Palavra do leitor
- 12 de julho de 2010
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Quinze anos
Ela fez 15 anos e no dia do seu aniversário chorou feito criança. Não gostou do bolo e nem dos presentes que ganhou. Disse que ninguém a entendia e que estava muito infeliz. A gente quase chorou junto com ela.
Entretanto, pouco depois "o sol voltou a brilhar" e ela se recompôs e foi servir o bolo que afirmou estar uma delicia, agradeceu os presentes e disse que estava muito feliz. Depois dançou aquela valsa e sorriu muito... Sorriu o sorriso mais lindo de sua vida. Todos lhe abraçaram, beijaram e lhe deram os parabéns.
Ela fez 15 anos, mas ainda parece uma criança. Por mais que ela queira se sentir moça, dona de seu nariz e de seu coração, ei-la pouco mais que uma criança! Uma criança crescida e muito bonita. Mas... ela é moça ou é criança? Talvez seja uma adolescente. Mas como definir uma adolescente? Às vezes ela é uma moça bonita, culta e inteligente. Gosta de ler, namorar, estudar e passear. Lê romances e poesias. Lê até os clássicos de Machado de Assis e adora as poesias de Drummond - e chego até a acreditar que ela é realmente uma moça, uma pessoa adulta. Mas, de repente eu a vejo tão diferente, tão infnatil... e fico de novo sem nada entender.
Ela fez 15 anos e ás vezes se irrita e chora por qualquer coisa. Depois se recolhe em seu quarto e fica ouvindo música. Fica horas nesse delumbramento, nesse recolhimento perdida ao som, alheia á vida. O mundo lhe parece pequeno e ela, na ânsia de descobrir novos mundos, fica horas ensimesmada, perdida em seu mundo jovem e multicor - talvez à procura de algo que eu nunca soube exatamente o que é. Mas sei que esse seu jeito tão complexo e às vezes tão confuso preenche toda a casa e traz um colorido dos mais lindos e tem um quê de doçura e encantamento que não sei descrever.
Ela fez 15 anos. Está começando a viver! Que ela distribua ao longo de sua vida o seu sorriso tão lindo, seu jeito tão doce e gentil. Que ela, sendo criança, espalhe carinho; sendo adolescente, viva o seu sonho, e sendo "quase adulta", transmita paz na esperança de construir um mundo melhor.
Entretanto, pouco depois "o sol voltou a brilhar" e ela se recompôs e foi servir o bolo que afirmou estar uma delicia, agradeceu os presentes e disse que estava muito feliz. Depois dançou aquela valsa e sorriu muito... Sorriu o sorriso mais lindo de sua vida. Todos lhe abraçaram, beijaram e lhe deram os parabéns.
Ela fez 15 anos, mas ainda parece uma criança. Por mais que ela queira se sentir moça, dona de seu nariz e de seu coração, ei-la pouco mais que uma criança! Uma criança crescida e muito bonita. Mas... ela é moça ou é criança? Talvez seja uma adolescente. Mas como definir uma adolescente? Às vezes ela é uma moça bonita, culta e inteligente. Gosta de ler, namorar, estudar e passear. Lê romances e poesias. Lê até os clássicos de Machado de Assis e adora as poesias de Drummond - e chego até a acreditar que ela é realmente uma moça, uma pessoa adulta. Mas, de repente eu a vejo tão diferente, tão infnatil... e fico de novo sem nada entender.
Ela fez 15 anos e ás vezes se irrita e chora por qualquer coisa. Depois se recolhe em seu quarto e fica ouvindo música. Fica horas nesse delumbramento, nesse recolhimento perdida ao som, alheia á vida. O mundo lhe parece pequeno e ela, na ânsia de descobrir novos mundos, fica horas ensimesmada, perdida em seu mundo jovem e multicor - talvez à procura de algo que eu nunca soube exatamente o que é. Mas sei que esse seu jeito tão complexo e às vezes tão confuso preenche toda a casa e traz um colorido dos mais lindos e tem um quê de doçura e encantamento que não sei descrever.
Ela fez 15 anos. Está começando a viver! Que ela distribua ao longo de sua vida o seu sorriso tão lindo, seu jeito tão doce e gentil. Que ela, sendo criança, espalhe carinho; sendo adolescente, viva o seu sonho, e sendo "quase adulta", transmita paz na esperança de construir um mundo melhor.
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