Palavra do leitor
- 19 de junho de 2015
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Quero seguir-te, mais que tudo.
Você não acreditará, mas pensei, durante muito tempo, como seria fantástico se Jesus, ao invés daquela precipitação toda, há dois mil anos, tivesse vindo cumprir sua missão em nossos dias. Com todas as facilidades existentes hoje, pensava eu, ele teria arrebentado. Nem o John Lennon, com ou sem Beatles, seria páreo para o Galileu.
Entretanto, de uns tempos para cá, comecei uma desenfreada mudança de ideias (paradigma diria o sábio). Surgiu-me, e ninguém sabe de onde, um terrível pensamento. Nele, o Nazareno poderia ter frequentado a classe especial de matemática celestial. Alias, já acredito que tal aconteceu, mesmo. Ele aprendeu que doze unidades se multiplicando em progressão geométrica exponencial, elevada à décima segunda potência, sobre Pi, em um tempo determinado, gerariam a maior revolução já acontecida. A única regra era que cada unidade ensinasse a um grupo de mesma raiz, tamanho e intensidade, exatamente como ele os ensinara, principalmente, sem manipulações ou chantagens emocionais. Ao contrário, cada nova unidade gerada seria autônoma, ou em outras palavras, completamente engajada por vontade e decisão própria. Para isso, a regra era respeitar o livre pensamento.
Sendo assim, não importava mais a época, em termos da eficácia de seu método. Na verdade, ter vindo em nossos dias poderia representar sérios riscos, uma vez que a manipulação geral nunca esteve tão alta.
Em 1983, a Dra. Lóuise Mackiney passou quinze dias ministrando um curso especial para professores de missões, lá na Faculdade Teológica Batista de S. Paulo. Foi um dos mais belos e engrandecedores momentos de minha vida, pois fui um dos que teve o privilégio de participar. Desde o início de minha vida como professor (comecei dando aulas de Educação Física, sem risos por favor), onde tive a felicidade de trabalhar com D. Gilda Marquart, uma genial diretora de escola infantil (no caso O Grilo Falante, continue sério…), e fui confrontado com a proposta de Paulo Freire (Devidamente copiada de Aldous Huxley) sobre a diferença entre educar e domesticar.
Uma sapiência muito simples, onde educar é incentivar a capacidade natural de pensar livremente e domesticar é igual a manipular. Dra. Lóuise nos fez pensar, usando a sala de aula como laboratório: Quem era a pessoa mais importante na sala de aula? O Professor ou o aluno? Qual seria o verdadeiro papel de um professor? Uma máquina insana de palavras vazias desconexas ou um mero condutor de livres pensantes? Depois, usando ideias desse brasileiro maluco e pouco criativo, o Paulo Freire, ajudou-nos a perceber o encaixe das coisas mais importantes.
Vivemos em um mundo de grandes manipuladores e grandes manipulações. Nossos políticos são velhacos chantagistas profissionais, nossos pastores são medíocres chantagistas espirituais, nossos professores são ridículos chantagistas educacionais e nossos pais adoráveis chantagistas emocionais. Ninguém quer saber nossa opinião. Todos querem nos fazer adotar as deles. Os meios de comunicação estão a serviço dessa gente má. Você não acreditará, mas até eu faço chantagem com os meus queridos.
Jesus nunca manipulou. Sempre estimulou as pessoas a pensar e tomar suas decisões com base em suas próprias reflexões, sem se deixar levar pelo que os outros achavam. Para o maravilhoso Cristo Redentor nada era mais importante do que as pessoas seguindo-o pela mais livre e espontânea vontade. Ninguém precisava levantar o braço, ser eleito (nem Paulo ou Calvino haviam entrado em cena, ainda), ter fé, grana ou o que fosse. Tudo que o Mestre queria era um lindo e sonoro: Eu quero seguir-te, mais do que tudo.
Entretanto, de uns tempos para cá, comecei uma desenfreada mudança de ideias (paradigma diria o sábio). Surgiu-me, e ninguém sabe de onde, um terrível pensamento. Nele, o Nazareno poderia ter frequentado a classe especial de matemática celestial. Alias, já acredito que tal aconteceu, mesmo. Ele aprendeu que doze unidades se multiplicando em progressão geométrica exponencial, elevada à décima segunda potência, sobre Pi, em um tempo determinado, gerariam a maior revolução já acontecida. A única regra era que cada unidade ensinasse a um grupo de mesma raiz, tamanho e intensidade, exatamente como ele os ensinara, principalmente, sem manipulações ou chantagens emocionais. Ao contrário, cada nova unidade gerada seria autônoma, ou em outras palavras, completamente engajada por vontade e decisão própria. Para isso, a regra era respeitar o livre pensamento.
Sendo assim, não importava mais a época, em termos da eficácia de seu método. Na verdade, ter vindo em nossos dias poderia representar sérios riscos, uma vez que a manipulação geral nunca esteve tão alta.
Em 1983, a Dra. Lóuise Mackiney passou quinze dias ministrando um curso especial para professores de missões, lá na Faculdade Teológica Batista de S. Paulo. Foi um dos mais belos e engrandecedores momentos de minha vida, pois fui um dos que teve o privilégio de participar. Desde o início de minha vida como professor (comecei dando aulas de Educação Física, sem risos por favor), onde tive a felicidade de trabalhar com D. Gilda Marquart, uma genial diretora de escola infantil (no caso O Grilo Falante, continue sério…), e fui confrontado com a proposta de Paulo Freire (Devidamente copiada de Aldous Huxley) sobre a diferença entre educar e domesticar.
Uma sapiência muito simples, onde educar é incentivar a capacidade natural de pensar livremente e domesticar é igual a manipular. Dra. Lóuise nos fez pensar, usando a sala de aula como laboratório: Quem era a pessoa mais importante na sala de aula? O Professor ou o aluno? Qual seria o verdadeiro papel de um professor? Uma máquina insana de palavras vazias desconexas ou um mero condutor de livres pensantes? Depois, usando ideias desse brasileiro maluco e pouco criativo, o Paulo Freire, ajudou-nos a perceber o encaixe das coisas mais importantes.
Vivemos em um mundo de grandes manipuladores e grandes manipulações. Nossos políticos são velhacos chantagistas profissionais, nossos pastores são medíocres chantagistas espirituais, nossos professores são ridículos chantagistas educacionais e nossos pais adoráveis chantagistas emocionais. Ninguém quer saber nossa opinião. Todos querem nos fazer adotar as deles. Os meios de comunicação estão a serviço dessa gente má. Você não acreditará, mas até eu faço chantagem com os meus queridos.
Jesus nunca manipulou. Sempre estimulou as pessoas a pensar e tomar suas decisões com base em suas próprias reflexões, sem se deixar levar pelo que os outros achavam. Para o maravilhoso Cristo Redentor nada era mais importante do que as pessoas seguindo-o pela mais livre e espontânea vontade. Ninguém precisava levantar o braço, ser eleito (nem Paulo ou Calvino haviam entrado em cena, ainda), ter fé, grana ou o que fosse. Tudo que o Mestre queria era um lindo e sonoro: Eu quero seguir-te, mais do que tudo.
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