Palavra do leitor
- 17 de julho de 2019
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Relativismo Moral
Entre os vários títulos que damos a Jesus, o de professor seria o mais adequado, uma vez que ele como professor, repete a lição, tem paciência, tem didática, mas como todo professor, cobra a lição. Porque muitas vezes, nos dias de hoje, diante do relativismo moral, que existe no mundo, qualquer comportamento é conveniente, porque afinal de contas, Deus é muito bom, é maravilhoso e depois no final, tudo vai ficar bem. E essa crença infantil de que tudo vai ficar bem tem levado muitas vidas à ruína. Porque na verdade, Jesus veio pelo contrário, dizer que era porque as pessoas viviam assim ou achavam que era assim era o motivo pelo qual o mundo estava e está em desordem.
Jesus disse: "Vós sois o sal da terra" e "Vós sois a luz do mundo" (Mateus 5:13,14).
Comumente entendemos o sal como tempero que dá sabor à comida, mas ao analisarmos o porquê que Jesus mencionou o sal: na época, não havia energia e como não havia energia, não havia geladeira e como não havia geladeira, a única forma de preservar os alimentos, principalmente a proteína da carne, era salgando. Então. o principal objetivo do sal era evitar que a carne se corrompesse pelo apodrecimento precose. Então, o grande objetivo de Jesus ao dizer que somos o sal da terra e a luz do mundo, era deixar bem claro que a tarefa daquele que se alista no evangelho era o entendimento de que essa proposta era de alguém que onde quer que esteja, seja o elemento de evitar a corrupção. Que onde estiver, marque pelo exemplo da correção.
A grande questão que vemos atualmente é que em todas as religiões, temos o convertido versus ao aderido. Temos em todas as religiões (e vou me ater somente ao mundo cristão), já que percebemos a mesma sensação de que nunca se buscou tanto a Deus nos templos religiosos e nunca estivemos tão longe e distantes de Deus. A busca, hoje se dá a partir de sensações: "ah, eu adorei o culto, o louvor foi maravilhoso... sai leve dali..." a ideia é de que o lugar me provoca uma leveza e quem tem que provocar essa leveza não é o lugar. O lugar me aponta caminhos para construir essa leveza. Podemos imaginar que o grande objetivo de Deus ao permitir a destruição do templo de Salomão foi para que os homens entendessem que o templo não se constrói fora de si, mas dentro de si mesmo. Só ficou um resto de muro para se lamentar, mas lamentar-se para saber que se destrói para construir por dentro.
Hoje, vivemos num relativismo moral sem fronteiras, era muito claro o que marcava as coisas no passado. Hoje, vemos que a demarcação de fronteiras entre o masculino e feminino, entre o certo e o errado, entre a luz e as trevas está num processo de diluição que você não sabe diferenciar um que se diz seguidor do evangelho e aquele que não é seguidor.
Observe a conduta de um jovem cristão à de um jovem que não processa fé nenhuma. Qual é a diferença de um jovem que é evangelizado na igreja e está no colégio? Ele consegue ser o sal da turma dele? Ele consegue impactar através de sua conduta de coerência na educação, de forma que ele seja imitado? Ou ele, para não ser excluído, comporta-se como todo mundo, faz as mesmas coisas que todo mundo, pratica piadas e bullying como os demais e está todos os domingos no culto? Nós, como profissionais, será que impactamos as pessoas ao nosso redor, nossos vizinhos, familiares e amigos? As pessoas nos procuram como referência para buscar orientação, paz, harmonia, refúgio ou aconchego? Ou somos mais um a demonstrar desarmonia, desequilíbrio, sem querer escutar, conectados no smartphone enquanto um parente está do nosso lado quando nos faz uma visita e a gente apenas responde por monossílabos e fica no ‘’zap’’ o tempo todo? E quando estamos no whatsapp, o que compartilhamos? Vídeos edificantes ou a piada do momento que conseguimos encaminhar rapidamente para 50 pessoas e botar um monte de carinhas? E assim, nós vamos nos afastando constantemente daquilo que Deus propõe para nossas vidas e quando tudo dá errado, procuramos em um final de semana ir a um culto ao qual simpatizamos para termos a paz. Seja onde for. Só queremos algo que nos dê a sensação que estamos bem, mas entendendo que na verdade, esse ‘’estar bem’’ é de um cotidiano e não de uma prática de final de semana.
Jesus nos traz alguns alertas: caso você queira salgar a terra, caso você queira ser o elemento que evita a corrupção dos valores, caso você queira de fato seguir Jesus, prepare-se. Vai ter alguns probleminhas. Verá o ímpio prosperar, a corrupção se alastrar, mas por outro lado, Jesus nos propõe que construamos um tipo de conduta que é duradoura, que não se corrompe. Ela deve ser como o sal que mantém tudo incorruptível, essa é a proposta: ser sal da terra e Luz de um mundo onde muitos estão caminhando para as trevas sem medir a altura do tombo...
Jesus disse: "Vós sois o sal da terra" e "Vós sois a luz do mundo" (Mateus 5:13,14).
Comumente entendemos o sal como tempero que dá sabor à comida, mas ao analisarmos o porquê que Jesus mencionou o sal: na época, não havia energia e como não havia energia, não havia geladeira e como não havia geladeira, a única forma de preservar os alimentos, principalmente a proteína da carne, era salgando. Então. o principal objetivo do sal era evitar que a carne se corrompesse pelo apodrecimento precose. Então, o grande objetivo de Jesus ao dizer que somos o sal da terra e a luz do mundo, era deixar bem claro que a tarefa daquele que se alista no evangelho era o entendimento de que essa proposta era de alguém que onde quer que esteja, seja o elemento de evitar a corrupção. Que onde estiver, marque pelo exemplo da correção.
A grande questão que vemos atualmente é que em todas as religiões, temos o convertido versus ao aderido. Temos em todas as religiões (e vou me ater somente ao mundo cristão), já que percebemos a mesma sensação de que nunca se buscou tanto a Deus nos templos religiosos e nunca estivemos tão longe e distantes de Deus. A busca, hoje se dá a partir de sensações: "ah, eu adorei o culto, o louvor foi maravilhoso... sai leve dali..." a ideia é de que o lugar me provoca uma leveza e quem tem que provocar essa leveza não é o lugar. O lugar me aponta caminhos para construir essa leveza. Podemos imaginar que o grande objetivo de Deus ao permitir a destruição do templo de Salomão foi para que os homens entendessem que o templo não se constrói fora de si, mas dentro de si mesmo. Só ficou um resto de muro para se lamentar, mas lamentar-se para saber que se destrói para construir por dentro.
Hoje, vivemos num relativismo moral sem fronteiras, era muito claro o que marcava as coisas no passado. Hoje, vemos que a demarcação de fronteiras entre o masculino e feminino, entre o certo e o errado, entre a luz e as trevas está num processo de diluição que você não sabe diferenciar um que se diz seguidor do evangelho e aquele que não é seguidor.
Observe a conduta de um jovem cristão à de um jovem que não processa fé nenhuma. Qual é a diferença de um jovem que é evangelizado na igreja e está no colégio? Ele consegue ser o sal da turma dele? Ele consegue impactar através de sua conduta de coerência na educação, de forma que ele seja imitado? Ou ele, para não ser excluído, comporta-se como todo mundo, faz as mesmas coisas que todo mundo, pratica piadas e bullying como os demais e está todos os domingos no culto? Nós, como profissionais, será que impactamos as pessoas ao nosso redor, nossos vizinhos, familiares e amigos? As pessoas nos procuram como referência para buscar orientação, paz, harmonia, refúgio ou aconchego? Ou somos mais um a demonstrar desarmonia, desequilíbrio, sem querer escutar, conectados no smartphone enquanto um parente está do nosso lado quando nos faz uma visita e a gente apenas responde por monossílabos e fica no ‘’zap’’ o tempo todo? E quando estamos no whatsapp, o que compartilhamos? Vídeos edificantes ou a piada do momento que conseguimos encaminhar rapidamente para 50 pessoas e botar um monte de carinhas? E assim, nós vamos nos afastando constantemente daquilo que Deus propõe para nossas vidas e quando tudo dá errado, procuramos em um final de semana ir a um culto ao qual simpatizamos para termos a paz. Seja onde for. Só queremos algo que nos dê a sensação que estamos bem, mas entendendo que na verdade, esse ‘’estar bem’’ é de um cotidiano e não de uma prática de final de semana.
Jesus nos traz alguns alertas: caso você queira salgar a terra, caso você queira ser o elemento que evita a corrupção dos valores, caso você queira de fato seguir Jesus, prepare-se. Vai ter alguns probleminhas. Verá o ímpio prosperar, a corrupção se alastrar, mas por outro lado, Jesus nos propõe que construamos um tipo de conduta que é duradoura, que não se corrompe. Ela deve ser como o sal que mantém tudo incorruptível, essa é a proposta: ser sal da terra e Luz de um mundo onde muitos estão caminhando para as trevas sem medir a altura do tombo...
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