Palavra do leitor
- 14 de março de 2021
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Quem usa máscara é herói. E quem não usa?
Estamos vivenciando um paradoxo social absurdo, porque enquanto as UTIs estão superlotadas em colapso com pessoas lutando para sobreviver, confraternizações de final de ano, carnaval, praias, bares, boates e algumas igrejas, promovem aglomerações que desprezam o valor de uma vida.
Por que as pessoas estão se expondo a algo que pode matá-las ou matar alguém que elas amam?
A indiferença com relação ao número de mortos, que também ignora a aflição dos profissionais de saúde nas UTIs, evidencia um total desamor do ser humano para com o seu próximo.
Quando considero o cenário atual da pandemia, fico perplexo ao analisar o comportamento insano de algumas pessoas. É verdade que ele pode estar associado ao fato delas não fazerem parte dos grupos de risco, mas esse comportamento selvagem muitas vezes é potencializado, por um desejo de aproveitar a vida de modo intenso, imediato e inconsequente.
Quem ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, conforme está escrito em Marcos 12:30,31, não assume o risco de matar. Aliás, no meu ponto de vista, aquele que negligencia os riscos da pandemia se torna um assassino em potencial.
O amor na teoria é lindo, mas não passa de um discurso hipócrita e vazio, quando não é vivenciado fora do lugar de culto.
Todo ser humano deseja gozar do sentimento de liberdade e, por isso, a privação dela por meio do isolamento social causa tanta angústia. Ninguém aguenta mais essa pandemia, mas isso não justifica uma conduta que dissemina a morte e ignora o que está acontecendo.
Como Cristãos, devemos ajudar a salvar vidas para Deus, no sentido mais amplo que esse termo sugere, considerando sempre que correr riscos desnecessários não é sinônimo de fé, mas de imprudência e ignorância.
Alguns jovens alegam que podem fazer o que bem quiserem de suas vidas, mas penso que deixar uma mãe arrasada, chorando a perda de um filho pelo resto de seus dias é no mínimo desumano e covarde.
Aproveitar a vida em detrimento da desgraça de outros é egoísmo que desagrada a Deus, e não considera que por um simples momento de diversão, a vida de pessoas desconhecidas ou familiares pode mudar para sempre.
A decisão pelo isolamento social não está relacionada ao medo de morrer, mas ao medo de matar e isso nada tem a ver com falta de fé, mas sim com o pleno exercício dela em amor e respeito.
Viver o agora de modo egoísta pode anular o amanhã do outro, mas, mesmo assim, muitos dentre os que agem com dolo, estão convencidos de que estarão no céu se morrerem por causa da Covid-19.
Isso seria melhor? Estou certo que sim! Mas se isso acontecer à custa da morte de outras pessoas, que não tiveram a oportunidade de conhecer a salvação através de Jesus Cristo, qual vontade terá sido satisfeita? A de Deus ou a de um tolo?
Nesse contexto, entendo que um testemunho de vida negacionista é irresponsável, profana as Sagradas Escrituras e reduz a fé à banalização de meras palavras soltas sem sentido ao vento, carregadas da estupidez humana que alimenta uma religiosidade que mata.
Enfim, enquanto a vacina não chega ao nosso braço, espero sinceramente que o mandamento "não matarás" nos leve a refletir seriamente sobre as nossas escolhas, e nos ajude a ter atitudes corretas na qualidade de Cristãos, porque delas certamente prestaremos conta.
Quem usa máscara salva vidas, mas o que não usa tem as mãos sujas de sangue.
Por que as pessoas estão se expondo a algo que pode matá-las ou matar alguém que elas amam?
A indiferença com relação ao número de mortos, que também ignora a aflição dos profissionais de saúde nas UTIs, evidencia um total desamor do ser humano para com o seu próximo.
Quando considero o cenário atual da pandemia, fico perplexo ao analisar o comportamento insano de algumas pessoas. É verdade que ele pode estar associado ao fato delas não fazerem parte dos grupos de risco, mas esse comportamento selvagem muitas vezes é potencializado, por um desejo de aproveitar a vida de modo intenso, imediato e inconsequente.
Quem ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, conforme está escrito em Marcos 12:30,31, não assume o risco de matar. Aliás, no meu ponto de vista, aquele que negligencia os riscos da pandemia se torna um assassino em potencial.
O amor na teoria é lindo, mas não passa de um discurso hipócrita e vazio, quando não é vivenciado fora do lugar de culto.
Todo ser humano deseja gozar do sentimento de liberdade e, por isso, a privação dela por meio do isolamento social causa tanta angústia. Ninguém aguenta mais essa pandemia, mas isso não justifica uma conduta que dissemina a morte e ignora o que está acontecendo.
Como Cristãos, devemos ajudar a salvar vidas para Deus, no sentido mais amplo que esse termo sugere, considerando sempre que correr riscos desnecessários não é sinônimo de fé, mas de imprudência e ignorância.
Alguns jovens alegam que podem fazer o que bem quiserem de suas vidas, mas penso que deixar uma mãe arrasada, chorando a perda de um filho pelo resto de seus dias é no mínimo desumano e covarde.
Aproveitar a vida em detrimento da desgraça de outros é egoísmo que desagrada a Deus, e não considera que por um simples momento de diversão, a vida de pessoas desconhecidas ou familiares pode mudar para sempre.
A decisão pelo isolamento social não está relacionada ao medo de morrer, mas ao medo de matar e isso nada tem a ver com falta de fé, mas sim com o pleno exercício dela em amor e respeito.
Viver o agora de modo egoísta pode anular o amanhã do outro, mas, mesmo assim, muitos dentre os que agem com dolo, estão convencidos de que estarão no céu se morrerem por causa da Covid-19.
Isso seria melhor? Estou certo que sim! Mas se isso acontecer à custa da morte de outras pessoas, que não tiveram a oportunidade de conhecer a salvação através de Jesus Cristo, qual vontade terá sido satisfeita? A de Deus ou a de um tolo?
Nesse contexto, entendo que um testemunho de vida negacionista é irresponsável, profana as Sagradas Escrituras e reduz a fé à banalização de meras palavras soltas sem sentido ao vento, carregadas da estupidez humana que alimenta uma religiosidade que mata.
Enfim, enquanto a vacina não chega ao nosso braço, espero sinceramente que o mandamento "não matarás" nos leve a refletir seriamente sobre as nossas escolhas, e nos ajude a ter atitudes corretas na qualidade de Cristãos, porque delas certamente prestaremos conta.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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