Palavra do leitor
- 13 de abril de 2013
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Artigo publicado em resposta a
Reformadores ou/e Matadores?
Dificílima seria dar resposta ao competente articulista José Rubens Medeiros no seu ótimo artigo em tela, mas, já que irei é fazer perguntas, fica menos difícil, se bem que, até, perguntar não é fácil.
1- Perguntas sobre Definição:
- A palavra filigrana, consoante Antônio Houaiss, é de 1522, e, sua etimologia, é “[...] ´trabalho de ourivesaria com fios delicados´”. Além da 1ª aplicação na ourivesaria, as 2ª e 3ª são da indústria gráfica. O 4º sentido é “ornamento, adorno de estilo”, mas o 5º e o 6º sentidos, respectivamente, figurado e por extenso, são contrastantes – detalhe e insignificância –. José Rubens trabalhou com fios delicados, com adorno de estilo e com detalhe – só não teve o 6º aspecto da palavra, pois não foram insignificantes as questões que ele levantou e sua abordagem –. – Embora tais não sejam insignificantes, eu pergunto em que sentido esse outro Medeiros toma a palavra filigrana.
2- Perguntas sobre “Contrastação”:
- José Rubens afirma, peremptoriamente, ser de “dificílima compreensão” lógica e “impossível compreensão” espiritual o tema em voga, mas, ao depois, ele responde, categoricamente, primeiramente, tratando com desdém duplo a Reforma – com a palavra tal e as aspas, aqui aspinhas: “a tal ´Reforma [...]’” –, depois, duvidando se “algo de benéfico pudesse-se [...] extrair” dela, e, mais, em 3º lugar, taxando-a de “notória superficialidade e inegável timidez” no trato profundo dos assuntos religiosos da época... Em 4º lugar, Medeiros assevera (“a severa” é uma forma de dizê-lo!) que a Reforma “trouxe em si e por si mesma o assassínio imotivado de numerosas pessoas”, “milhares desses ´criminosos hereses´ [...]”, que os reformadores "da sã consciência decidiam (!?) que cristãos por eles rotulados de hereges fossem sumariamente condenados a morte”, genericamente por questões de batismos a infantis, e, especificamente, por destoarem de João Calvino!!! – Pergunto se o insigne articulista não acabou categórico nas suas afirmações.
3- Perguntas sobre Fundamentação:
- O autor em mira, no último parágrafo, trouxe fios delicados: Propõe reflexão séria sobre a Reforma “em todas as suas variantes [...] sem névoa ocular, [...] induzimentos ou imposições [...] de insulada e preguiçosa tradição.” – Fechou com chave-de-ouro. Já até propus, num artigo anterior, não supra-valorizar a Reforma, nem, outrossim, não a sub-valorizar... mas, saber-valorizar (Tripas / tri-Paz – 36: Reforma Protestante? — Nós com isso!!!, de 26/10 p.p.). Mas, aqui, que coloco a pergunta ao José Rubens: Uma séria reflexão, mormente de assunto histórico, não exige provas históricas com(o) fontes bibliográficas? Porquanto, o artigo em consideração trouxe cousas, até então, não colocadas, mas, não apontou fundamentações em registros – matou a cobra, mas não mostrou o pau! –... Fazendo a pergunta doutra forma: Não seria o caso do Medeiros voltar ao tema e nos brindar dessa bibliografia, para nós mesmos fazermos, com Vossa Ilustríssima, essa retirada de “névoa ocular” da “preguiçosa tradição”?? 3ª forma de perguntar: José Rubens, não é imprescindível a busca dessas provas bibliográficas???
Quem responde acaba perguntando, assim como quem pergunta começa respondendo. Todavia, fico (mais!) com perguntas!!! Os reformadores foram matadores? Em que documentos se provam isso???
(Tripas / tri-Paz 190).
1- Perguntas sobre Definição:
- A palavra filigrana, consoante Antônio Houaiss, é de 1522, e, sua etimologia, é “[...] ´trabalho de ourivesaria com fios delicados´”. Além da 1ª aplicação na ourivesaria, as 2ª e 3ª são da indústria gráfica. O 4º sentido é “ornamento, adorno de estilo”, mas o 5º e o 6º sentidos, respectivamente, figurado e por extenso, são contrastantes – detalhe e insignificância –. José Rubens trabalhou com fios delicados, com adorno de estilo e com detalhe – só não teve o 6º aspecto da palavra, pois não foram insignificantes as questões que ele levantou e sua abordagem –. – Embora tais não sejam insignificantes, eu pergunto em que sentido esse outro Medeiros toma a palavra filigrana.
2- Perguntas sobre “Contrastação”:
- José Rubens afirma, peremptoriamente, ser de “dificílima compreensão” lógica e “impossível compreensão” espiritual o tema em voga, mas, ao depois, ele responde, categoricamente, primeiramente, tratando com desdém duplo a Reforma – com a palavra tal e as aspas, aqui aspinhas: “a tal ´Reforma [...]’” –, depois, duvidando se “algo de benéfico pudesse-se [...] extrair” dela, e, mais, em 3º lugar, taxando-a de “notória superficialidade e inegável timidez” no trato profundo dos assuntos religiosos da época... Em 4º lugar, Medeiros assevera (“a severa” é uma forma de dizê-lo!) que a Reforma “trouxe em si e por si mesma o assassínio imotivado de numerosas pessoas”, “milhares desses ´criminosos hereses´ [...]”, que os reformadores "da sã consciência decidiam (!?) que cristãos por eles rotulados de hereges fossem sumariamente condenados a morte”, genericamente por questões de batismos a infantis, e, especificamente, por destoarem de João Calvino!!! – Pergunto se o insigne articulista não acabou categórico nas suas afirmações.
3- Perguntas sobre Fundamentação:
- O autor em mira, no último parágrafo, trouxe fios delicados: Propõe reflexão séria sobre a Reforma “em todas as suas variantes [...] sem névoa ocular, [...] induzimentos ou imposições [...] de insulada e preguiçosa tradição.” – Fechou com chave-de-ouro. Já até propus, num artigo anterior, não supra-valorizar a Reforma, nem, outrossim, não a sub-valorizar... mas, saber-valorizar (Tripas / tri-Paz – 36: Reforma Protestante? — Nós com isso!!!, de 26/10 p.p.). Mas, aqui, que coloco a pergunta ao José Rubens: Uma séria reflexão, mormente de assunto histórico, não exige provas históricas com(o) fontes bibliográficas? Porquanto, o artigo em consideração trouxe cousas, até então, não colocadas, mas, não apontou fundamentações em registros – matou a cobra, mas não mostrou o pau! –... Fazendo a pergunta doutra forma: Não seria o caso do Medeiros voltar ao tema e nos brindar dessa bibliografia, para nós mesmos fazermos, com Vossa Ilustríssima, essa retirada de “névoa ocular” da “preguiçosa tradição”?? 3ª forma de perguntar: José Rubens, não é imprescindível a busca dessas provas bibliográficas???
Quem responde acaba perguntando, assim como quem pergunta começa respondendo. Todavia, fico (mais!) com perguntas!!! Os reformadores foram matadores? Em que documentos se provam isso???
(Tripas / tri-Paz 190).
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