Palavra do leitor
- 05 de setembro de 2021
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Remir o tempo enquanto é tempo e há tempo!
Fora do ambiente jurídico o verbo remir é bem conhecido, na Palavra de Deus, e a expressão ‘remir o tempo’ pode ser encontrada em algumas traduções da Bíblia, mais concretamente na passagem abaixo.
"Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus" (Efésios 5. 15-16).
- Assim, remir o tempo tem o significado de ter poder sobre o nosso tempo, resgatá-lo e usá-lo com sabedoria para as coisas que são verdadeiramente importantes (sic); especialmente preservar forças para os dias maus [velhice].
Na verdade, sempre o considerei sob o aspecto de saber controlar, dominar o tempo a fim de usá-lo melhor em assuntos mais relevantes; inclusive assim o fazia no contexto de outro versículo que diz:
"Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que cheguem os dias difíceis e se aproximem os dias da velhice em que dirás: ‘Não tenho mais satisfação em meus dias!’" (Eclesiastes 12. 1).
Seriamente e de maneira mais preocupada não deixava eu de considerar a "sentença" bíblica: "Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos" (Salmo 90. 10) – estou pontualmente no limite, octogenário.
Assim é que, dos 14 aos 70 anos aproximadamente, trabalhei muito e pesado [ativismo] tanto na vida secular quanto nas atividades na [e da] igreja [aos 8], enquanto me considerava novo, com energia.
Nessa época eu "remia o tempo" face as forças que eu sabia que perderia, como de fato perdi um pouco, nos dias da velhice [enfado e canseira]; secularmente aposentei-me compulsoriamente aos 60, quando ainda me considerava com disposição e vigor para mais uns 10 a 15 anos.
Nunca me senti bem com a forçosa e forçada diminuição e redução do ritmo; inaceitável para quem dizia, na adolescência, que queria "falecer na mesa de trabalho" – quem sabe ainda vá acontecer, pois ainda trabalho, agora no recinto do lar, como "aprendiz de escritor" e me sinto feliz com isto.
Sei que a sociedade cobra por isso, e me constranjo, mas seria a mesma coisa que exigir que o "rei do futebol" seja convocado [aos 80] para a seleção; impossível tendo em vista que os atletas param, penduram a chuteira, em torno dos 40 anos.
Assim, prezado jovem leitor, dê de todas as suas forças, enquanto aguarda os dias difíceis – eles virão, é da nossa natureza; não esmoreça, dê tudo o que tem de vigor enquanto é tempo e há tempo.
"Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma" (Eclesiastes 9. 10).
"Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida" (Apocalipse 2. 10b).
Pense nisto!
"Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus" (Efésios 5. 15-16).
- Assim, remir o tempo tem o significado de ter poder sobre o nosso tempo, resgatá-lo e usá-lo com sabedoria para as coisas que são verdadeiramente importantes (sic); especialmente preservar forças para os dias maus [velhice].
Na verdade, sempre o considerei sob o aspecto de saber controlar, dominar o tempo a fim de usá-lo melhor em assuntos mais relevantes; inclusive assim o fazia no contexto de outro versículo que diz:
"Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que cheguem os dias difíceis e se aproximem os dias da velhice em que dirás: ‘Não tenho mais satisfação em meus dias!’" (Eclesiastes 12. 1).
Seriamente e de maneira mais preocupada não deixava eu de considerar a "sentença" bíblica: "Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos" (Salmo 90. 10) – estou pontualmente no limite, octogenário.
Assim é que, dos 14 aos 70 anos aproximadamente, trabalhei muito e pesado [ativismo] tanto na vida secular quanto nas atividades na [e da] igreja [aos 8], enquanto me considerava novo, com energia.
Nessa época eu "remia o tempo" face as forças que eu sabia que perderia, como de fato perdi um pouco, nos dias da velhice [enfado e canseira]; secularmente aposentei-me compulsoriamente aos 60, quando ainda me considerava com disposição e vigor para mais uns 10 a 15 anos.
Nunca me senti bem com a forçosa e forçada diminuição e redução do ritmo; inaceitável para quem dizia, na adolescência, que queria "falecer na mesa de trabalho" – quem sabe ainda vá acontecer, pois ainda trabalho, agora no recinto do lar, como "aprendiz de escritor" e me sinto feliz com isto.
Sei que a sociedade cobra por isso, e me constranjo, mas seria a mesma coisa que exigir que o "rei do futebol" seja convocado [aos 80] para a seleção; impossível tendo em vista que os atletas param, penduram a chuteira, em torno dos 40 anos.
Assim, prezado jovem leitor, dê de todas as suas forças, enquanto aguarda os dias difíceis – eles virão, é da nossa natureza; não esmoreça, dê tudo o que tem de vigor enquanto é tempo e há tempo.
"Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma" (Eclesiastes 9. 10).
"Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida" (Apocalipse 2. 10b).
Pense nisto!
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