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Palavra do leitor

Rompimento com o passado!

Rompimento, ruptura, separação, afastamento, abandono, quebra, queda, desabamento, esquecimento são palavras que podem levar-me, nas próximas linhas, a rumos os mais diversos.

Separação do passado, vivendo melhor o hoje, visando um futuro mais promissor, menos pesado, menos desconfortável; não posso deixar de admitir que cometi erros; não erros graves, pela graça de Deus, mas que mudaram vidas, além da minha.

Abandono de um sonho sadio visando outro, supostamente, melhor; abandono de relações pessoais sempre trazem dissabores, infelicidade, desamor, quiçá até ódio.

Quase quebra de princípios que me são caros: verdade, fidelidade, lealdade, respeito, sinceridade; realmente a quebra concorre para desapontamento, infelicidade, sofrimento, saudades, perda de sonhos, planos desfeitos.

Queda do nível de palavras amenas, diálogos felizes, alegres, puros para palavras inadequadas, pesadas, duras; [essa queda] ocasiona afastamentos praticamente definitivos, permanentes, até imperdoáveis.

Dediquei toda a minha vida de trabalho, de administração de serviços e pessoas a uma postura dura, inflexível a ponto de o dono da empresa, em conversa com um amigo comum, ao se referir a mim, dizer: "exigente!"

Um elogio, creio, por vir da pessoa mais exigente com quem tive relacionamentos profissionais, até porque, na posição dele, se não levasse as coisas com rigor, firmeza e seriedade, fracassaria.

Sonhei com Medicina e Teologia; por ter que trabalhar cedo [aos 14 anos] para pagar meus estudos; cursei Contabilidade e Direito que muito contribuíram para minha rápida ascensão profissional.

Não posso negar, pois, que machuquei sentimentos, que causei ferimentos em algumas pessoas com as quais mantive relacionamento profissional e, até, pessoal.

Esse é o rompimento que sempre procurei: de atos, de fatos, de posturas, de palavras, de decisões, de procedimentos; é ruptura de acontecimentos inadequados, não rompimento com pessoas, coadjuvantes de tais episódios.

Pelo contrário, tenho procurado resgatar amizades, relacionamentos que ficaram para trás, nas veredas da vida; não há justificativas para o não relacionamento social e cristão, por exemplo, com a ex-esposa de um irmão, de um primo, de um filho.

Não quer isso dizer, se pudesse começar de novo, que seria um administrador "Laissez faire", que seria flexível, que seria uma pessoa incorreta nos atos profissionais, familiares, sociais; seria, sim, menos exigente, mais maleável, mas visando sempre acertar em todos os aspectos da vida, com seriedade.

"Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o com o melhor de tuas forças" (Eclesiastes 9. 10).

"E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (I Coríntios 5. 17).

Tenho, também, citado em meus artigos, a importância que dou hoje ao viver a Palavra, que me é clara: "Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" (I Coríntios 10.31).

Não tenho dúvida que seria muito melhor do que fui, muito melhor do que realizei, pois eu não comprometeria a glória de Deus com atitudes menos cristãs.

Reafirmo o que disse em textos anteriores, sobre a determinação do Senhor Jesus a respeito de amar incondicionalmente:

"Continua a Palavra afirmando que quando o Senhor Jesus voltar ‘se houver ciência, passará; havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão’; e conclui: "Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor" (I Coríntios 13. 8-13).

Sim, o maior e mais importante é o amor e o Senhor Jesus deixou isso muito claro, quando perguntado: "Mestre, qual é o grande mandamento da lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas" (Mateus 22. 36-40).

Parece que a questão termina aqui, amar a Deus e amar ao próximo; mas quem é o próximo?

Seria o irmão de sangue ou ainda o irmão na fé, ou ainda os amigos da escola ou do trabalho?

Disse o Senhor Jesus: "Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos" (Mateus 5. 43-45).

Percebamos que as determinações do Senhor Jesus são muito firmes, não há alternativas ao amor; temos que amar a Deus sobre todas as coisas, ao próximo como amamos a nós mesmos; e o próximo não é só o irmão biológico, o amigo da escola ou do trabalho; o próximo é, inclusive, o que se diz nosso inimigo, aquele com o qual as relações estão cortadas, nossas "vítimas" do passado.

Oh! quão bom e agradável que os irmãos vivam unidos (Salmos 133.1).

Pense nisto!
São Paulo - SP
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