Palavra do leitor
- 28 de dezembro de 2020
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Reinvenção
Circula nas redes sociais de [grupos cristãos], uma mensagem feita que diz: "O Natal é mais que uma comemoração, é uma nova chance que temos a cada ano de nos reinventarmos e sermos pessoas melhores". Em contrapartida, em sua investigação disse o sábio em semelhante contexto: "Eis o que tão-somente achei: que Deus fez o homem reto, mas os humanos buscaram muitas invenções" (Ec 7.29).
Segundo o léxico, inventar significa elaborar mentalmente; urdir, arquitetar, de maneira que "reinventar" implica mudar a forma daquilo que já figurava como invenção, para dar outra conotação, mudando a versão, dando enfoque e configuração diferente.
Colocado este pano de fundo etimológico, evocando-se o evento edênico quando o ser humano "inventou" de comer da árvore interdita, pelo fato que acreditou ser possível "reinventar-se" para [ser como], Deus influenciados pela "mídia" de antanho que apregoava: "sereis como Deus", tem-se um vislumbre do que está implícito na aludida mensagem, (Gn 3.5).
É isso que está incluso na afirmação do sábio; que o ser humano em sua capacidade de ser criativo conseguiu através do processo de "reinvenções", afastar-se Do Criador, perder o Paraíso, a imortalidade, a imagem divina, a felicidade, a Vida Eterna e tudo que está relacionado às bem aventuranças.
Este gênero de mensagem é veiculada em cada festival de fim de ano, que convencionaram chamar de [Natal], porém, com propósito de camuflar seu aspecto [mortal], pois em cada ano que passa afirma o texto, é oportunidade de se "reinventar", ou seja; de transpor limites numa sucessão interminável de inventos oriundos da transgressão contra o Eterno. Isso tem conotação com o sarcasmo bíblico que diz: "vós sois deuses" (Sl 82;6), pois, esta foi a razão do infausto evento; ser [como] Deus.
Portanto, há uma diferença entre o Natal do mundo, da tradição religiosa e o verdadeiro nascimento em Cristo, que resulta da água e do Espírito, o qual, nada tem a ver com "reinvenção" mas sim; com o novo nascimento. O texto diz: "não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, Ele nos salvou mediante à lavagem da [regeneração] e renovação do Espírito Santo" (Tito 3.5).
O termo "regenerar" implica [gerar de novo]. Isso é Natal! Afinal, expressa o milagre do novo nascimento. Certamente não é que que está implícito na festa mundana que assim denominam. Um invencionismo que a cada fim de ano se "reinventa", para continuar morto; afastado de Cristo, que é a VIDA. Por esta razão o sábio conclui: "que Deus fez o ser humano reto, mas ele buscou muitas invenções".
As "re-invenções" são humano ateístas, entretanto, o Natal é obra exclusiva do Espírito Santo. Os que pertencem ao "velho" Natalino, se "reinventam", deformando-se porém, os que seguem a Cristo nascem de novo; da água e do espírito, sendo aperfeiçoados. O texto bíblico lembra que: "se alguém está em Cristo, é nova criatura, as coisas velhas passaram; eis que tudo se fez novo" (2 Com 5;17).
Aquele que é renascido, segue o padrão e de Cristo e d’Ele não se afasta tampouco se reinventa, porém, caminha num processo gradativo de transformação "refletindo como um espelho a glória do Senhor, [sendo transformado] de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor" (2 Co 3.18). Portanto, que o espírito do mundo tenha esta concepção, é perfeitamente compreensível, porém, o que preocupa é que mensagens com este teor sejam veiculadas por quem professa [fé] em Cristo. [Reinvenções], neste contexto, pertencem às coisas velhas.
Isso não é uma crítica ao [Natal do mundo], apenas uma demonstração distinta entre aquela festa e o que resulta do novo nascimento em Cristo Jesus, sem o qual não haverá passaporte para Vida Eterna, pois, O SENHOR deixou claro duas coisas impossíveis sem nascer de novo:
"Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, [não pode ver] o reino de Deus" (João 3.3). Aqui fala que não pode "ver" o reino de Deus. A segunda passagem diz: "Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, [não pode entrar] no reino de Deus (João 3.5) Aqui afirma que não pode "entrar". Afinal, como poderia entrar no que não pode ver?
Aquela solenidade comemora o "nascimento" histórico de um ser inato; um Cristo diferente. O cristão comemora o novo nascimento [em] Cristo. Respite-se esta festa, porém como relativa a outro Jesus. (2 Co 11.4).
Em relação a aludida mensagem parece mais coerente o famoso bordão de Nelson Rubens que diz: "Eu aumento, mas, não invento!" Porém o verdadeiro discípulo de Cristo não deve "inventar" tampouco aumentar, apenas contentar-se com a transformação em Cristo, que lhe devolve a imagem de Deus; perdia por ocasião de sua "invenção" edênica seguida de sucessivas [re-invenções].
Segundo o léxico, inventar significa elaborar mentalmente; urdir, arquitetar, de maneira que "reinventar" implica mudar a forma daquilo que já figurava como invenção, para dar outra conotação, mudando a versão, dando enfoque e configuração diferente.
Colocado este pano de fundo etimológico, evocando-se o evento edênico quando o ser humano "inventou" de comer da árvore interdita, pelo fato que acreditou ser possível "reinventar-se" para [ser como], Deus influenciados pela "mídia" de antanho que apregoava: "sereis como Deus", tem-se um vislumbre do que está implícito na aludida mensagem, (Gn 3.5).
É isso que está incluso na afirmação do sábio; que o ser humano em sua capacidade de ser criativo conseguiu através do processo de "reinvenções", afastar-se Do Criador, perder o Paraíso, a imortalidade, a imagem divina, a felicidade, a Vida Eterna e tudo que está relacionado às bem aventuranças.
Este gênero de mensagem é veiculada em cada festival de fim de ano, que convencionaram chamar de [Natal], porém, com propósito de camuflar seu aspecto [mortal], pois em cada ano que passa afirma o texto, é oportunidade de se "reinventar", ou seja; de transpor limites numa sucessão interminável de inventos oriundos da transgressão contra o Eterno. Isso tem conotação com o sarcasmo bíblico que diz: "vós sois deuses" (Sl 82;6), pois, esta foi a razão do infausto evento; ser [como] Deus.
Portanto, há uma diferença entre o Natal do mundo, da tradição religiosa e o verdadeiro nascimento em Cristo, que resulta da água e do Espírito, o qual, nada tem a ver com "reinvenção" mas sim; com o novo nascimento. O texto diz: "não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, Ele nos salvou mediante à lavagem da [regeneração] e renovação do Espírito Santo" (Tito 3.5).
O termo "regenerar" implica [gerar de novo]. Isso é Natal! Afinal, expressa o milagre do novo nascimento. Certamente não é que que está implícito na festa mundana que assim denominam. Um invencionismo que a cada fim de ano se "reinventa", para continuar morto; afastado de Cristo, que é a VIDA. Por esta razão o sábio conclui: "que Deus fez o ser humano reto, mas ele buscou muitas invenções".
As "re-invenções" são humano ateístas, entretanto, o Natal é obra exclusiva do Espírito Santo. Os que pertencem ao "velho" Natalino, se "reinventam", deformando-se porém, os que seguem a Cristo nascem de novo; da água e do espírito, sendo aperfeiçoados. O texto bíblico lembra que: "se alguém está em Cristo, é nova criatura, as coisas velhas passaram; eis que tudo se fez novo" (2 Com 5;17).
Aquele que é renascido, segue o padrão e de Cristo e d’Ele não se afasta tampouco se reinventa, porém, caminha num processo gradativo de transformação "refletindo como um espelho a glória do Senhor, [sendo transformado] de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor" (2 Co 3.18). Portanto, que o espírito do mundo tenha esta concepção, é perfeitamente compreensível, porém, o que preocupa é que mensagens com este teor sejam veiculadas por quem professa [fé] em Cristo. [Reinvenções], neste contexto, pertencem às coisas velhas.
Isso não é uma crítica ao [Natal do mundo], apenas uma demonstração distinta entre aquela festa e o que resulta do novo nascimento em Cristo Jesus, sem o qual não haverá passaporte para Vida Eterna, pois, O SENHOR deixou claro duas coisas impossíveis sem nascer de novo:
"Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, [não pode ver] o reino de Deus" (João 3.3). Aqui fala que não pode "ver" o reino de Deus. A segunda passagem diz: "Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, [não pode entrar] no reino de Deus (João 3.5) Aqui afirma que não pode "entrar". Afinal, como poderia entrar no que não pode ver?
Aquela solenidade comemora o "nascimento" histórico de um ser inato; um Cristo diferente. O cristão comemora o novo nascimento [em] Cristo. Respite-se esta festa, porém como relativa a outro Jesus. (2 Co 11.4).
Em relação a aludida mensagem parece mais coerente o famoso bordão de Nelson Rubens que diz: "Eu aumento, mas, não invento!" Porém o verdadeiro discípulo de Cristo não deve "inventar" tampouco aumentar, apenas contentar-se com a transformação em Cristo, que lhe devolve a imagem de Deus; perdia por ocasião de sua "invenção" edênica seguida de sucessivas [re-invenções].
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