Palavra do leitor
- 06 de junho de 2007
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Religioso demais para amar
Ele é alguém que sequer é identificado com a religião predominante. Não participa do culto todos os domingos. Ele nem é dizimista. Ele também não é amigo do pastor e nem se importa se ele usa trajes litúrgicos ou roupa informal. É uma pessoa que nunca participou de um presbitério. Ele também não ajudou a construir templos e nem tem o seu nome num livro de atas. Trata-se de alguém que está longe das discussões e picuinhas que costumam ocupar horas em reuniões demoradas na vida dos crentes. Ele nem era batizado! O samaritano não tem uma agenda superlotada de compromissos religiosos. Ele não tem a religiosidade como desculpa para fugir da realidade a sua volta. Ele não pára diante do moribundo à beira do caminho para orar por ele. Também não propõe campanhas e vigílias para que o poder das trevas caia e os anjos libertem o assaltado das forças do mal. O samaritano não se preocupa em pensar se a sua religião permite ou não colocar a mão em alguém ferido à beira da estrada. Ele nem pára pra pensar se aquele era um bom dia para ajudar alguém. Aquele peregrino de Samaria não se importa em sujar seu meio de transporte com sangue e suor. Seu animal leva outro enquanto ele precisa acompanhar a pé. O samaritano é alguém disposto a gastar seu kit de primeiros socorros com outra pessoa. Ele usa do seu dinheiro para pagar o tratamento de um desconhecido.
Na parábola do Bom Samaritano Jesus denuncia a hipocrisia dos religiosos e destaca o amor ao próximo demonstrado na prática por alguém discriminado pela igreja. Na figura do sacerdote e do levita estão representados os religiosos que pensam estar agradando a Deus com seus rituais, participação nos cultos, ofertas generosas, amizade com o clero, conhecimento das leis e vestes sagradas.
O bom samaritano é simplesmente bom. Por isso, ele pára. Por não ser religioso ele tem tempo para amar. Por não se achar bom demais e auto-suficiente ele pode se doar pelo outro. Ele não fez para receber elogios ou reconhecimento de alguém. Ele não estava preocupado em agradar a Deus. Sequer estava preocupado com uma vida melhor no além. O samaritano está entre aqueles que serão surpreendidos quando todas as nações estiverem reunidas diante de Cristo: “Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos como estrangeiro e te acolhemos, ou necessitado de roupas e te vestimos? Quando te vimos enfermo ou preso e fomos te visitar? O Rei responderá: ‘Digo-lhes a verdade: O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram’” (Mateus 25.37-40). Ao final da parábola do Bom Samaritano Jesus deixa uma mensagem muito simples aos religiosos: “Vá e faça o mesmo”.
Na parábola do Bom Samaritano Jesus denuncia a hipocrisia dos religiosos e destaca o amor ao próximo demonstrado na prática por alguém discriminado pela igreja. Na figura do sacerdote e do levita estão representados os religiosos que pensam estar agradando a Deus com seus rituais, participação nos cultos, ofertas generosas, amizade com o clero, conhecimento das leis e vestes sagradas.
O bom samaritano é simplesmente bom. Por isso, ele pára. Por não ser religioso ele tem tempo para amar. Por não se achar bom demais e auto-suficiente ele pode se doar pelo outro. Ele não fez para receber elogios ou reconhecimento de alguém. Ele não estava preocupado em agradar a Deus. Sequer estava preocupado com uma vida melhor no além. O samaritano está entre aqueles que serão surpreendidos quando todas as nações estiverem reunidas diante de Cristo: “Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos como estrangeiro e te acolhemos, ou necessitado de roupas e te vestimos? Quando te vimos enfermo ou preso e fomos te visitar? O Rei responderá: ‘Digo-lhes a verdade: O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram’” (Mateus 25.37-40). Ao final da parábola do Bom Samaritano Jesus deixa uma mensagem muito simples aos religiosos: “Vá e faça o mesmo”.
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