Palavra do leitor
- 17 de novembro de 2006
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Raspadinha gospel
Quem é que já viu uma propaganda de raspadinha, ou de Tele-Sena, Carnê do Baú e assemelhados? Já repararam na estratégia utilizada para promoção destes produtos? Milhares de bilhetes ou carnês são vendidos, graças às propagandas na mídia. Principalmente a televisiva, onde ganhadores testemunham que, foram sorteados, exibem seus prêmios e incentivam as pessoas a comprarem os tais bilhetes e carnês com regularidade.
“Façam como eu! Não parem de raspar e saiam também de carro zero”.
É uma apelação vergonhosa. Pois, sabemos que, de dezenas de milhares que investem nesse tipo de coisa, apenas uma meia dúzia não sai no prejuízo. A esmagadora minoria só perde, pior, viciam neste tipo de prática.
Infelizmente, essa estratégia sórdida, tem sido a estratégia, utilizada por muitas “igrejas” chamadas evangélicas, principalmente por algumas das que tem espaço na mídia. Tais igrejas são reconhecidas – e fazem questão disso – pela grande quantidade de membros e pelos seus templos suntuosos. Levam para a mídia, de todo tipo, depoimentos de pessoas que muito pouco falam – isso quando falam – sobre as transformações de caráter operadas por Cristo. O que vemos são relatos sobre conquistas, vários carros, empresas, contas gordas, “perdões milagrosos” de dívidas, entre outras vantagens financeiras. O efeito acaba sendo o mesmo das propagandas dos tais jogos. Uma multidão começa a correr atrás destas igrejas e seus líderes, para fazerem permuta com Deus. Uma espécie de investimento à curtíssimo prazo. Deus e visto como uma espécie de galinha dos ovos de ouro, gênio da lâmpada e os crentes...
Bem, estes, ao invés de ouvirem o desafio feito a Isaías: Quem é que eu vou enviar? Quem será o nosso mensageiro? . São desafiados de uma outra forma, que muito bem, poderia ser expressa assim: E aí, já deu a sua raspadinha "gospel" hoje?
“Façam como eu! Não parem de raspar e saiam também de carro zero”.
É uma apelação vergonhosa. Pois, sabemos que, de dezenas de milhares que investem nesse tipo de coisa, apenas uma meia dúzia não sai no prejuízo. A esmagadora minoria só perde, pior, viciam neste tipo de prática.
Infelizmente, essa estratégia sórdida, tem sido a estratégia, utilizada por muitas “igrejas” chamadas evangélicas, principalmente por algumas das que tem espaço na mídia. Tais igrejas são reconhecidas – e fazem questão disso – pela grande quantidade de membros e pelos seus templos suntuosos. Levam para a mídia, de todo tipo, depoimentos de pessoas que muito pouco falam – isso quando falam – sobre as transformações de caráter operadas por Cristo. O que vemos são relatos sobre conquistas, vários carros, empresas, contas gordas, “perdões milagrosos” de dívidas, entre outras vantagens financeiras. O efeito acaba sendo o mesmo das propagandas dos tais jogos. Uma multidão começa a correr atrás destas igrejas e seus líderes, para fazerem permuta com Deus. Uma espécie de investimento à curtíssimo prazo. Deus e visto como uma espécie de galinha dos ovos de ouro, gênio da lâmpada e os crentes...
Bem, estes, ao invés de ouvirem o desafio feito a Isaías: Quem é que eu vou enviar? Quem será o nosso mensageiro? . São desafiados de uma outra forma, que muito bem, poderia ser expressa assim: E aí, já deu a sua raspadinha "gospel" hoje?
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