Palavra do leitor
- 20 de janeiro de 2014
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Radicalismo: uma necessidade vital para a igreja hoje
Chega de buscar fórmulas e teorias sociais que possa servir à convivência entre igreja e sociedade. As duas têm naturezas aparentemente iguais, mas essencialmente são infinitamente diferentes. Já está dando para sentir a sensação de Apocalipse 3: 16, Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca.
Nesta associação ela tem vendido barato os objetivos de sua missão sendo seduzida pelos desfrutes imorais de uma sociedade que chega a flertar com o cristianismo liberal. Se por um lado o liberalismo tem sido o “abre ala” desse novo formato da prática cristã, por sua vez essa “santidade” na forma que muitos líderes têm ostentado produz verdadeiros testemunhos monstrificados (como o irmão que ora agradecendo, diante dos comparsas, o dinheiro roubado; o bispo que elenca a lista dos cassados; o outro pastor famosíssimo condenado por estrupo, e por aio vai...), e ainda tem os estudiosos, teóricos do campo da sociologia, teologia, antropologia e outras “gias” mais dizendo que a igreja tem que ter um discurso à altura da sociedade moderna...
Discordamos completamente! A igreja que ajusta discurso presta um desserviço aos propósitos de Deus – ninguém está interessado em ouvir discurso igrejeiro coisíssima nenhuma a não ser que haja acordos, alianças – abram seus olhos, seus liberais! - o que ela tem que ter é testemunho. A idéia de que essa associação está dando certo na evangelização é engodo de Satanás. Por que será então que, se a igreja cresce no Brasil, a criminalidade e seus derivados - a marginalidade, a prostituição, a corrupção, o estrupo de crianças, de recém nascido, a pedofilia, a homossexualidade, o divórcio, a exploração humana, a miséria, abuso de poder – cresce em proporção muito maior enquanto deveria ser inversamente proporcional? Pior! Essas misérias sociais podem ser verificadas no seio da própria igreja.
Aí, vem os teóricos, filósofos - a maioria são pastores (eu também sou) - dizendo que a sociedade evoluiu e que o discurso tem que ser outro; que temos que dialogar e blá blá blá... De onde os senhores tiraram isso? A bem da verdade, Jesus não veio a fim de estabelecer sociedade nenhuma. À semelhança do decágolo (dez mandamentos) - como se Deus dissesse: eis aqui o estatuto civilizatório para toda e qualquer sociedade a partir de vocês (os judeus) - o sermão da montanha é também um estatuto único de condição para que uma sociedade possa viver bem até que se cumpra o dia da Redenção. Não há negociação como alguns entendidos no assunto pensam; sociedade não redime sociedade. Ganha quem mais se aproxima deste estatuto dos montes (Sinai e Oliveiras). Não há outra forma.
Jesus não negociou com ninguém não... Chega dessa conversa! Richard Niebuhr*, analisando comportamentos cristãos nas diversas etapas da trajetória do cristianismo, com muito equilíbrio, disse que o comportamento radical foi vital para a preservação da fé cristã, chegando a dizer que se hoje existe fé, essa fé não teria resistido não fosse atitudes radicais de cristãos que não se dobraram diante as grandes ameaças de aniquilação a essa mesma fé.
Para refletir deixo a seguinte indagação: Não estaríamos vivendo hoje um contexto onde a volta do radicalismo cristão não seria bem vindo numa sociedade onde o secularismo prevalece em todos os seguimentos da sociedade?
* Cristianismo e Cultura – Richard Niebuhr
Nesta associação ela tem vendido barato os objetivos de sua missão sendo seduzida pelos desfrutes imorais de uma sociedade que chega a flertar com o cristianismo liberal. Se por um lado o liberalismo tem sido o “abre ala” desse novo formato da prática cristã, por sua vez essa “santidade” na forma que muitos líderes têm ostentado produz verdadeiros testemunhos monstrificados (como o irmão que ora agradecendo, diante dos comparsas, o dinheiro roubado; o bispo que elenca a lista dos cassados; o outro pastor famosíssimo condenado por estrupo, e por aio vai...), e ainda tem os estudiosos, teóricos do campo da sociologia, teologia, antropologia e outras “gias” mais dizendo que a igreja tem que ter um discurso à altura da sociedade moderna...
Discordamos completamente! A igreja que ajusta discurso presta um desserviço aos propósitos de Deus – ninguém está interessado em ouvir discurso igrejeiro coisíssima nenhuma a não ser que haja acordos, alianças – abram seus olhos, seus liberais! - o que ela tem que ter é testemunho. A idéia de que essa associação está dando certo na evangelização é engodo de Satanás. Por que será então que, se a igreja cresce no Brasil, a criminalidade e seus derivados - a marginalidade, a prostituição, a corrupção, o estrupo de crianças, de recém nascido, a pedofilia, a homossexualidade, o divórcio, a exploração humana, a miséria, abuso de poder – cresce em proporção muito maior enquanto deveria ser inversamente proporcional? Pior! Essas misérias sociais podem ser verificadas no seio da própria igreja.
Aí, vem os teóricos, filósofos - a maioria são pastores (eu também sou) - dizendo que a sociedade evoluiu e que o discurso tem que ser outro; que temos que dialogar e blá blá blá... De onde os senhores tiraram isso? A bem da verdade, Jesus não veio a fim de estabelecer sociedade nenhuma. À semelhança do decágolo (dez mandamentos) - como se Deus dissesse: eis aqui o estatuto civilizatório para toda e qualquer sociedade a partir de vocês (os judeus) - o sermão da montanha é também um estatuto único de condição para que uma sociedade possa viver bem até que se cumpra o dia da Redenção. Não há negociação como alguns entendidos no assunto pensam; sociedade não redime sociedade. Ganha quem mais se aproxima deste estatuto dos montes (Sinai e Oliveiras). Não há outra forma.
Jesus não negociou com ninguém não... Chega dessa conversa! Richard Niebuhr*, analisando comportamentos cristãos nas diversas etapas da trajetória do cristianismo, com muito equilíbrio, disse que o comportamento radical foi vital para a preservação da fé cristã, chegando a dizer que se hoje existe fé, essa fé não teria resistido não fosse atitudes radicais de cristãos que não se dobraram diante as grandes ameaças de aniquilação a essa mesma fé.
Para refletir deixo a seguinte indagação: Não estaríamos vivendo hoje um contexto onde a volta do radicalismo cristão não seria bem vindo numa sociedade onde o secularismo prevalece em todos os seguimentos da sociedade?
* Cristianismo e Cultura – Richard Niebuhr
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