Palavra do leitor
- 27 de outubro de 2012
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Reforma Protestante
Já no século XII apareceram os primeiros movimentos que questionavam as crenças e práticas do catolicismo. Entre outras manifestações, podemos destacar o papel exercido pelos cátaros, originários da região sul da França. Naquela região as distinções culturais históricas propiciaram a ascendência de uma fé cristã à parte dos ditames da Igreja Católica. Realizando uma leitura própria do texto, os cátaros tinham valores morais bastante rígidos que se contrastava com o comportamento dos líderes clericais. No século posterior, vendo a grande presença do movimento religioso, o papa Inocêncio III ordenou a realização de uma cruzada que – entre 1209 e 1229 – aniquilou o movimento cátaro. Além disso, as acusações de feitiçaria eram bastante corriqueiras entre indivíduos considerados suspeitos ou infiéis. Já na Idade Média, a Igreja criou o Tribunal da Santa Inquisição que percorria diversas regiões da Europa, reprimindo aqueles que ameaçassem seu poderio religioso e ideológico. Outros intelectuais, nos séculos XIV e XV, também indicavam como os valores absolutos da Igreja já não tinham a mesma força mediante as transformações históricas experimentadas. O inglês John Wycliffe (1330 – 1338) redigiu alguns ensaios onde denunciava as ações corruptas da Igreja e defendia a salvação espiritual por meio da fé. Em certa medida, as teorias lançadas por esse pensador viriam a influenciar as obras de Martinho Lutero, no século XVI. Jan Huss (1370 – 1415) foi um padre que se preocupou em traduzir o texto bíblico em outras línguas e denunciou o comportamento dos clérigos católicos. A pregação por ele empreendida, ao longo da Boêmia, motivou a violenta reação das autoridades do Sacro-Império Germânico que ordenaram sua morte pela fogueira. A morte de Huss deu origem a um movimento popular conhecido como hussismo. A grande maioria de seus integrantes eram camponeses pobres insatisfeitos com sua condição de vida.
Desta forma com o martírio, a morte, a perseguição de vários pré-reformadores e com o continuo movimento para a Reforma, no início do século XVI, naquela época a Alemanha fazia parte do Sacro Império Romano- Germânico e que era formada por um conjunto de principados e cidades livres. O descontentamento era maior entre os camponeses, pois a maioria trabalhava sob o regime de servidão nas propriedades do clero, que era proprietária de mais da metade das terras férteis. Na época essa região era politicamente dividida e economicamente explorada pela Igreja, Martinho Lutero apoiava-se nas Cartas Paulinas e na Teologia de Agostinho (O TEOLÓGO), Lutero conclui que o homem só pode ser salvo mediante a fé e não pelas obras como afirmava a Igreja.
O monge reagiu à situação escandalosa em que se encontrava a Igreja, ele manifestou publicamente as suas 95 teses. No dia 31 de outubro de 1517 as suas teses foram afixadas na porta da Igreja de Wittemberg, tese essas que iam de encontro contra os dogmas da Igreja Católica, principalmente contra as indulgências e heresias. Nesse momento conseguiu iniciar a tão esperada Reforma. Em menos de um mês as 95 teses já estavam traduzidas em três línguas, como: alemão, holandês e espanhol. A Igreja atual precisa volta-se às Escrituras, assim como foi com os protestantes da idade média, precisamos resgatar o real sentido de sermos protestantes. Muitos pregadores estão matando a essência do Evangelho, pregando uma mensagem mista e sem conteúdo espiritual, uma verdadeira pregação é cheia da graça e do poder de Deus, há aqueles que pregam o que o povo quer ouvir e não o que o povo precisa ouvir. Há uns que pregam para entreter as multidões e não para alimentar e gerar transformação nos corações. Pregam para arrancar aplausos dos homens e não para levá-los ao arrependimento. A Igreja precisa viver em uma constante Reforma. A Reforma Protestante revolucionou a História do Cristianismo na Idade Média, por suas ideologias em defesa de um Evangelho puro. Tirando assim, o Cristianismo das trevas dos falsos ensinos.
Desta forma com o martírio, a morte, a perseguição de vários pré-reformadores e com o continuo movimento para a Reforma, no início do século XVI, naquela época a Alemanha fazia parte do Sacro Império Romano- Germânico e que era formada por um conjunto de principados e cidades livres. O descontentamento era maior entre os camponeses, pois a maioria trabalhava sob o regime de servidão nas propriedades do clero, que era proprietária de mais da metade das terras férteis. Na época essa região era politicamente dividida e economicamente explorada pela Igreja, Martinho Lutero apoiava-se nas Cartas Paulinas e na Teologia de Agostinho (O TEOLÓGO), Lutero conclui que o homem só pode ser salvo mediante a fé e não pelas obras como afirmava a Igreja.
O monge reagiu à situação escandalosa em que se encontrava a Igreja, ele manifestou publicamente as suas 95 teses. No dia 31 de outubro de 1517 as suas teses foram afixadas na porta da Igreja de Wittemberg, tese essas que iam de encontro contra os dogmas da Igreja Católica, principalmente contra as indulgências e heresias. Nesse momento conseguiu iniciar a tão esperada Reforma. Em menos de um mês as 95 teses já estavam traduzidas em três línguas, como: alemão, holandês e espanhol. A Igreja atual precisa volta-se às Escrituras, assim como foi com os protestantes da idade média, precisamos resgatar o real sentido de sermos protestantes. Muitos pregadores estão matando a essência do Evangelho, pregando uma mensagem mista e sem conteúdo espiritual, uma verdadeira pregação é cheia da graça e do poder de Deus, há aqueles que pregam o que o povo quer ouvir e não o que o povo precisa ouvir. Há uns que pregam para entreter as multidões e não para alimentar e gerar transformação nos corações. Pregam para arrancar aplausos dos homens e não para levá-los ao arrependimento. A Igreja precisa viver em uma constante Reforma. A Reforma Protestante revolucionou a História do Cristianismo na Idade Média, por suas ideologias em defesa de um Evangelho puro. Tirando assim, o Cristianismo das trevas dos falsos ensinos.
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- Tripas / tri-Paz — 37: Reforma de novo, meu povo..., por Celso de Medeiros Costa em 02/11/2012 às 22:30:58
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