troféus de ‘1,99’. Carecendo de relevância, alimentam altivez e fazem isso criticando o ‘outro’. Terão que comer poeira para chegar lá!

Quando azeitam o Holocausto ou plagiam Ahmadinejad, costumam apontar o sofrimento de outros povos ao longo da história e arrotam: ainda que o Holocausto tenha acontecido, os Judeus não foram ou não são os únicos a sofrer.

Quem marcha por essa ilharga rebaixa a fealdade do Holocausto em vez de elevar a feiúra dos outros crimes. É o que faz o artigo ao igualar milhões de mortos com um grupo de ‘amargurados’ e a pergunta fatal.

Licença teológica em ultraconservadores é truque que não serve nem para testar encanador em reforma de banheiro. Teológica, sim. Não comentaria o artigo na base do charme e simpatia. Há ali azedume anti-semita. É oligofrênico. Não gostara do arrazoado do Rubem, logo lhe aflorou brotoejas teológicas a afetar-lhe o miolo mole.

Metido em palavreado sacripanta na tese, afanando ao outro que do alto do 11º andar via o rombo de uma teologia ultraconservadora furada a defender o ‘deus-ponta-de- lápis’, melindrou-se o maranhense e correu assumir o lugar de guardião da fé. Esqueceu o doutor em teologia, psicanalista, ex-professor na UNICAMP, amante de uma boa cozinha, contador de estórias para crianças, jornalista, livros.

A doidivana do Norte resolveu peitá-lo no tópico em que não é perito. Confundiu direito de resposta com fuleiragem jornalística. É da área.

Há artigos estúpidos ou desonestos. Esse conspurca o primeiro e se encaixa no segundo. Comparou o Holocausto a ‘judeus amargurados’. Revelou estupidez (exala é anti-semitismo) tortuosa de saberes (misturou jabuticaba com jamelão só porque os dois são frutos) com distorção histórica.

Soltem aí uma coca-cola, gelo-e-limão para o parlapatão literário! Vai ter que sorver muito conhecimento para hidratar a massa cinzenta diante da ‘vaca sagrada’ que faz escola há anos!

Incomoda ao Rubens o que diz o ‘rapaz’ no ULTIMATO? Presumo que não; mas aporrinha ao ‘moço’ do Maranhão o que ‘ele’ acha que amofina o vetusto Alves em sabedoria teológica! Não tem cacife.

Esses pavões evangélicos do sindicalismo teológico têm cara de pelegos, jeito de pelegos, pensamento de pelegos e são mesmo pelegos da fé! Precisa-se de pouca ciência para descobrir o que lhes vai ao íntimo porque são, rigorosamente, o que parecem ser!
Não bastasse que 27 de Janeiro fosse o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, eis que pintam os primeiros ‘baba-ovo’ a apoiar-lhe. Terão passado manteiga em pão crocante para sentir o macio da baba teológica do artigo de Eudes?

Nosso autor faz geometria teológica vaga e ‘descobre’ um dogma como alguém que pinta um quadro pensando emplacá-lo à pinacoteca teológica. Julga-se trapezista da linguagem crítica do outro, mas no dia em que acha que voa, esborracha.

Representante daquele rincão brasileiro honrado onde a população politicamente espoliada tem a ‘vaca sagrada’ de uma Madre Superiora disposta a fazer qualquer negócio lucrativo para continuar a prestar inestimáveis serviços à ‘famiglia’ como manda-chuva perpétuo da ‘Casa do Espanto’ na capital maranhense, enxerga aqui uma oportunidade como a tragédia anunciada para locupletar idéias, mas às avessas. E obra!

Ofende afirmar que Rubens é ‘vaca sagrada’? Não. Mas a crítica à ‘vaca sagrada’ tirando aqui seu ‘deus’ (o do Eudes) da reta, mostra que a teodicéia do maranhense é irrelevante ao bater de frente com outro: Rubem ousou enfrentar o ‘deusinho’ fajuto de Eudes ao tentar impor a ditadura de seu ‘deus’ (o de Eudes), achando que este jamais poderia ser posto em ‘situações estranhas’ por conta de sua (a de Eudes) visão especialíssima (‘deus ponta de lápis’). Seu ‘deus’ precisa dissimular-se diante da tragédia!

O raciocínio de Eudes aplicado ao artigo de Rubem Alves é o mesmo de todos que acreditam em ‘eugenia’ teológica para salvar a ‘divindade’. Alimenta-lhes o ranço no outro por suposta ética e ‘solução final’ teológica.

Eu não fiz ilação. Seu ‘deusinho’ de estimação é só ‘deusinho’ e ‘estimação’ mesmo. A ‘vaca sagrada’ Rubem Alves teve a coragem e audácia de olhar para o fato (catástrofe) e admitir que tem alguma coisa que não bate com a teodicéia tradicional.

Você, todavia, preferiu ir de CDF, a odiosa Congregatio pro Doctrina Fidei da Idade Média.
P - RN
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