Palavra do leitor
- 02 de janeiro de 2012
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Retrospectiva 2011
Especialmente na ultima semana do ano, inúmeros canais de televisão apresentaram a síntese do que aconteceu em 2011. Desde que me recordo o resumo das noticias no final de cada ano, parece seguir uma redundância de fatos e acontecimentos – violência, injustiça, renascimento, destruição, calamidade, perplexidade, insegurança, e esperança. Diante do que pude acompanhar de longe ou de perto durante o ano de 2011, algumas lições eu levo para o próximo ano – 2012:
Mais uma vez, acompanhei a fragilidade característica de todo mortal, por maior que seja o seu significado ou posição entre os homens, quando chegou a noticia de que personalidades como Hugo chaves, Lula, Reynaldo Ggianecchini estavam com câncer, me lembrei da expressão do salmista que disse – "O homem é semelhante à vaidade; os seus dias são como a sombra que passa". Sl 144.4
Tive a estranha sensação de ver saindo de cena um ídolo nacional – Ronaldo Fenomeno, enquanto que, ao mesmo tempo entrava um novo ícone – Neymar, revelando com isto, mais uma vez, a necessidade que as pessoas tem de reciclar os seus ícones e ídolos na eterna pateticidade do culto a personalidade humana.
Presenciei o aumento da influência do movimento evangélico na sociedade – lideres em programas de televisão, cantores gospel em principais eventos de emissoras de TV, políticos evangélicos em diversos segmentos da sociedade, mas de contrapartida, para minha tristeza não consegui encontrar em meio a tudo isso a mensagem de arrependimento, salvação e conteúdo genuíno do evangelho de Cristo Jesus.
Surpreendi-me ao ver, mais uma vez, a vida se refazendo incrivelmente quando as portas da escola municipal Tasso da Silveira em realengo no Rio de Janeiro, abriram-se novamente, depois do massacre que contabilizou 13 crianças mortas por um assassino desalmado e cruel.
Conscientizei-me outra vez, de que, o problema da humanidade não são os governos, a economia ou a política, porque se fosse, com a entrada de Barack Obama e a morte de Bin Laden, o mundo teria ficado melhor, mas tudo continua a mesma coisa, porque o problema não é a liderança política, mas o pecado que desagrega a vida e escraviza o homem.
Tive a certeza mais uma vez, de que, a vida não é fácil quando acompanhei as enchentes e deslizamentos na região Serrana do Rio de Janeiro, onde centenas de pessoas morreram e milhares ficaram desabrigadas, mas também, tive a convicção de que a vida vale a pena quando acompanhei centenas de pessoas ajudando aqueles que precisam com urgência naquele momento de uma mão amiga.
Fiquei escandalizado com alguns dados da corrupção no Brasil, onde o gasto em corrupção é estimado entre 41 bilhões e 69 bilhões por ano, sendo que, com esse dinheiro daria para construir três milhões de moradias, os leitos nos hospitais dobrariam, e o aumento de matriculas em escolas púbicas aumentariam 47%. Senti-me envergonhado, impotente e perplexo diante dessas informações. Imaginei o que seria o Brasil livre dessa corrupção.
Entristeci-me, outra vez, com a desigualdade social, onde alguns ganham salários de dezenas de milhões e chegam a gastar 100 mil reais com um relógio rolex, e pagam 5 mil reais por uma dose de whisky, enquanto que, milhões de brasileiros ganham salário mínimo de R$ 545,00.
Acompanhei o sofrimento de pessoas piedosas, integras e retas que foram acometidas por sofrimentos indizíveis, ao mesmo tempo em que vi pessoas corruptas, insensíveis e cruéis obterem lucros e acumularem bens – lembrando-me do salmo que diz – "Vi o ímpio com grande poder espalhar-se como a árvore verde na terra natal." Sl 37.35
Tive a convicção, de que, a esperança da Igreja – a redenção integral com a vinda de Cristo buscando seu povo está mais próxima, não apenas pelo fato do tempo ter avançado, mas pelos sinais, comportamento e convulsão das nações.
Concordei novamente com o pregador do livro de Eclesiastes que disse – “…nada há de novo debaixo do sol.” Ec. 1.9. Na essência não vi nada de novo debaixo do sol, tudo novamente esteve atrelado aos mesmos sentimentos, convicções, loucuras e ideologias que sempre habitaram o coração dos homens.
Senti os impactos de um mundo que a cada instante é influenciado pelas vibrações das mudanças no seu eixo, conduta e direção. Transformando esse momento em uma mistura de expectativa, medo e algum resquicio de esperança. De modo que, todas as vezes que, essas vibrações atingiram o meu coração, meu porto seguro outra vez foi a fé, a esperança e a palavra de Deus.
Experimentei decepções, realizações, frustrações, conquistas, erros, acertos – amei, me arrependi, pedi perdão, abracei, evitei, me precipitei, ganhei, perdi, de modo que, 2011 está indo embora, mas fica a boa e agradável sensação de que em mais um ano experimentei da VIDA.
Inicio 2012 procurando sincronizar mais uma vez o meu coração naquilo que agrada o meu Deus, lutando contra as pulsões que sacodem o mundo atualmente, para não perder a boa consciência da fé e a esperança.
Mais uma vez, acompanhei a fragilidade característica de todo mortal, por maior que seja o seu significado ou posição entre os homens, quando chegou a noticia de que personalidades como Hugo chaves, Lula, Reynaldo Ggianecchini estavam com câncer, me lembrei da expressão do salmista que disse – "O homem é semelhante à vaidade; os seus dias são como a sombra que passa". Sl 144.4
Tive a estranha sensação de ver saindo de cena um ídolo nacional – Ronaldo Fenomeno, enquanto que, ao mesmo tempo entrava um novo ícone – Neymar, revelando com isto, mais uma vez, a necessidade que as pessoas tem de reciclar os seus ícones e ídolos na eterna pateticidade do culto a personalidade humana.
Presenciei o aumento da influência do movimento evangélico na sociedade – lideres em programas de televisão, cantores gospel em principais eventos de emissoras de TV, políticos evangélicos em diversos segmentos da sociedade, mas de contrapartida, para minha tristeza não consegui encontrar em meio a tudo isso a mensagem de arrependimento, salvação e conteúdo genuíno do evangelho de Cristo Jesus.
Surpreendi-me ao ver, mais uma vez, a vida se refazendo incrivelmente quando as portas da escola municipal Tasso da Silveira em realengo no Rio de Janeiro, abriram-se novamente, depois do massacre que contabilizou 13 crianças mortas por um assassino desalmado e cruel.
Conscientizei-me outra vez, de que, o problema da humanidade não são os governos, a economia ou a política, porque se fosse, com a entrada de Barack Obama e a morte de Bin Laden, o mundo teria ficado melhor, mas tudo continua a mesma coisa, porque o problema não é a liderança política, mas o pecado que desagrega a vida e escraviza o homem.
Tive a certeza mais uma vez, de que, a vida não é fácil quando acompanhei as enchentes e deslizamentos na região Serrana do Rio de Janeiro, onde centenas de pessoas morreram e milhares ficaram desabrigadas, mas também, tive a convicção de que a vida vale a pena quando acompanhei centenas de pessoas ajudando aqueles que precisam com urgência naquele momento de uma mão amiga.
Fiquei escandalizado com alguns dados da corrupção no Brasil, onde o gasto em corrupção é estimado entre 41 bilhões e 69 bilhões por ano, sendo que, com esse dinheiro daria para construir três milhões de moradias, os leitos nos hospitais dobrariam, e o aumento de matriculas em escolas púbicas aumentariam 47%. Senti-me envergonhado, impotente e perplexo diante dessas informações. Imaginei o que seria o Brasil livre dessa corrupção.
Entristeci-me, outra vez, com a desigualdade social, onde alguns ganham salários de dezenas de milhões e chegam a gastar 100 mil reais com um relógio rolex, e pagam 5 mil reais por uma dose de whisky, enquanto que, milhões de brasileiros ganham salário mínimo de R$ 545,00.
Acompanhei o sofrimento de pessoas piedosas, integras e retas que foram acometidas por sofrimentos indizíveis, ao mesmo tempo em que vi pessoas corruptas, insensíveis e cruéis obterem lucros e acumularem bens – lembrando-me do salmo que diz – "Vi o ímpio com grande poder espalhar-se como a árvore verde na terra natal." Sl 37.35
Tive a convicção, de que, a esperança da Igreja – a redenção integral com a vinda de Cristo buscando seu povo está mais próxima, não apenas pelo fato do tempo ter avançado, mas pelos sinais, comportamento e convulsão das nações.
Concordei novamente com o pregador do livro de Eclesiastes que disse – “…nada há de novo debaixo do sol.” Ec. 1.9. Na essência não vi nada de novo debaixo do sol, tudo novamente esteve atrelado aos mesmos sentimentos, convicções, loucuras e ideologias que sempre habitaram o coração dos homens.
Senti os impactos de um mundo que a cada instante é influenciado pelas vibrações das mudanças no seu eixo, conduta e direção. Transformando esse momento em uma mistura de expectativa, medo e algum resquicio de esperança. De modo que, todas as vezes que, essas vibrações atingiram o meu coração, meu porto seguro outra vez foi a fé, a esperança e a palavra de Deus.
Experimentei decepções, realizações, frustrações, conquistas, erros, acertos – amei, me arrependi, pedi perdão, abracei, evitei, me precipitei, ganhei, perdi, de modo que, 2011 está indo embora, mas fica a boa e agradável sensação de que em mais um ano experimentei da VIDA.
Inicio 2012 procurando sincronizar mais uma vez o meu coração naquilo que agrada o meu Deus, lutando contra as pulsões que sacodem o mundo atualmente, para não perder a boa consciência da fé e a esperança.
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