Palavra do leitor
- 17 de janeiro de 2021
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Riso Amniótico
"Ai de vós, que estais agora fartos! Porque vireis a ter fome. Ai de vós, que agora rides! Porque haveis de lamentar e chorar" (Lc 6.25).
No contexto existencial digladiam-se antíteses, contrastes, incertezas, mudanças etc. Observa-se um flutuar intermitente que apresenta variações, devido à volubilidade que oscila entre sombra e luz, e desta com as trevas, como pêndulo na vaga contemplação possível das almas cuja "autonomia" tem performance de roldana louca, por sua imprevisibilidade, incontinência e inconstância.
O que intriga a inteligência é que há um perfil "humano" que julga-se no direito de zombar e desdenhar dos que encontram-se presos em diferentes modalidades da mesma engrenagem. Estranhamente os que "desfrutam" do aconchego do galinheiro zombam dos que encontram-se "bem tratados" nos chiqueiros, e que estes debochem dos que gozam "liberdade", em diferentes invernadas. Portanto, os que se encontram no canil deveriam ponderar também sobre sua situação.
Ora considerando que todos de igual forma, enquanto nas jurisdições e domínio do mundo-engrenagem, encontram-se de alguma maneira presos em seu mecanismo, parece pouco sensato, o tendéu inconsequente que zomba da própria desgraça, da alheia e do infausto destino da raça; entretanto, contra esta modalidade de "racismo" não se ouve protestos, tampouco se elaboram leis, de maneira que não há transgressão em praticar, porém uma soturna e insana satisfação, consentida veladamente pelos "senhores" do mundo. Afinal, deliciam-se como imperadores romanos que valiam-se da estupidez dos gladiadores escravos, que derramavam o próprio sangue para delírio da massa, e daqueles tiranos.
Parece que paralelo à pandemia, o mundo está infectado com a síndrome de "Babe" o porquinho atrapalhado, cujo enredo revela uma crise de identidade que no psicológico coletivo tem desdobramentos vários, entretanto neste caso, o animal que fora criado como gado tenta provar para seu dono que podia ser um "Pastor Alemão". No filme é engraçado, entretanto na vida, pode ser literalmente; desgraçado.
No enredo da película a justificativa alegada para tal anomalia era uma questão de "sobrevivência" afinal, o patético babe, não queria figurar assado na ceia de Natal, com uma maçã na boca…! Catedrático, melodramático, enigmático, porém lunático-despótico; coisa decorrente da ingestão de certo líquido amniótico.
Babe não se enquadra no socialmente aceito, e sob esta sutileza e o disfarce de fábula induz à revolta contra os padrões, princípios e fundamentos. Assim travestido de tonto sortudo e inteligente exerce o sacerdócio do culto à natureza, e ainda, em sua polivalência pretextando combater indiferenças incentiva anomalias, subversão e transgressão de limites.
Não é coisa de somenos que após o aparecimento do sinistro Babe e congêneres surgisse aquele perfil que sente-se no "corpo errado", e todos os desdobramentos dessa paranoia. Tudo transcorria dentro dos padrões naturais na fazenda, onde cada bicho tinha papel distinto, entretanto, Babe passa "sofrer" com a zombaria dos outros animais, por não se enquadrar no que é socialmente aceito, e sob este embuste abre caminho para aberrações tipo: "Querida estiquei o bebê...!"
Sob roupagem de fábula alguns bichos antropomórficos "superaram" a espécie que desejaram pertencer, e no final, são plenamente recompensados por todo o sofrimento da "não aceitação" que enfrentaram. Patético, psicodélico, porém, não menos diabo-ético. Analogicamente os donos da "fazenda" planetária, no decurso de décadas apresentaram ao mundo muitas subversões aparentando ingenuidade de um leitãozinho patético, porém pregando a revolta contra princípios e valores, para estabelecer o caos, visando o grande reset global, como "solução".
Estes algozes forjaram desde a era dos filósofos, que jamais conseguiram harmonia ideológica, diferentes ideologias, religiões, partidos e congêneres para disseminar ódio e conflitos generalizados. Em meio a este pandemônio, a tragicomédia exibe o cúmulo da estupidez, cuja cena revela debates, críticas, disputas, ódio e guerras entre escravos e prisioneiros da mesma masmorra global, onde cada um luta para se destacar. Afinal, que diferença faz ser líder ou comandado, uma vez que todos estão condenados? Que evolução ao antropomorfismo animal!
O único meio de sair deste cárcere denominado mundo é através da morte de Cristo, entretanto, os prisioneiros escarnecem do caminho da salvação e bem aventurança Eterna. Afinal, como diz a estrofe cantada no fundo do poço: "eu não sou besta pra tirar onda de herói, sou vacinado sou cowboy, cowboy, fora da lei…" Uh huh..! Eis o perfil das lideranças populares.
Portanto, a toda diversão alienada, a todo todo o riso inconsequente e todo e a todo sarcasmo contra o bom caminho diz o Senhor Eterno, o verdadeiro Dono da fazenda e do universo: "Ai de vós, os que estais agora fartos! Porque vireis a ter fome. Ai de vós, os que agora rides! Porque haveis de lamentar e chorar" (Lc 6.25).
No contexto existencial digladiam-se antíteses, contrastes, incertezas, mudanças etc. Observa-se um flutuar intermitente que apresenta variações, devido à volubilidade que oscila entre sombra e luz, e desta com as trevas, como pêndulo na vaga contemplação possível das almas cuja "autonomia" tem performance de roldana louca, por sua imprevisibilidade, incontinência e inconstância.
O que intriga a inteligência é que há um perfil "humano" que julga-se no direito de zombar e desdenhar dos que encontram-se presos em diferentes modalidades da mesma engrenagem. Estranhamente os que "desfrutam" do aconchego do galinheiro zombam dos que encontram-se "bem tratados" nos chiqueiros, e que estes debochem dos que gozam "liberdade", em diferentes invernadas. Portanto, os que se encontram no canil deveriam ponderar também sobre sua situação.
Ora considerando que todos de igual forma, enquanto nas jurisdições e domínio do mundo-engrenagem, encontram-se de alguma maneira presos em seu mecanismo, parece pouco sensato, o tendéu inconsequente que zomba da própria desgraça, da alheia e do infausto destino da raça; entretanto, contra esta modalidade de "racismo" não se ouve protestos, tampouco se elaboram leis, de maneira que não há transgressão em praticar, porém uma soturna e insana satisfação, consentida veladamente pelos "senhores" do mundo. Afinal, deliciam-se como imperadores romanos que valiam-se da estupidez dos gladiadores escravos, que derramavam o próprio sangue para delírio da massa, e daqueles tiranos.
Parece que paralelo à pandemia, o mundo está infectado com a síndrome de "Babe" o porquinho atrapalhado, cujo enredo revela uma crise de identidade que no psicológico coletivo tem desdobramentos vários, entretanto neste caso, o animal que fora criado como gado tenta provar para seu dono que podia ser um "Pastor Alemão". No filme é engraçado, entretanto na vida, pode ser literalmente; desgraçado.
No enredo da película a justificativa alegada para tal anomalia era uma questão de "sobrevivência" afinal, o patético babe, não queria figurar assado na ceia de Natal, com uma maçã na boca…! Catedrático, melodramático, enigmático, porém lunático-despótico; coisa decorrente da ingestão de certo líquido amniótico.
Babe não se enquadra no socialmente aceito, e sob esta sutileza e o disfarce de fábula induz à revolta contra os padrões, princípios e fundamentos. Assim travestido de tonto sortudo e inteligente exerce o sacerdócio do culto à natureza, e ainda, em sua polivalência pretextando combater indiferenças incentiva anomalias, subversão e transgressão de limites.
Não é coisa de somenos que após o aparecimento do sinistro Babe e congêneres surgisse aquele perfil que sente-se no "corpo errado", e todos os desdobramentos dessa paranoia. Tudo transcorria dentro dos padrões naturais na fazenda, onde cada bicho tinha papel distinto, entretanto, Babe passa "sofrer" com a zombaria dos outros animais, por não se enquadrar no que é socialmente aceito, e sob este embuste abre caminho para aberrações tipo: "Querida estiquei o bebê...!"
Sob roupagem de fábula alguns bichos antropomórficos "superaram" a espécie que desejaram pertencer, e no final, são plenamente recompensados por todo o sofrimento da "não aceitação" que enfrentaram. Patético, psicodélico, porém, não menos diabo-ético. Analogicamente os donos da "fazenda" planetária, no decurso de décadas apresentaram ao mundo muitas subversões aparentando ingenuidade de um leitãozinho patético, porém pregando a revolta contra princípios e valores, para estabelecer o caos, visando o grande reset global, como "solução".
Estes algozes forjaram desde a era dos filósofos, que jamais conseguiram harmonia ideológica, diferentes ideologias, religiões, partidos e congêneres para disseminar ódio e conflitos generalizados. Em meio a este pandemônio, a tragicomédia exibe o cúmulo da estupidez, cuja cena revela debates, críticas, disputas, ódio e guerras entre escravos e prisioneiros da mesma masmorra global, onde cada um luta para se destacar. Afinal, que diferença faz ser líder ou comandado, uma vez que todos estão condenados? Que evolução ao antropomorfismo animal!
O único meio de sair deste cárcere denominado mundo é através da morte de Cristo, entretanto, os prisioneiros escarnecem do caminho da salvação e bem aventurança Eterna. Afinal, como diz a estrofe cantada no fundo do poço: "eu não sou besta pra tirar onda de herói, sou vacinado sou cowboy, cowboy, fora da lei…" Uh huh..! Eis o perfil das lideranças populares.
Portanto, a toda diversão alienada, a todo todo o riso inconsequente e todo e a todo sarcasmo contra o bom caminho diz o Senhor Eterno, o verdadeiro Dono da fazenda e do universo: "Ai de vós, os que estais agora fartos! Porque vireis a ter fome. Ai de vós, os que agora rides! Porque haveis de lamentar e chorar" (Lc 6.25).
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