Palavra do leitor
- 08 de agosto de 2022
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Roupas no varal
Hoje amanheceu chovendo depois uma longa estiagem, ou de uma seca que durou um bom tempo. A chuva sempre trás um ar diferente, uma outra perspectiva que podemos sentir e ver na natureza. A chuva tem um significado que vai além daquilo que vemos e sentimos. Chuva fala de benção e de renovação na natureza muitas vezes ressequida, com perda de vidas onde as plantas praticamente desaparecem ficando apenas as sua raízes em suas diferentes matizes. O ser humano chega a sonhar com a chuva e quando ela cai há festa, alegria e gratidão. Quando falamos em seca, em sol e em chuva eu me lembro de roupas no varal, pois quando chove a lavadeira tem que improvisar algum lugar, algum varal para a roupa secar. Apesar do transtorno, a chuva é sempre bem vinda, pois ela traz saúde às plantas e também ao homem, pois o ar seco prejudica sensivelmente. Sempre gostei de ver as roupas no varal bailando ao vento com suas cores e as suas formas diferentes. Criança gosta disto e eu fui uma criança que gostava de apreciar tudo e sempre fui um amante da natureza. Sol e chuva, relâmpagos, trovoadas e até raios são sinais claros da natureza falando e mostrando a sua força e o seu poder. Eu ficava ouvindo tudo e imaginando o que era realmente aquilo. A chuva caía abundante, os rios se enchiam, a água tomava conta das plantações ribeirinhas, as enchentes tomavam conta de tudo, depois o sol se abria e aos poucos a vida voltava ao normal. A gente plantava arroz, fazia o viveiro e depois plantava as mudas dentro d´água, muitas vezes a gente se ajoelhava dentro da água para plantar a muda. Eu era um adolescente e ajudava naquilo que eu podia, mas o serviço efetivamente era feito pelos adultos. Hoje amanheceu chovendo e eu me lembrei daquele tempo e do quanto a chuva é importante. A chuva é também uma metáfora, pois ela representa benção na vida do crente. Há um hino antigo que diz assim: "Chuvas de bênçãos teremos, é a promessa de Deus. Tempos benditos veremos, chuvas rogamos a Deus. Chuvas de bênçãos, chuvas de bênçãos dos céus, gotas benditas só temos, chuvas rogamos a Deus". Precisamos dessa chuva em nossa vida. A Bíblia fala muito de chuva em todos os sentidos. Houve uma época em que havia seca em Israel, durante muito tempo não choveu, os animais morreram, a terra não produzia, não havia alimento, ou havia escassez de alimento. O povo clamava e lamentava e a voz do povo chegou aos ouvidos do profeta Elias o qual orou a Deus no Monte Carmelo pedindo chuva. Curvado ao pó o profeta orou e depois mandou o seu servo olhar no horizonte para ver se havia algum sinal de chuva. O servo do profeta se levantou olhou o horizonte distante e viu uma nuvem em forma de u"a mão, voltou e falou com o profeta. Elias entendeu o sinal de Deus, pois aquela nuvem era a mão de Deus anunciando que viria uma chuva abundante. E a chuva caiu, pois Deus ouviu a oração do profeta. Imagino que muita gente correu para se preparar, pois a chuva em breve ia cair, muita gente recolheu as roupas do varal e se preparou porque quando Deus envia um sinal no céu Ele manda chuva e Ele manda chuva com abundância. A terra se refez, a seca acabou, a terra voltou a produzir e os animais se alimentaram e também se reproduziram em função daquela chuva que Deus mandou. Sempre quando vejo roupas no varal eu olho pro céu e fico atento porque sei que a qualquer pode se formar uma chuva e molhar a roupa que já está quase seca. Vendo esse espetáculo no varal com roupas diferentes e coloridas eu escrevi um simples poema que agora vou compartilhar:
ROUPAS NO VARAL
O vento bate nas roupas
brincando pra lá e pra cá.
Bailando as roupas se entregam
ao toque do vento amigo
que fica assim a brincar.
As roupas parecem crianças
brincando sem nada entender,
apenas brincam ao vento,
assim sem nada saber.
O vento parece um menino
feliz no espaço a correr.
A vida a tudo assiste
com seu jeito às vezes triste.
O vento brinca sem medo,
sem dó e também sem segredo.
Enquanto o poeta assiste
o vento assim a bailar
olhando então não resiste
e escreve esses versos no ar.
Cícero Alvernaz (autor) 20-06-2018.
Tem um hino que diz assim: "No espaço cai a chuva lentamente, no céu um arco-íris multicor. Em oração subindo ao infinito e a chuva vai caindo em meu favor. Além das montanhas vejo o céu dourado onde o sol despede o viajor. Deus mandou a chuva, muito obrigado meu eterno Deus, meu Criador".
ROUPAS NO VARAL
O vento bate nas roupas
brincando pra lá e pra cá.
Bailando as roupas se entregam
ao toque do vento amigo
que fica assim a brincar.
As roupas parecem crianças
brincando sem nada entender,
apenas brincam ao vento,
assim sem nada saber.
O vento parece um menino
feliz no espaço a correr.
A vida a tudo assiste
com seu jeito às vezes triste.
O vento brinca sem medo,
sem dó e também sem segredo.
Enquanto o poeta assiste
o vento assim a bailar
olhando então não resiste
e escreve esses versos no ar.
Cícero Alvernaz (autor) 20-06-2018.
Tem um hino que diz assim: "No espaço cai a chuva lentamente, no céu um arco-íris multicor. Em oração subindo ao infinito e a chuva vai caindo em meu favor. Além das montanhas vejo o céu dourado onde o sol despede o viajor. Deus mandou a chuva, muito obrigado meu eterno Deus, meu Criador".
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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