Palavra do leitor
06 de abril de 2025
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Redes sociais: não se deixe subjugar
A bem da verdade, eu não desejava fazer parte das chamadas redes sociais por entender que são invasivas da privacidade dos usuários.
Uma pessoa amiga alegou que não se inscreve nelas porque tem notado quase todas as pessoas desligadas do cotidiano o dia todo, quiçá até à noite, não percebendo o que está ocorrendo ao redor.
Quer seja em uma reunião familiar, social ou qualquer outro tipo de encontro o que se percebe é que as pessoas quase não se falam, sequer se olham, pois estão imersas na telinha do aparelho celular.
Nos bons tempos, havia um ditado popular que dizia assim: "Eu posso deixar uma andorinha pousar em minha cabeça; não posso é permitir que ela faça um ninho" (sic).
Comprei um celular, apenas, pelas facilidades do aplicativo do banco, mas chegou o dia em que um dos filhos o pegou e me inscreveu em uma das redes, e outra pessoa me inseriu em mais duas para que eu pudesse me comunicar, disse ela, com meus filhos e netos.
No final das contas, estou em algumas delas, as quais tomam algum do meu tempo, tendo em vista que tenho por hábito responder cada mensagem e não só curtir ou inserir figurinhas [emojis]; comunicação social, entendo, requer palavras da minha amada Língua Portuguesa.
Como sempre fui metódico, em 30 minutos, bem cedo, atualizo [biblicamente] uma das redes na qual conto com 4.999 amigos; após, só me conecto à noite.
Como o celular fica ligado durante o dia, são centenas de sinais de que estão chegando mensagens - isso não me importuna; só vou ver à noite após esgotadas reflexões e o meu prazer de ler e escrever.
Que ninguém se aborreça pela demora, é uma questão de disciplina; há pessoas que postam uma mensagem e, por não terem retorno imediato, enviam-na outras vezes [ou postam sinais de interrogação] no sentido de serem atendidas pela importunação.
Certa vez ocorreu de, após várias tentativas, vir uma mensagem assim: "peça à sua esposa para me incluir"; supunha uma subordinação conjugal que me impedia de respondê-la.
Trata-se de autocontrole para não me subjugar a algo que, de um modo geral, distrai as pessoas de suas atividades; necessito de tempo para o que sempre foi minha paixão: ler, escrever, conversar com familiares e visitantes.
Além de prejuízos para a coluna cervical, foi lendo, link abaixo, que tive a oportunidade de saber que psiquiatras concluíram que o vício de absorção do tempo pelas redes sociais pode se tornar um transtorno psicológico, ou seja Nomofobia.
https://noticias.r7.com/saude/nomofobia-uso-excessivo-de-celular-pode-levar-a-ansiedade-tremor-e-ate-depressao-19072015/
A Palavra de Deus afirma que todas as coisas são lícitas, mas que não devemos nos deixar dominar [subjugar] por nenhuma delas:
• "Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não deixarei que nada me domine" (I Co. 6.12 NVI);
• "Tudo é permitido, mas nem tudo convém. Tudo é permitido, mas nem tudo edifica" (I Co. 10.23 NVI).
Voltando a me referir à importunação, à qual alguns recorrem para serem atendidos, também a Palavra de Deus aborda essa incômoda questão:
• "Então Jesus contou aos seus discípulos uma parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar. Ele disse: Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus nem se importava com os homens. E havia naquela cidade uma viúva que se dirigia continuamente a ele, suplicando-lhe: Faze-me justiça contra o meu adversário. Por algum tempo ele se recusou. Mas finalmente disse a si mesmo: Embora eu não tema a Deus e nem me importe com os homens, esta viúva está me aborrecendo; vou fazer-lhe justiça para que ela não venha mais me importunar" (Lc. 18. 1-5 NVI).
• "Então lhes disse: suponham que um de vocês tenha um amigo e que recorra a ele à meia noite e diga: Amigo, empreste-me três pães, porque um amigo meu chegou de viagem, e não tenho nada para lhe oferecer. E o que estiver dentro responda: Não me incomode. A porta já está fechada e eu e meus filhos já estamos deitados. Não posso me levantar e lhe dar o que me pede. Eu lhes digo: Embora ele não se levante para dar-lhe o pão por ser seu amigo, por causa da importunação se levantará e lhe dará tudo o que precisar" (Lc. 11. 6-8 NVI).
Houve até uma situação desconfortável: uma pessoa da família teve uma elevação de pressão e foi para o hospital; em seguida me enviou uma mensagem de texto para eu ir buscá-la, o que só vi mais tarde, quando ela já estava em casa; orientei-a que, em urgências, deve ser feita uma chamada telefônica, não de texto.
Para o meu bem e dos que me rodeiam, não posso me deixar subjugar/dominar, reafirmo, por esse modismo hodierno; é necessário ter domínio próprio (Gl. 5. 22), que julgo bastante relevante no texto em que Paulo discorre a respeito do "Fruto do Espírito".
Em fiel obediência à Palavra de Deus, temos que estar cientes de nossas responsabilidades em relação ao que temos a liberdade de fazer, mas que, nem sempre, nos edifica, nem convém.
Uma pessoa amiga alegou que não se inscreve nelas porque tem notado quase todas as pessoas desligadas do cotidiano o dia todo, quiçá até à noite, não percebendo o que está ocorrendo ao redor.
Quer seja em uma reunião familiar, social ou qualquer outro tipo de encontro o que se percebe é que as pessoas quase não se falam, sequer se olham, pois estão imersas na telinha do aparelho celular.
Nos bons tempos, havia um ditado popular que dizia assim: "Eu posso deixar uma andorinha pousar em minha cabeça; não posso é permitir que ela faça um ninho" (sic).
Comprei um celular, apenas, pelas facilidades do aplicativo do banco, mas chegou o dia em que um dos filhos o pegou e me inscreveu em uma das redes, e outra pessoa me inseriu em mais duas para que eu pudesse me comunicar, disse ela, com meus filhos e netos.
No final das contas, estou em algumas delas, as quais tomam algum do meu tempo, tendo em vista que tenho por hábito responder cada mensagem e não só curtir ou inserir figurinhas [emojis]; comunicação social, entendo, requer palavras da minha amada Língua Portuguesa.
Como sempre fui metódico, em 30 minutos, bem cedo, atualizo [biblicamente] uma das redes na qual conto com 4.999 amigos; após, só me conecto à noite.
Como o celular fica ligado durante o dia, são centenas de sinais de que estão chegando mensagens - isso não me importuna; só vou ver à noite após esgotadas reflexões e o meu prazer de ler e escrever.
Que ninguém se aborreça pela demora, é uma questão de disciplina; há pessoas que postam uma mensagem e, por não terem retorno imediato, enviam-na outras vezes [ou postam sinais de interrogação] no sentido de serem atendidas pela importunação.
Certa vez ocorreu de, após várias tentativas, vir uma mensagem assim: "peça à sua esposa para me incluir"; supunha uma subordinação conjugal que me impedia de respondê-la.
Trata-se de autocontrole para não me subjugar a algo que, de um modo geral, distrai as pessoas de suas atividades; necessito de tempo para o que sempre foi minha paixão: ler, escrever, conversar com familiares e visitantes.
Além de prejuízos para a coluna cervical, foi lendo, link abaixo, que tive a oportunidade de saber que psiquiatras concluíram que o vício de absorção do tempo pelas redes sociais pode se tornar um transtorno psicológico, ou seja Nomofobia.
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• "Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não deixarei que nada me domine" (I Co. 6.12 NVI);
• "Tudo é permitido, mas nem tudo convém. Tudo é permitido, mas nem tudo edifica" (I Co. 10.23 NVI).
Voltando a me referir à importunação, à qual alguns recorrem para serem atendidos, também a Palavra de Deus aborda essa incômoda questão:
• "Então Jesus contou aos seus discípulos uma parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar. Ele disse: Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus nem se importava com os homens. E havia naquela cidade uma viúva que se dirigia continuamente a ele, suplicando-lhe: Faze-me justiça contra o meu adversário. Por algum tempo ele se recusou. Mas finalmente disse a si mesmo: Embora eu não tema a Deus e nem me importe com os homens, esta viúva está me aborrecendo; vou fazer-lhe justiça para que ela não venha mais me importunar" (Lc. 18. 1-5 NVI).
• "Então lhes disse: suponham que um de vocês tenha um amigo e que recorra a ele à meia noite e diga: Amigo, empreste-me três pães, porque um amigo meu chegou de viagem, e não tenho nada para lhe oferecer. E o que estiver dentro responda: Não me incomode. A porta já está fechada e eu e meus filhos já estamos deitados. Não posso me levantar e lhe dar o que me pede. Eu lhes digo: Embora ele não se levante para dar-lhe o pão por ser seu amigo, por causa da importunação se levantará e lhe dará tudo o que precisar" (Lc. 11. 6-8 NVI).
Houve até uma situação desconfortável: uma pessoa da família teve uma elevação de pressão e foi para o hospital; em seguida me enviou uma mensagem de texto para eu ir buscá-la, o que só vi mais tarde, quando ela já estava em casa; orientei-a que, em urgências, deve ser feita uma chamada telefônica, não de texto.
Para o meu bem e dos que me rodeiam, não posso me deixar subjugar/dominar, reafirmo, por esse modismo hodierno; é necessário ter domínio próprio (Gl. 5. 22), que julgo bastante relevante no texto em que Paulo discorre a respeito do "Fruto do Espírito".
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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