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Os tipos e figuras do Antigo Testamento de tão claros nos cobram a obviedade em nossa era. Incrível como tanta informação permanece velada por força das conveniências ou por grave negligência.

Todos percebem que a sabedoria de Salomão não foi capaz de evitar a ruína do reino. Tomando esse tipo Paulo nos revela os tesouros da sabedoria e do conhecimento (Cl 2:2-3) partilhados no Reino que Deus edifica hoje.

O apóstolo no encargo de levar a Igreja em Corinto à unidade tocou incisivamente a questão da divisão (1:10). Embora seja uma palavra em desuso, o termo tabu é a angustiante realidade para esse fenômeno na cristandade.

Há sábios e dignos mestres que assumem o fardo de tocarem essa árdua questão. Há tratados e pactos puramente praticáveis mas de limitado alcance. Daí, "ser um" é procrastinado para "aquele dia", indulgentemente.

Lendo o Novo Testamento percebe-se que não é para aquele dia. A unidade é o Corpo de Cristo e não acordos ou práticas sociais (Ef 4:12-13). Quem passou pelo batismo tornou-se membro do único corpo. Então é hoje; é agora.

Antes de edificar o Templo, Salomão já havia se aparentado com Faraó, contrariando a determinação do Senhor. E, que lástima, ao contrário do seu pai, não lhe bastou uma esposa estrangeira (Dt 17:17; 1Rs 11:2-3).

O herdeiro do trono de Davi não foi um homem espiritual. Mesmo o Senhor lhe aparecendo duas vezes edificou altares para outros deuses. Por isso a necessidade de compreender João 3 e Efésios 2. O reino, agora, é espiritual.

A conduta errada de Davi germinou luxúria em Salomão, que produziu Roboão e dividiu o reino. Quanto menos noção do Corpo de Cristo, mais divisões ocorrerão até o cativeiro. Por isso o Senhor já está gerando o remanescente.

A degradação vem do conhecimento sem vida e nutre apostasia e divisão. Os reis produziram uma monarquia apóstata. Hoje o alerta do Reino é "reter a cabeça do Corpo (Cl 2:19)", que sem Cristo torna-se um cadáver (Mt 24).

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Opinião do leitor