Palavra do leitor
- 20 de janeiro de 2014
- Visualizações: 3643
- 2 comentário(s)
- +A
- -A
- compartilhar
Radicalismo: uma necessidade vital para a igreja hoje
Chega de buscar fórmulas e teorias sociais que possa servir à convivência entre igreja e sociedade. As duas têm naturezas aparentemente iguais, mas essencialmente são infinitamente diferentes. Já está dando para sentir a sensação de Apocalipse 3: 16, Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca.
Nesta associação ela tem vendido barato os objetivos de sua missão sendo seduzida pelos desfrutes imorais de uma sociedade que chega a flertar com o cristianismo liberal. Se por um lado o liberalismo tem sido o “abre ala” desse novo formato da prática cristã, por sua vez essa “santidade” na forma que muitos líderes têm ostentado produz verdadeiros testemunhos monstrificados (como o irmão que ora agradecendo, diante dos comparsas, o dinheiro roubado; o bispo que elenca a lista dos cassados; o outro pastor famosíssimo condenado por estrupo, e por aio vai...), e ainda tem os estudiosos, teóricos do campo da sociologia, teologia, antropologia e outras “gias” mais dizendo que a igreja tem que ter um discurso à altura da sociedade moderna...
Discordamos completamente! A igreja que ajusta discurso presta um desserviço aos propósitos de Deus – ninguém está interessado em ouvir discurso igrejeiro coisíssima nenhuma a não ser que haja acordos, alianças – abram seus olhos, seus liberais! - o que ela tem que ter é testemunho. A idéia de que essa associação está dando certo na evangelização é engodo de Satanás. Por que será então que, se a igreja cresce no Brasil, a criminalidade e seus derivados - a marginalidade, a prostituição, a corrupção, o estrupo de crianças, de recém nascido, a pedofilia, a homossexualidade, o divórcio, a exploração humana, a miséria, abuso de poder – cresce em proporção muito maior enquanto deveria ser inversamente proporcional? Pior! Essas misérias sociais podem ser verificadas no seio da própria igreja.
Aí, vem os teóricos, filósofos - a maioria são pastores (eu também sou) - dizendo que a sociedade evoluiu e que o discurso tem que ser outro; que temos que dialogar e blá blá blá... De onde os senhores tiraram isso? A bem da verdade, Jesus não veio a fim de estabelecer sociedade nenhuma. À semelhança do decágolo (dez mandamentos) - como se Deus dissesse: eis aqui o estatuto civilizatório para toda e qualquer sociedade a partir de vocês (os judeus) - o sermão da montanha é também um estatuto único de condição para que uma sociedade possa viver bem até que se cumpra o dia da Redenção. Não há negociação como alguns entendidos no assunto pensam; sociedade não redime sociedade. Ganha quem mais se aproxima deste estatuto dos montes (Sinai e Oliveiras). Não há outra forma.
Jesus não negociou com ninguém não... Chega dessa conversa! Richard Niebuhr*, analisando comportamentos cristãos nas diversas etapas da trajetória do cristianismo, com muito equilíbrio, disse que o comportamento radical foi vital para a preservação da fé cristã, chegando a dizer que se hoje existe fé, essa fé não teria resistido não fosse atitudes radicais de cristãos que não se dobraram diante as grandes ameaças de aniquilação a essa mesma fé.
Para refletir deixo a seguinte indagação: Não estaríamos vivendo hoje um contexto onde a volta do radicalismo cristão não seria bem vindo numa sociedade onde o secularismo prevalece em todos os seguimentos da sociedade?
* Cristianismo e Cultura – Richard Niebuhr
Nesta associação ela tem vendido barato os objetivos de sua missão sendo seduzida pelos desfrutes imorais de uma sociedade que chega a flertar com o cristianismo liberal. Se por um lado o liberalismo tem sido o “abre ala” desse novo formato da prática cristã, por sua vez essa “santidade” na forma que muitos líderes têm ostentado produz verdadeiros testemunhos monstrificados (como o irmão que ora agradecendo, diante dos comparsas, o dinheiro roubado; o bispo que elenca a lista dos cassados; o outro pastor famosíssimo condenado por estrupo, e por aio vai...), e ainda tem os estudiosos, teóricos do campo da sociologia, teologia, antropologia e outras “gias” mais dizendo que a igreja tem que ter um discurso à altura da sociedade moderna...
Discordamos completamente! A igreja que ajusta discurso presta um desserviço aos propósitos de Deus – ninguém está interessado em ouvir discurso igrejeiro coisíssima nenhuma a não ser que haja acordos, alianças – abram seus olhos, seus liberais! - o que ela tem que ter é testemunho. A idéia de que essa associação está dando certo na evangelização é engodo de Satanás. Por que será então que, se a igreja cresce no Brasil, a criminalidade e seus derivados - a marginalidade, a prostituição, a corrupção, o estrupo de crianças, de recém nascido, a pedofilia, a homossexualidade, o divórcio, a exploração humana, a miséria, abuso de poder – cresce em proporção muito maior enquanto deveria ser inversamente proporcional? Pior! Essas misérias sociais podem ser verificadas no seio da própria igreja.
Aí, vem os teóricos, filósofos - a maioria são pastores (eu também sou) - dizendo que a sociedade evoluiu e que o discurso tem que ser outro; que temos que dialogar e blá blá blá... De onde os senhores tiraram isso? A bem da verdade, Jesus não veio a fim de estabelecer sociedade nenhuma. À semelhança do decágolo (dez mandamentos) - como se Deus dissesse: eis aqui o estatuto civilizatório para toda e qualquer sociedade a partir de vocês (os judeus) - o sermão da montanha é também um estatuto único de condição para que uma sociedade possa viver bem até que se cumpra o dia da Redenção. Não há negociação como alguns entendidos no assunto pensam; sociedade não redime sociedade. Ganha quem mais se aproxima deste estatuto dos montes (Sinai e Oliveiras). Não há outra forma.
Jesus não negociou com ninguém não... Chega dessa conversa! Richard Niebuhr*, analisando comportamentos cristãos nas diversas etapas da trajetória do cristianismo, com muito equilíbrio, disse que o comportamento radical foi vital para a preservação da fé cristã, chegando a dizer que se hoje existe fé, essa fé não teria resistido não fosse atitudes radicais de cristãos que não se dobraram diante as grandes ameaças de aniquilação a essa mesma fé.
Para refletir deixo a seguinte indagação: Não estaríamos vivendo hoje um contexto onde a volta do radicalismo cristão não seria bem vindo numa sociedade onde o secularismo prevalece em todos os seguimentos da sociedade?
* Cristianismo e Cultura – Richard Niebuhr
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 20 de janeiro de 2014
- Visualizações: 3643
- 2 comentário(s)
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- Por quê?
- O salário do pecado é a morte, em várias versões!
- Não andeis na roda dos escarnecedores: quais escarnecedores?
- É possível ser cristão e de "esquerda"?
- A democracia [geográfica] da dor!
- Os 24 anciãos e a batalha do Armagedom
- A religião verdadeira é única, e se tornou uma pessoa a ser seguida
- Mergulhados na cultura, mas batizados na santidade (parte 2)
- Não nos iludamos, animal é animal!
- Até aqui ele não me deixou