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Palavra do leitor

Respeitando as 4 linhas, não só!

Em um determinado dia, a praia estava repleta dos mais variados peixes, que se debatiam, "fora das suas 4 linhas", até à morte na areia quente, local que não era o seu "habitat" natural; o mar estava feroz, revolto e suas fortes ondas é que expeliam aqueles milhares, quiçá milhões de peixes dos mais variados tipos.

Na beira da calçada um senhor, já de idade, possivelmente um marujo aposentado,
observava sem se assustar com aquele desastre de grandes proporções; sim, era um desastre irreversível com o qual já estava acostumado; o idoso sabia que não poderia reverter aquela trágica mortandade de cardumes expelidos [de suas 4 linhas] pelo mar.

Percebeu ele que vinha caminhando, pela areia quente, um menino simples, de tenra idade, máximo uns 8 anos; muito preocupada e condoída a criança estava catando os peixinhos, um de cada vez, devolvendo-os ao oceano bravio – surpreso verificou que eles, com dificuldade, tentavam retornar, às suas 4 linhas, nadando para mais distante da praia, para o alto mar.

O idoso face à sua irrefutável experiência, disse ao menino que aquilo que ele estava fazendo "não valia nada", eram tantos peixes, e, a cada peixinho salvo pela criança, novas e maiores quantidades de peixes, vomitadas pelo forte oceano, lotavam ainda mais não só a areia, mas também a calçada.

Em sua inocência, a criança deu uma pequena parada, firmou o olhar no idoso, frente a frente – cara a cara, voltou a abaixar-se, pegou mais um peixinho, jogou-o nas águas dizendo "para este valeu!"

Na seara de Deus, o serviço que parece insano, também é alvo de questionamentos, às vezes até de zombarias: "por que fazer isso?"; "qual a razão de ficar falando, a vida toda, a respeito de Deus, para multidões que não querem sequer ouvir?" – "isso não vale nada, é perda de tempo!"

No caso presente, parece predominar a preocupação com números, quando o nosso foco deve estar centrado não "em contabilizar algarismos", mas a ação cristã deve estar voltada para vidas, jamais para estatísticas.

É verdade que "O mundo, segundo a Palavra de Deus, jaz no maligno" (I João 5. 19),
mas é da vontade, sabemos disso, do nosso Deus e Pai "que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2 Pedro 3.9).

Faz-se mister, então, que todos nós recolhamos almas, uma a uma, na areia quente da existência, e as devolvamos ao seu habitat natural, a presença de Deus e Pai bondoso.

Foi o Senhor Jesus quem disse, lembremo-nos, que "há maior regozijo, no céu, por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não precisam de arrependimento" (Lucas 15.7).

Também não podemos olvidar o fato de que "a seara é grande, mas poucos são os trabalhadores" (Lucas 10.2).

Cabe a nós, então, rogar ao Senhor da seara, cujos campos já estão prontos para a ceifa, que envie trabalhadores, reitero, pois os "campos já estão brancos" (João 4.35) .

Temos, ainda, que rogar ao Senhor que envie trabalhadores para a sua seara, mas temos que fazê-lo, como fez aquele menino, sempre crendo e dizendo "para este valeu" - e não são poucos os que dizem ter "mudado de vida" depois das pregações daqueles cristãos, dia-a-dia, obedientes ao Senhor Jesus, servos de Deus que "têm os pés formosos".

Sim, pés formosos, diz-nos a Palavra de Deus: "Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!" (Romanos 10.13-15) - os pezinhos daquela criança resgatadora de peixes, sem dúvida, eram formosos.

Sim, segundo a Palavra de Deus, pela qual o mundo anseia, pois está a perecer, fora das 4 linhas do Reino de Deus, os pés daquela criança, catando peixinhos na areia, devolvendo-os à vida, foram e são pés formosos.

O que leva as pessoas à "cata de almas" é o Amor cristão por vidas, vidas que nunca ouviram falar do Senhor Jesus, cerca de mais de 5 bilhões de seres humanos "sem pastor", sem o Senhor Jesus, neste nosso mundo de, aproximadamente, 8.039 bilhões de almas vivas – isso para que sejam salvas pela pregação da Palavra de Deus.

Vamos, cada um de nós, com nossos dons pessoais, dons que recebemos do Espírito Santo [para um fim proveitoso] para que se cumpra a vontade do nosso Deus e Pai, obedecer aos ensinamentos do Senhor Jesus:

• Ensinar (Mateus 28.19),

• Pregar (Marcos 16.15),

• Testemunhar até aos confins da terra (Atos 1.8), fora das 4 linhas.

"Como poderemos dizer que amamos a Deus, a quem não vemos, se não amarmos o nosso próximo a quem vemos?" (1 João 4.20).

"Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos" (1 João 3.16).

Mãos à obra, então, obedeçamos ao Senhor Jesus, cada qual no nosso habitat, dentro das nossas respectivas 4 linhas, enquanto exercemos nossas atividades seculares.
São Paulo - SP
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