Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Palavra do leitor

Relativizando o devasso!

A Bíblia é a Palavra de Deus inerrante, imutável, verdade ontem, fidedigna hoje e exata eternamente; tenho, todavia, algumas considerações a fazer.

Primeiro é preciso saber a quem se destina um capítulo, um livro, eis que há porções para Israel, passagens que se destinam aos gentios, textos que são aplicáveis à Igreja e, em boa parte da Escritura Sagrada, assuntos, digamos, genéricos, isto é, para todos.

Lá no Antigo Testamento há muitas leis não compreensíveis, hoje, para todos, eis que se destinavam, especificamente, ao povo e aos costumes daquela época.

No Novo Testamento há passagens que listam uma série de procedimentos pecaminosos que afirmam que "não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam" (Gálatas 5. 19-21).

Todavia, afirmo que estamos na Era da Graça, não mais da Lei, mas há necessidade que existam preceitos, que disciplinem procedimentos, para que a sociedade seja civilizada e não descambe para a libertinagem; não se pode admitir que cada um faça o que bem entende, pois seria pior que a época da Torre de Babel.

Então foi-nos dada a graça de Deus, mediante a fé no Senhor Jesus, que ofereceu a sua vida em pagamento pelos nossos pecados, Ele mesmo não pecou; então, digamos, eu adultero e a Palavra de Deus diz que não "herdarei o reino de Deus"; mas, em um belo momento, a ficha cai, eu caio na real: pequei, preciso de perdão, sim porque perdão é parte indissociável da graça; arrependo-me, confesso a Deus [e somente a Ele] a minha falta, peço-Lhe perdão e ao ofendido; assim [pelo perdão] a sentença é revogada [Vá e não peques mais].

Se perdão não existe, então seriam vãs a Graça de Deus e a nossa Fé no Senhor Jesus Cristo, que se sacrificou por nós, debalde?

Sim, porque "Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1.9).

Na sequência Deus nos diz, pela escrita de João: "Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo" (1 João 2.1).

Disse também Deus pela pena de Salomão: "O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia" (Provérbios 28.13); notemos que até no Velho Testamento há misericórdia, há perdão, mas é imprescindível que o pecado seja abandonado.

Sim, o Senhor Jesus veio "não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele" (João 3.17). Se o confessar e abandonar a prática do pecado não salva então não estamos debaixo da graça, mediante a fé no Senhor Jesus.

Não fui às páginas da Bíblia procurar quantas vezes foi, e em que situação ocorreu, mas o Senhor Jesus, ao operar algum milagre [cura, libertação de espíritos maus], ao perdoar algum pecado, dizia: "Vá e não peques mais!"

Então, perdoem-me mas o Senhor Jesus "modificou a tramitação do ‘processo’ de julgamento": "Quem não tem pecado atire a primeira pedra" todos se retiraram e ele indagou à mulher adúltera e sentenciou: "ninguém te condenou, nem eu te condeno, vai e não peques mais" (João 8.11).

É necessário que, quem volta a pecar, confesse e deixe a prática do pecado, mude de vida, conquistando assim o perdão, a graça mediante a fé no Senhor Jesus; e essa fé importa em salvação de nossas almas da condenação do inferno, pois [o Senhor Jesus] "tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem" (Hebreus 5. 9).

Então, peço "vênia" para dizer que o Senhor Jesus deu um melhor entendimento à Palavra de Deus não a revogando, nem tirando um mero "til" ou um "i" (Mateus 5. 18), embora tivesse Autoridade para o fazer, mas propiciando-nos a oportunidade de nos santificarmos enquanto o seguimos.

Todos os pecados são perdoáveis, exceto um, a blasfêmia contra o Espírito Santo: "Por isso, vos declaro: todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada. Se alguém proferir alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á isso perdoado; mas se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isso perdoado, nem neste mundo nem no porvir" (Mateus 12. 31-32).

Assim, ao sermos perdoados, temos que rever os nossos procedimentos [Vá e não peques mais], jamais a Palavra de Deus que é a verdade plena ontem, hoje e eternamente.

Transcrevo palavra abalizada do rev. Elben César: "Jesus disse que o caminho que leva à vida é apertado e pouco frequentado (Mt 7.14). Portanto, eu não tenho o direito de alargá-lo nem para mim nem para os outros. Não posso pedir que Ele seja menos exigente, menos rigoroso, menos perfeccionista. Não posso pedir que Ele retire algumas leis do Decálogo e seja mais condescendente com a natureza humana" (Devocional Diária, de 01.01.2021 do Site da Editora Ultimato).

Pense nisto!
São Paulo - SP
Textos publicados: 829 [ver]

Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.