Reputação e caráter

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Li no UOL um pensamento do Arnaldo Jabor: "As circunstâncias entre as quais você vive determinam sua reputação. A verdade em que você acredita determina seu caráter. A reputação é o que acham que você é. O caráter é o que você realmente é... A reputação é o que você tem quando chega a uma comunidade nova. O caráter é o que você tem quando vai embora... A reputação é feita em um momento. O caráter é construído em uma vida inteira... A reputação torna você rico ou pobre. O caráter torna você feliz ou infeliz... A reputação é o que os homens dizem de você junto à sua sepultura. O caráter é o que os anjos dizem de você diante de Deus."

Aprecio repercutir aquilo que é edificante e concludente, seguindo orientação bíblica de examinar tudo e reter o bem. Sendo assim, o que dizem num ambiente não eclesial quanto à nossa conduta e fé é muito instrutivo, espiritualmente falando. Todavia, antes que o exegeta mor altere meu recado, a partir do momento em que o Arnaldo cita "anjos", tenho liberdade para expressar que Cristo é a nossa vida e a Igreja, nosso viver. Leia-se: Cristo é desfrutado subjetivamente; Igreja é Cristo sendo desfrutado objetiva e coletivamente.

O apóstolo Paulo exorta a revestir-nos do Novo Homem, que é Cristo e a Igreja. Implicação: nossa conduta deve ser pautada na justiça e na retidão que procedem de Cristo. Eis a infelicidade: a cristandade vem se vestindo igreja (que não é Igreja) numa passarela de deturpação. O conflito começa na escolha da matéria prima: ter bom caráter e não passar no sinal vermelho é dever de todos. Qualquer novo convertido sabe que a justiça do homem é trapo imundo para Deus. Todavia, muita gente boa continua se valendo apenas dela.

Enquanto o recado do Jabor tem ênfase no indivíduo, o de Paulo traduz o sentido das escrituras: um só rebanho, um só pastor; o "coletivo" Novo Homem. Ambos revelam que prestaremos contas por nossa conduta;

julgada a partir do mais silente pensamento à mais ruidosa atividade. Como Igreja, se nosso velho homem vem sendo sepultado diariamente não deveríamos, jamais, ter sua reputação dignificada no epitáfio. Quanto a isso, a canção “consagração” (do VPC) traduz reputação e caráter, maravilhosamente.

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Opinião do leitor