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Palavra do leitor

Quem vê cara não vê coração!

Nosso Deus e Pai vê coração, vê os bons sentimentos, vê as boas intenções, vê a pureza, vê os bons pensamentos etc. – Ele nos ama e não vê cara, embora não feche o olho para o mal, por só se agradar do bem.

O que prevalece é o seu amor pelo pecador, tão grande a ponto de oferecer o seu próprio Filho em favor de todos nós (João 3.16), especificamente de quem recebe, em vida, o Senhor Jesus no coração (João 1.12).

O fato dele ter dado o seu bem maior, seu único Filho, o Senhor Jesus, em nosso lugar, na cruz, é a prova do seu grande amor para com toda a humanidade; soma-se a isso ter o Senhor Jesus se entregue espontaneamente como nosso substituto.

"Por isso o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai" (João 10.17-18).

Para a sucessão do rei Saul, a respeito da sua escolha, disse Deus a Samuel: "Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração" (1 Samuel 16.7).

Este texto se refere, reafirmo, ao momento da escolha de um rei para Israel, em substituição ao primeiro monarca, o rei Saul; Deus chamou Samuel e o enviou à casa de Jessé, porque dentre os filhos deste escolhera um para ser o novo rei, tendo em vista que se desagradara de Saul, que consultara uma necromante, entre outras transgressões cometidas (1 Crônicas 10.13-14).

Perante Samuel, Jessé "desfilou na passarela do orgulho, da vaidade" cada um dos seus filhos, e, à maneira em que os ia trazendo, para que um fosse escolhido, Samuel se deixava levar pela aparência física dos candidatos, mas Deus ia recusando, mostrando que nenhum deles era o seu escolhido.

Em dado momento, perguntou Samuel: Acabaram os seus filhos? e Jessé respondeu que havia mais um, Davi, o mais novo, que estava apascentando as ovelhas; mandaram chamá-lo, e Deus disse a Samuel: "Levanta-te, e unge-o, pois este é ele" (1 Samuel 16.12).

Em outras oportunidades assim também acontecia, quando era escolhido um homem para uma missão que Deus designara; Ele não escolhe pela aparência física, nem pela intelectualidade, mas pelo coração.

Além de escolher quem Ele quer, para a Missão que Ele vai designar, capacita cada um, dando-lhe os necessários dons, como "Lhe apraz" (1 Coríntios 12.11), "sempre para um fim proveitoso" (1 Coríntios 12.7).

O fim proveitoso é servi-Lo, obedecendo ao "Ide" - verdadeiramente, dizem os "experts" a conjugação correta é "indo"; em sendo assim, fica clara a intenção de Deus de que nós devemos servi-lo "indo" - melhor dizendo, devemos servi-lo a todo o tempo, mesmo que estejamos fazendo nossas tarefas seculares normais - todavia, cumprindo a missão:

• "ensinando" as palavras do Senhor Jesus (Mateus 28.19),
• "pregando" o evangelho a toda criatura (Marcos 16.15),
• e "testemunhando" até aos confins da terra (Atos 1.8).

Os discípulos obedecendo à voz do Mestre, após a sua ascensão ao Céu, pregavam a Palavra de Deus, ia se multiplicando o número deles; então houve murmuração, contra os hebreus, tendo em vista que as viúvas dos helenistas estavam sendo esquecidas na distribuição do alimento diário – então, os doze convocaram a comunidade dos discípulos, e disseram, que não era razoável que eles abandonassem a pregação da Palavra de Deus, para servirem às mesas.

Mais uma escolha de alguém para o trabalho de Deus, os discípulos recomendaram, então, que a comunidade escolhesse homens para essa finalidade, sete homens que fossem:

 de boa reputação,
 cheios do Espírito Santo,
 de sabedoria.

Os discípulos, então, seguiram na pregação do evangelho, a palavra de Deus crescia, e se multiplicava o número de discípulos (Atos 6.1-7); novamente a escolha de Deus não foi feita pela aparência física, nem pelo elevado "QI" [quociente de inteligência], nem pelo poderoso "QI" [quem indicou], nem pelo "status" social, mas pelo coração: idoneidade, sabedoria e presença do Espírito Santo.

Importante verificar o cuidado com a escolha de pessoas para o trabalho de Deus, pois, nessa ocasião, o recrutamento era de homens para servir as mesas, e não para pregar a Palavra de Deus; mas a condição era de serem homens de ilibada reputação, cheios de sabedoria e do Espírito Santo, isto é, homens "segundo o coração de Deus".

"Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os que Ele escolhe" – essa é uma frase que transita pela internet e tem o seu fundamento.

Que cada um de nós busque a capacitação para o serviço de Deus, cuidando não só da aparência pessoal, não só da intelectualidade, não só da cultura, nem de quaisquer outros aspectos físicos ou materiais, mas da santidade de coração, pois Deus quer que sejamos santos, como Ele o é:

"Sede santos, porque eu sou Santo" (1 Pedro 1.16).

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São Paulo - SP
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