Respostas: nem sempre!

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"A obediência personifica o equilíbrio imprescíndivel para o efetivo e pujante exercício da liberdade e ambas proporcionam, quando aportados em Cristo, uma responsabilidade representativa, diante da vida."

A palavras dita por Dietrich Bonhoeffer, em sua obra – "reflexões sobre a Bíblia", me absolveu de fardo desumano. Transcrevo, então, na íntegra, até para não adulterar tão nobres e libertárias palavras:

"É ótimo ser lembrado sempre de que o pastor nunca consegue contentar o bom leigo."

Sem vacilar, muitas vezes, os cristãos incorrem na síndrome de querer apresentar respostas para tudo. Caso não consiga, adentram um desdobrar de justificativas. Se nos questionam sobre a fé e a graça, querem nosso fundamento. Se nos abordam sobre qual a nossa postura, diante de temas relacionados ao homessexulialismo, a clonagem, a biogenética, ao meio-ambiente, ao capitalismo e outras questões inflamáveis, no presente século, lutamos ardorosamente atrás de respostas.

Nisto, você pode perguntar:

- A bíblia não é a única resposta?

Em hipótese nenhuma poderia refutar os críticos da bíblia ou seus advogadores. Por ora, atenho-me ao procedimento e a postura adotada por Maria, conforme vem registrado em Lucas 02. 19. Nesse versículo, somos contemplados com a importância de meditarmos com o coração.

De certo, ouso dizer, sermos remetidos a pontuarmos para uma relação com a bíblia que nos direciona a um Deus que verdadeira e concretamente nos almeja tirar de todo o estado de solidão existencial.

Assim sendo, diante de um constelação de evangélicos alinhados a um evangelho de simbologias e crendices espúrias, decidir por Isaías 53.04, nos conduzirá a Cruz de Cristo, ao pacificar do coração e a coragem de ser.

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Opinião do leitor