Palavra do leitor
- 16 de maio de 2011
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Quem vai dar conta?!
"Estes são os filhos da província, que subiram do cativeiro dos exilados, que transportara Nabucodonosor... E dos sacerdotes: os filhos de Hobaías, os filhos de Coz, os filhos de Barzilai, que tomara uma mulher das filhas de Barzilai, o gileadita, e que foi chamado do seu nome. Estes buscaram o seu registro nos livros genealógicos, porém não se achou; então, como imundos, foram excluídos do sacerdócio" Neemias 7. 6, 63-64
Você já teve a infeliz experiência de ter tido uma grande intimidade com algum grupo de amigos ou irmãos, e depois vocês perderem a comunhão por divergências relacionais, e então se encontrarem novamente depois de muito tempo, mas perceber que aquela afinidade que possuíam não existe mais, e você já não faz mais parte da lista VIP do círculo de pessoas tão especiais?
Compreendendo o contexto: Por volta do ano 586 a.C., a nação de Israel havia sido levada cativa para a diáspora na Babilônia pelas mãos de ferro do imperador Nabucodonosor II, ficando lá por 70 anos subjugada na escravidão.
Quando terminaram os 70 anos de cativeiro, eles receberam autorização e liberdade para voltarem a Jerusalém e Judá, mas, a linhagem de Barzilai descobriu que seus nomes não constavam na lista das genealogias e, por isso foram excluídos do sacerdócio e consequentemente da possibilidade de ministrar o culto a Deus.
Quando eu li esse texto, disse para mim mesmo: "Isso é loucura! Só porque os caras não tinham uma carteirinha do rol de membros nem possuíam uma credencial do conselho regulamentador dos ministros da religião oficial, eles foram impedidos de ministrar o culto a Deus depois de 70 anos sem poder sentir a alegria e prazer nas coisas do Eterno?!".
A cena parece tão distante dos nossos dias... Só parece, pois na realidade o acontecido com os filhos de Barzilai é tão atual no nosso contexto que, muitos são os que foram desqualificados como filhos do Reino, impedidos pelo homicídio psicológico dos “cardeais do templo” de cultuarem à Deus, sendo rotulados como "desviados e impróprios", só porque não estão uniformizados com a camisa oficial da "Denominação Evangéllica Futebol Clube".
É isso que a uniformização arrogante patrocinada pelo clero intransigente e pelos súditos sem massa cinzenta de uma "Placa Religiosa Segregacional" faz: exclui aqueles que não se caracterizam com os contornos preconceituosos do gueto, rotulando-os como "imundos", impróprios para o sacerdócio!
A religião ensimesmada dentro de seus regulamentos internos normativos do comportamento, se acha a agência monopolizadora das vias de acesso a Deus e Seu Reino, mas muitas delas na realidade tem prestado um desserviço ao Evangelho, e assumido características de filha das trevas por não ter a sensibilidade de perceber o sagrado naqueles que saem das suas fronteiras estatutárias.
Minha casa parece que tem um imã para atrair os excluídos que um dia pertenceram a uma denominação, e que hoje se transformaram em mendigos, andarilhos e perâmbulos da intransigência religiosa.
Os excluídos pela prepotência da religião já somam uma população tão expressiva que não é de se admirar se os números forem quase proporcionais aos que estão arrolados no rol da membresia oficial.
As histórias daqueles que foram rejeitados por quem deveria acolhê-los, são as mais sinistras, absurdas e deploráveis possíveis.
São os Cláudios, os João Batistas, os Valdirs, os Marcelos (nomes reais e não fictícios) e muitos outros que não me vem a memória no momento, que foram vitimados pelo genocídio espiritual dos “Leões de Chácara” da in-sã-na doutrina.
A pergunta que faço agora é: quem vai dar conta?!
Quem vai dar conta dos casais de namorados que no auge da atividade hormonal tiveram relação sexual, e não encontraram um líder compassivo e misericordioso que tratasse do assunto somente com os interessados, expondo-os publicamente sendo excluídos da comunhão?!
Quem vai dar conta das garotas e mulheres que cortaram a ponta dos cabelos, usaram maquiagem, se permitiram usar calças compridas e roupas um pouco mais ousadas, porque desejavam cuidar melhor da aparência e dar um upgrade na feminilidade, e por isso foram disciplinadas perdendo assim o interesse nas coisas espirituais?!
Quem vai dar conta dos garotos que nas atitudes próprias da idade, resolveram fazer coisas normais de quem não é alienado, e ousaram se divertir das mais diversas maneiras dando vazão ao ímpeto juvenil, sendo taxados por seus pares religiosos de mundanos e desviados, não suportando assim a pressão legalista, desistindo de tudo que se relaciona com Igreja porque a imagem que lhes foi passada é que ser filho de Deus significa ser careta e azedo para com os prazeres legítimos que a vida oferece?!
Quem vai dar conta da alma lacerada de homens, mulheres, jovens , idosos e famílias inteiras que foram vítimas do “feudalismo eclesiástico”, porque difamaram o santo nome “Da Igreja da Escravatura Evangélica”, quebrando as regrinhas desalmadas que subjugam a humanidade do ser humano?
Você já teve a infeliz experiência de ter tido uma grande intimidade com algum grupo de amigos ou irmãos, e depois vocês perderem a comunhão por divergências relacionais, e então se encontrarem novamente depois de muito tempo, mas perceber que aquela afinidade que possuíam não existe mais, e você já não faz mais parte da lista VIP do círculo de pessoas tão especiais?
Compreendendo o contexto: Por volta do ano 586 a.C., a nação de Israel havia sido levada cativa para a diáspora na Babilônia pelas mãos de ferro do imperador Nabucodonosor II, ficando lá por 70 anos subjugada na escravidão.
Quando terminaram os 70 anos de cativeiro, eles receberam autorização e liberdade para voltarem a Jerusalém e Judá, mas, a linhagem de Barzilai descobriu que seus nomes não constavam na lista das genealogias e, por isso foram excluídos do sacerdócio e consequentemente da possibilidade de ministrar o culto a Deus.
Quando eu li esse texto, disse para mim mesmo: "Isso é loucura! Só porque os caras não tinham uma carteirinha do rol de membros nem possuíam uma credencial do conselho regulamentador dos ministros da religião oficial, eles foram impedidos de ministrar o culto a Deus depois de 70 anos sem poder sentir a alegria e prazer nas coisas do Eterno?!".
A cena parece tão distante dos nossos dias... Só parece, pois na realidade o acontecido com os filhos de Barzilai é tão atual no nosso contexto que, muitos são os que foram desqualificados como filhos do Reino, impedidos pelo homicídio psicológico dos “cardeais do templo” de cultuarem à Deus, sendo rotulados como "desviados e impróprios", só porque não estão uniformizados com a camisa oficial da "Denominação Evangéllica Futebol Clube".
É isso que a uniformização arrogante patrocinada pelo clero intransigente e pelos súditos sem massa cinzenta de uma "Placa Religiosa Segregacional" faz: exclui aqueles que não se caracterizam com os contornos preconceituosos do gueto, rotulando-os como "imundos", impróprios para o sacerdócio!
A religião ensimesmada dentro de seus regulamentos internos normativos do comportamento, se acha a agência monopolizadora das vias de acesso a Deus e Seu Reino, mas muitas delas na realidade tem prestado um desserviço ao Evangelho, e assumido características de filha das trevas por não ter a sensibilidade de perceber o sagrado naqueles que saem das suas fronteiras estatutárias.
Minha casa parece que tem um imã para atrair os excluídos que um dia pertenceram a uma denominação, e que hoje se transformaram em mendigos, andarilhos e perâmbulos da intransigência religiosa.
Os excluídos pela prepotência da religião já somam uma população tão expressiva que não é de se admirar se os números forem quase proporcionais aos que estão arrolados no rol da membresia oficial.
As histórias daqueles que foram rejeitados por quem deveria acolhê-los, são as mais sinistras, absurdas e deploráveis possíveis.
São os Cláudios, os João Batistas, os Valdirs, os Marcelos (nomes reais e não fictícios) e muitos outros que não me vem a memória no momento, que foram vitimados pelo genocídio espiritual dos “Leões de Chácara” da in-sã-na doutrina.
A pergunta que faço agora é: quem vai dar conta?!
Quem vai dar conta dos casais de namorados que no auge da atividade hormonal tiveram relação sexual, e não encontraram um líder compassivo e misericordioso que tratasse do assunto somente com os interessados, expondo-os publicamente sendo excluídos da comunhão?!
Quem vai dar conta das garotas e mulheres que cortaram a ponta dos cabelos, usaram maquiagem, se permitiram usar calças compridas e roupas um pouco mais ousadas, porque desejavam cuidar melhor da aparência e dar um upgrade na feminilidade, e por isso foram disciplinadas perdendo assim o interesse nas coisas espirituais?!
Quem vai dar conta dos garotos que nas atitudes próprias da idade, resolveram fazer coisas normais de quem não é alienado, e ousaram se divertir das mais diversas maneiras dando vazão ao ímpeto juvenil, sendo taxados por seus pares religiosos de mundanos e desviados, não suportando assim a pressão legalista, desistindo de tudo que se relaciona com Igreja porque a imagem que lhes foi passada é que ser filho de Deus significa ser careta e azedo para com os prazeres legítimos que a vida oferece?!
Quem vai dar conta da alma lacerada de homens, mulheres, jovens , idosos e famílias inteiras que foram vítimas do “feudalismo eclesiástico”, porque difamaram o santo nome “Da Igreja da Escravatura Evangélica”, quebrando as regrinhas desalmadas que subjugam a humanidade do ser humano?
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