Palavra do leitor
- 07 de julho de 2009
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Quisera eu ser um ateu!
Ter a certeza de que não existe Deus e que o amor e o ódio podem ser reduzidos à mesma coisa: reações químicas e estímulos elétricos do cérebro, é super legal. É tão bom não sermos responsáveis pelo que somos nem pelo que fazemos. Será que seremos responsáveis pelo que seremos e faremos? Claro que não! Por isso o ateísmo é uma ótima escolha. Serei o que quiser e farei de tudo sem me preocupar com punição ou com o os outros vão pensar. A única barreira, porém, é a moralidade judaico-cristã que criou a consciência. Coisa que não consigo tirar da cabeça.
Acreditar na moralidade como um dado evolutivo é fascinante. Ver que seres humanos, daqui a milhões de anos, terão construído um paraíso melhor que o descrito na Bíblia. Aliás, não seremos como somos hoje. Quem sabe, assexuados – como as flores – lançando pólen uns sobre os outros. Sem os problemas de superpopulação já que outros mundos deste multiverso serão devidamente conquistados por mentes evoluídas e, claro, brilhantes que usarão suas descobertas na área nuclear para tal façanha. Ou seremos descobertos por mentes alienígenas brilhantes e, claro, evoluídas dos quais convidados a seus planetas.
Indivíduos como Pol Pot, Stalin, Hitler e Osama Bin Laden serão devidamente eliminados por seleção natural. Acho que vai demorar, mas vai acontecer. Por enquanto a gente usa a democracia, a liberdade de escolha e os padrões morais para definir bem e mal. Até que bem e mal deixem de existir, obviamente.
Por que não confiar no poder da ciência? Ela nos libertaria das garras de Jesus e do Cristianismo que ensinam que o mundo foi criado por Deus, um ser inteligente (sic), e tímido. Na verdade mítico como Thor, Zeus e Alá. Como disse o inteligentíssimo cientista Richard Dawkins a respeito da ressurreição de Cristo: "é tão insignificante, tão trivial, tão local, é tanta falta de imaginação, é tão injusto para o universo." Brilhante, genial, estupendo. O universo agradece! Ele precisava de alguém assim para defendê-lo desses mafiosos, malintencionados e vis cristãos.
A fé é irmã gêmea da superstição. Por isso o ateísmo não é uma religião. Quisera ser racional como eles. Seus princípios são baseados em dados factuais prováveis e resultantes de meios empíricos. Não estancam assunto dizendo que tudo foi Deus. Se não há explicação, Deus não é a última resposta. Buscam outra. A religião inibe a curiosidade. Impede questionamentos de postulados baseados na fé. Os ateus estão cansados desta ladainha. Usando a massa encefálica a perpetuar interminável processo de eliminação da fé, não se cansam de dizer: “não podemos provar que Deus não existe, mas é improvável que ele exista.” O quê?!
Deus algum existe, portanto são livres. Como os invejo. Não se intimidam com páginas de um livro preconceituoso qualquer que chamem a isto ou a aquilo de pecado, inculcando culpa e adoecendo ingênuos. Apostam fichas na compartimentação do mundo com abordagens físicas, químicas, fisiológicas, comportamentais, sociais etc. Religião é um negócio rentável somente para os sacerdotes, xamãs, caciques e xás. Seu líder é Charles Darwin, o “profeta” que realmente dividiu a humanidade em duas: a.C./ d.C. (antes de Charles e depois de Charles).
O melhor, contudo, é o fato de que sabem (sabem?) que depois da morte não há coisa alguma nos esperando. Bem, se não existe espírito ou alma, fico tentado a crer nisto (crer não, saber). Você pode vê-los? Alguém veio contar como é lá do outro lado? Você acreditaria no depoimento de quem dissesse ter morrido? Teorias sobre céu, inferno, purgatório, reencarnação, nirvana confundem mais do que servem de consolo. Quem dera fôssemos todos ateus!
Os ateus são homens bons e pacíficos. Amigos da sabedoria e da
educação. A única coisa mais ou menos foi o comunismo, mas ninguém é perfeito, ainda. Os ateus estão chegando lá. Quando a gente defende o Cristianismo, eles nos jogam na cara a “santa” Inquisição! Lembram dos fanáticos religiosos fundamentalistas islâmicos e os esfregam em nossos narizes. Fazem questão de provar que Hitler era um místico, supersticioso que acreditava ser reencarnação de um imperador. Quanto a Jesus...
Bem, quanto a Jesus nenhum ateu se interessaria pesquisar. São ateus e Jesus é Deus, entende? Nascimento virginal, contato com anjos e demônios, caminhada sobre águas e ressurreições são quebras de leis naturais impossíveis de serem quebradas. Não se deteriam em aspectos tais como flutuar sem propulsão a jato. Se houvesse motores à época de Jesus, aí sim. Provariam que Jesus de Nazaré era um embusteiro, ilusionista e charlatão. Mas sendo um mito, criado por mentes pouco avançadas (a evolução ainda engatinha, imagine naquele tempo), Jesus é uma figura patética que morreu nas mãos de seus patrícios porque desafiou sua religião. Peraí, Jesus era ateu?!
Acreditar na moralidade como um dado evolutivo é fascinante. Ver que seres humanos, daqui a milhões de anos, terão construído um paraíso melhor que o descrito na Bíblia. Aliás, não seremos como somos hoje. Quem sabe, assexuados – como as flores – lançando pólen uns sobre os outros. Sem os problemas de superpopulação já que outros mundos deste multiverso serão devidamente conquistados por mentes evoluídas e, claro, brilhantes que usarão suas descobertas na área nuclear para tal façanha. Ou seremos descobertos por mentes alienígenas brilhantes e, claro, evoluídas dos quais convidados a seus planetas.
Indivíduos como Pol Pot, Stalin, Hitler e Osama Bin Laden serão devidamente eliminados por seleção natural. Acho que vai demorar, mas vai acontecer. Por enquanto a gente usa a democracia, a liberdade de escolha e os padrões morais para definir bem e mal. Até que bem e mal deixem de existir, obviamente.
Por que não confiar no poder da ciência? Ela nos libertaria das garras de Jesus e do Cristianismo que ensinam que o mundo foi criado por Deus, um ser inteligente (sic), e tímido. Na verdade mítico como Thor, Zeus e Alá. Como disse o inteligentíssimo cientista Richard Dawkins a respeito da ressurreição de Cristo: "é tão insignificante, tão trivial, tão local, é tanta falta de imaginação, é tão injusto para o universo." Brilhante, genial, estupendo. O universo agradece! Ele precisava de alguém assim para defendê-lo desses mafiosos, malintencionados e vis cristãos.
A fé é irmã gêmea da superstição. Por isso o ateísmo não é uma religião. Quisera ser racional como eles. Seus princípios são baseados em dados factuais prováveis e resultantes de meios empíricos. Não estancam assunto dizendo que tudo foi Deus. Se não há explicação, Deus não é a última resposta. Buscam outra. A religião inibe a curiosidade. Impede questionamentos de postulados baseados na fé. Os ateus estão cansados desta ladainha. Usando a massa encefálica a perpetuar interminável processo de eliminação da fé, não se cansam de dizer: “não podemos provar que Deus não existe, mas é improvável que ele exista.” O quê?!
Deus algum existe, portanto são livres. Como os invejo. Não se intimidam com páginas de um livro preconceituoso qualquer que chamem a isto ou a aquilo de pecado, inculcando culpa e adoecendo ingênuos. Apostam fichas na compartimentação do mundo com abordagens físicas, químicas, fisiológicas, comportamentais, sociais etc. Religião é um negócio rentável somente para os sacerdotes, xamãs, caciques e xás. Seu líder é Charles Darwin, o “profeta” que realmente dividiu a humanidade em duas: a.C./ d.C. (antes de Charles e depois de Charles).
O melhor, contudo, é o fato de que sabem (sabem?) que depois da morte não há coisa alguma nos esperando. Bem, se não existe espírito ou alma, fico tentado a crer nisto (crer não, saber). Você pode vê-los? Alguém veio contar como é lá do outro lado? Você acreditaria no depoimento de quem dissesse ter morrido? Teorias sobre céu, inferno, purgatório, reencarnação, nirvana confundem mais do que servem de consolo. Quem dera fôssemos todos ateus!
Os ateus são homens bons e pacíficos. Amigos da sabedoria e da
educação. A única coisa mais ou menos foi o comunismo, mas ninguém é perfeito, ainda. Os ateus estão chegando lá. Quando a gente defende o Cristianismo, eles nos jogam na cara a “santa” Inquisição! Lembram dos fanáticos religiosos fundamentalistas islâmicos e os esfregam em nossos narizes. Fazem questão de provar que Hitler era um místico, supersticioso que acreditava ser reencarnação de um imperador. Quanto a Jesus...
Bem, quanto a Jesus nenhum ateu se interessaria pesquisar. São ateus e Jesus é Deus, entende? Nascimento virginal, contato com anjos e demônios, caminhada sobre águas e ressurreições são quebras de leis naturais impossíveis de serem quebradas. Não se deteriam em aspectos tais como flutuar sem propulsão a jato. Se houvesse motores à época de Jesus, aí sim. Provariam que Jesus de Nazaré era um embusteiro, ilusionista e charlatão. Mas sendo um mito, criado por mentes pouco avançadas (a evolução ainda engatinha, imagine naquele tempo), Jesus é uma figura patética que morreu nas mãos de seus patrícios porque desafiou sua religião. Peraí, Jesus era ateu?!
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