Palavra do leitor
- 29 de setembro de 2016
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Rebeca e Isaque, uma história de amor e fé
Esta é uma história de amor e fé, vivida há muitos séculos, a história de uma jovem bondosa, bonita e corajosa que saiu de sua terra, de sua parentela por ter sido a escolhida para ser a esposa de Isaque, filho de Abraão e Sara, o filho da promessa divina.
Morreu Sara, mãe de Isaque, na terra de Canaã, após ter vivido 127 anos. Abraão, já idoso, ao ver seu filho abatido com a perda da mãe, pediu ao seu servo que jurasse pondo a mão por baixo de sua coxa e fosse à terra natal de Abraão e escolhesse uma esposa para seu filho Isaque, entre suas primas. Abraão confiou que o Deus do céu que o tirou de sua terra natal e lhe prometeu multiplicar sua descendência enviaria o seu anjo à frente dessa escolha.
Partiu o seu servo para a Mesopotâmia, para a cidade de Naor, irmão de Abraão. Levou consigo dez camelos e vários bens para presentear à moça escolhida e sua família. Ao chegar próximo à cidade, ao pé da fonte de água, lugar onde as moças iam à tarde tirar água, rogou a Deus que o ajudasse a escolher a moça para Isaque e fez um trato com Deus em secreto. O critério escolhido previamente não seria a aparência, que é efêmera, nem a riqueza, mas sim a bondade prestativa capaz de dar água de beber, do seu cântaro a ele e ainda aos seus camelos, sem que lhe fosse pedido. Rebeca, sem saber que cumpria um propósito divino, fez tudo isso com imensa bondade. Coube ao servo observá-la atentamente em silêncio. Após Rebeca completar seu laborioso trabalho, o servo lhe perguntou de quem ela era filha, então o servo lhe presenteou com um pendente de ouro no nariz e duas pulseiras nas mãos, se inclinou em terra e adorou o Senhor Deus de Abraão.
Tendo o servo contado à família de Rebeca o seu propósito de estar ali, tendo a família consentido em dar Rebeca em casamento, chamaram-na a fim de lhe perguntar se ela queria ir com ele, e ela lhe respondeu: Irei. Embora bonita, Rebeca era dedicada a cultivar outras qualidades importantes para um bom viver, como mansidão, determinação, generosidade, hospitalidade e mesmo sendo de família abastada, não era mimada, nem tampouco tratada como princesa, era esforçada e trabalhava muito como muitas mulheres de sua época.
Saiu Rebeca de Harã onde fora criada, com sua irmã e uma ama, para uma terra desconhecida, distante de Harã cerca de 800 km, o que demonstrou coragem e fé em sua decisão. A corajosa Rebeca estava disposta a ir, estava disposta a amar. Atravessou a paisagem árida de Canaã para uma vida de completa mudança. Após três semanas de viagem no lombo de um camelo, chegou Rebeca à terra do seu prometido Isaque, à terra do Neguebe. Ao cair da tarde, ao pôr do sol no campo, Isaque avista os camelos chegando. Rebeca avista Isaque, apeia do camelo. Isaque vai ao seu encontro, a toma pela mão e a conduz à tenda que era de Sara, sua mãe. Rebeca lhe foi por mulher e ele a amou. E Deus os abençoou. Hoje, não precisamos viajar de camelo, nem somos dadas em casamento, no Ocidente, mas as virtudes de amor, bondade, mansidão, determinação, generosidade e hospitalidade ainda valem e podem ser cultivadas em muitas mulheres que desejam formar e manter uma família, desejam ter um amor, um Isaque em seu caminho.
Morreu Sara, mãe de Isaque, na terra de Canaã, após ter vivido 127 anos. Abraão, já idoso, ao ver seu filho abatido com a perda da mãe, pediu ao seu servo que jurasse pondo a mão por baixo de sua coxa e fosse à terra natal de Abraão e escolhesse uma esposa para seu filho Isaque, entre suas primas. Abraão confiou que o Deus do céu que o tirou de sua terra natal e lhe prometeu multiplicar sua descendência enviaria o seu anjo à frente dessa escolha.
Partiu o seu servo para a Mesopotâmia, para a cidade de Naor, irmão de Abraão. Levou consigo dez camelos e vários bens para presentear à moça escolhida e sua família. Ao chegar próximo à cidade, ao pé da fonte de água, lugar onde as moças iam à tarde tirar água, rogou a Deus que o ajudasse a escolher a moça para Isaque e fez um trato com Deus em secreto. O critério escolhido previamente não seria a aparência, que é efêmera, nem a riqueza, mas sim a bondade prestativa capaz de dar água de beber, do seu cântaro a ele e ainda aos seus camelos, sem que lhe fosse pedido. Rebeca, sem saber que cumpria um propósito divino, fez tudo isso com imensa bondade. Coube ao servo observá-la atentamente em silêncio. Após Rebeca completar seu laborioso trabalho, o servo lhe perguntou de quem ela era filha, então o servo lhe presenteou com um pendente de ouro no nariz e duas pulseiras nas mãos, se inclinou em terra e adorou o Senhor Deus de Abraão.
Tendo o servo contado à família de Rebeca o seu propósito de estar ali, tendo a família consentido em dar Rebeca em casamento, chamaram-na a fim de lhe perguntar se ela queria ir com ele, e ela lhe respondeu: Irei. Embora bonita, Rebeca era dedicada a cultivar outras qualidades importantes para um bom viver, como mansidão, determinação, generosidade, hospitalidade e mesmo sendo de família abastada, não era mimada, nem tampouco tratada como princesa, era esforçada e trabalhava muito como muitas mulheres de sua época.
Saiu Rebeca de Harã onde fora criada, com sua irmã e uma ama, para uma terra desconhecida, distante de Harã cerca de 800 km, o que demonstrou coragem e fé em sua decisão. A corajosa Rebeca estava disposta a ir, estava disposta a amar. Atravessou a paisagem árida de Canaã para uma vida de completa mudança. Após três semanas de viagem no lombo de um camelo, chegou Rebeca à terra do seu prometido Isaque, à terra do Neguebe. Ao cair da tarde, ao pôr do sol no campo, Isaque avista os camelos chegando. Rebeca avista Isaque, apeia do camelo. Isaque vai ao seu encontro, a toma pela mão e a conduz à tenda que era de Sara, sua mãe. Rebeca lhe foi por mulher e ele a amou. E Deus os abençoou. Hoje, não precisamos viajar de camelo, nem somos dadas em casamento, no Ocidente, mas as virtudes de amor, bondade, mansidão, determinação, generosidade e hospitalidade ainda valem e podem ser cultivadas em muitas mulheres que desejam formar e manter uma família, desejam ter um amor, um Isaque em seu caminho.
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