Palavra do leitor
- 19 de outubro de 2014
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Responsabilização: palavra a ser levada a sério
‘’Enquanto continuarmos a manter as regras de um sistema de valores movidos pela vaidade, todo e qualquer discurso que envolva a importância da minha e da sua participação, em prol da construção de uma realidade menos desigual, não passará de uma figura de retórica, embora bela, mas sem qualquer aplicabilidade prática e fundamentada. ’’
O segundo turno das eleições para presidente bate a porta e nos encontramos há poucos dias para deliberar sobre os rumos do país. Agora, bastará, tão somente, fazer uma escolha, por um ou por outro, e aguardar os próximos quarente e oito capítulos!
Ouso dizer, em bom e alto tom:
- Não!
Para tanto, valho – me de dois autores, aparentemente, distintos e até opostos, com a intenção de trazer a tona uma palavra a ser, efetiva e verdadeiramente, levado a sério. Grosso modo, a partir do próximo livro de Francis Fukuyama, com o lançamos de seu livro previsto para o primeiro semestre de 2015, a ser efetivado pela Editora Rocco, e o livro Discipulado de Dietrich Bonhoeffer, ao qual nos oportuna e contempla com uma visão singular e desafiadora sobre a política.
É bem verdade, ambos com suas matizes de interpretação sobre questões correlacionadas ao poder, ao papel dos gestores públicos, da sociedade, das comunidades, das instituições dotadas de suas peculiaridades. Mesmo assim tanto um quanto como outro converge na palavra ‘’responsabilidade, responsabilidade’’. Aliás, em Fukuyama já se nota a importância da responsabilidade dos gestores públicos em favor da construção de uma democracia representativa salutar e viável e em Bonhoeffer extraí – se uma definição corajosa da política, como meio para promover a convivência entre os indivíduos, as comunidades, os grupos...
Ora, negar seria uma temeridade, sem a denominada responsabilização, uma sociedade, mormente adornada com todo um aparato de progresso e desenvolvimento, pode vir a apresentar profundos abismos. Nessa linha, adentro na questão de como lograr e tornar essa responsabilização séria, prática, concreta e como elemento contagiador, ao qual atinja o manager e o gari?
Digo isso, porque não basta apenas o ressoar de belas palavras, quando nos deparamos com uma cultura submetida ao tacão da vaidade, do cada um por si, da hegemonia dos meus direitos e da ausência dos deveres. Eis a resposta a ser dada pela Igreja, nos próximos quatro anos, uma vez que seu chamada deságua na responsabilização do discipulado, da confissão e do serviço.
Afinal de contas, de nada adianta demonstrarmos uma sólida mobilização, somente, nos pleitos eleitorais, e depois permanecermos na plateia. Vou adiante, o chamado de Cristo nos convoca para a responsabilização, para promover a convivência, para ir além dos ritualismos dominicais, das ideias abstratas de discussões teológicas, de manifestações místicas barateadas e anátemas.
Ademais, o chamado nos aponta para ser sal da terra e luz do mundo (e não nos céus ou dos céus), ao qual nos apresenta o nosso papel de responsabilização, a começar pela via da oração, da confissão, do discipulado e do serviço. Ademais, devemos, com honestidade, perguntar:
- Queremos?
O segundo turno das eleições para presidente bate a porta e nos encontramos há poucos dias para deliberar sobre os rumos do país. Agora, bastará, tão somente, fazer uma escolha, por um ou por outro, e aguardar os próximos quarente e oito capítulos!
Ouso dizer, em bom e alto tom:
- Não!
Para tanto, valho – me de dois autores, aparentemente, distintos e até opostos, com a intenção de trazer a tona uma palavra a ser, efetiva e verdadeiramente, levado a sério. Grosso modo, a partir do próximo livro de Francis Fukuyama, com o lançamos de seu livro previsto para o primeiro semestre de 2015, a ser efetivado pela Editora Rocco, e o livro Discipulado de Dietrich Bonhoeffer, ao qual nos oportuna e contempla com uma visão singular e desafiadora sobre a política.
É bem verdade, ambos com suas matizes de interpretação sobre questões correlacionadas ao poder, ao papel dos gestores públicos, da sociedade, das comunidades, das instituições dotadas de suas peculiaridades. Mesmo assim tanto um quanto como outro converge na palavra ‘’responsabilidade, responsabilidade’’. Aliás, em Fukuyama já se nota a importância da responsabilidade dos gestores públicos em favor da construção de uma democracia representativa salutar e viável e em Bonhoeffer extraí – se uma definição corajosa da política, como meio para promover a convivência entre os indivíduos, as comunidades, os grupos...
Ora, negar seria uma temeridade, sem a denominada responsabilização, uma sociedade, mormente adornada com todo um aparato de progresso e desenvolvimento, pode vir a apresentar profundos abismos. Nessa linha, adentro na questão de como lograr e tornar essa responsabilização séria, prática, concreta e como elemento contagiador, ao qual atinja o manager e o gari?
Digo isso, porque não basta apenas o ressoar de belas palavras, quando nos deparamos com uma cultura submetida ao tacão da vaidade, do cada um por si, da hegemonia dos meus direitos e da ausência dos deveres. Eis a resposta a ser dada pela Igreja, nos próximos quatro anos, uma vez que seu chamada deságua na responsabilização do discipulado, da confissão e do serviço.
Afinal de contas, de nada adianta demonstrarmos uma sólida mobilização, somente, nos pleitos eleitorais, e depois permanecermos na plateia. Vou adiante, o chamado de Cristo nos convoca para a responsabilização, para promover a convivência, para ir além dos ritualismos dominicais, das ideias abstratas de discussões teológicas, de manifestações místicas barateadas e anátemas.
Ademais, o chamado nos aponta para ser sal da terra e luz do mundo (e não nos céus ou dos céus), ao qual nos apresenta o nosso papel de responsabilização, a começar pela via da oração, da confissão, do discipulado e do serviço. Ademais, devemos, com honestidade, perguntar:
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