Palavra do leitor
- 01 de janeiro de 2022
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Quem te ensinou a amar?
O ponto em questão era o sentido da vida. A vida não poderia ser uma competição, onde um concorrente atropela o outro. Então a vida não seria um jogo, com perdedores e vencedores. O sentido da vida não seria vencer...
Qual seria então o sentido da vida? O aprendizado do amor, exclamou alguém. Será? Se a vida não é uma corrida, seria ela então uma escola?
Fiquei relembrando o que a Bíblia fala sobre o assunto, de forma explícita ou implícita...
Bem, sabemos que o objetivo da vida é glorificar a Deus. Fomos criados para a glória de Deus. "Tudo seja feito para a glória de Deus". É Deus quem nos criou e é Ele quem estabelece nossa finalidade.
Mas seria então o aprendizado do amor, na escola da vida, a melhor forma de glorificarmos a Deus? Muitos entendem assim. Eu não. Explico:
Discordo que o sentido da vida seja aprender a amar (seja amar a Deus ou ao próximo), pelo simples fato de que amor não é algo a ser aprendido. Quem me ensinou a amar? Quais técnicas ele usou? Quais conceitos tive que aprender?
Entendo que nosso amor é imperfeito. Entendo que temos muito o que aprender. Mas quem me ensinou a amar? Tento me lembrar... não me ocorre ninguém. Meus pais me amaram. Eles me ensinaram muitas coisas. Mas não posso dizer que aprendi a amar com eles. Posso pensar em vários modelos que tive e tenho na vida. Ninguém me ensinou a amar. Pois amar é como respirar não é algo a ser aprendido é algo que se faz e pronto. "Você me ama?" - perguntou Jesus a Pedro...
Podemos estudar o sistema respiratório, os pulmões, o diafragma, a física e a química do ar, mas respirar não é algo a ser aprendido. Assim é o amor, ninguém aprende a amar. Recebemos amor e damos amor. "Nós o amamos, porque Ele nos amou primeiro", não porque fizemos um curso de discipulado na igreja X ou lemos o bestseller Y.
O amor é fruto do Espírito Santo, não de um processo educativo. O que me faz pensar no perigo sempre presente no cristianismo, de que ele facilmente seja confundido com o gnosticismo. Como o aprendizado, a doutrina, é parte integral do discipulado cristão, pode-se facilmente achar que a salvação, a espiritualidade reside no saber. E só os detentores desse saber, os "iniciados", os "iluminados", são capazes de viver a verdadeira espiritualidade. Isso não é cristianismo!
Ou pior, demora-se uma vida inteira para "aprender" o amor. Besteira... uma criancinha é apta para amar, e está mais adiantada que muitos adultos nessa arte. Talvez o sentido da vida seja não desaprender o amar...
Enfim, o sentido da vida é glorificar o Criador. Glorificar a Deus envolve aprendizado, mas também envolve senso de luta e competição, "em Cristo somos mais que vencedores"! "Combati o bom combate".
Eventualmente aprendemos a amar imitando as pessoas que nos amaram. Seus hábitos, suas condutas, suas palavras... mas basicamente só amamos verdadeiramente quando estamos vivendo em comunhão com o Cristo ressurreto, desfrutando de sua graça e perdão. Deixando que Ele viva, sua vida em nós, permanecendo conectados n’Ele por meio da fé.
"O que é a vida?" - Pergunta sempre ao final de seu programa o apresentador do "#Provoca" a seu entrevistado. Creio que não existe resposta mais exata e mais precisa e concisa do que a dada por Jesus no Evangelho. "Eu sou a Vida". Ou Paulo, "não mais eu vivo, mas Cristo vive em mim". Cristo é a vida. Então o sentido da vida é viver. Viver Cristo. Só assim glorificamos a Deus, só assim amamos de verdade e só assim vencemos e venceremos – permanecendo fiéis a Ele até o fim. Amém.
Qual seria então o sentido da vida? O aprendizado do amor, exclamou alguém. Será? Se a vida não é uma corrida, seria ela então uma escola?
Fiquei relembrando o que a Bíblia fala sobre o assunto, de forma explícita ou implícita...
Bem, sabemos que o objetivo da vida é glorificar a Deus. Fomos criados para a glória de Deus. "Tudo seja feito para a glória de Deus". É Deus quem nos criou e é Ele quem estabelece nossa finalidade.
Mas seria então o aprendizado do amor, na escola da vida, a melhor forma de glorificarmos a Deus? Muitos entendem assim. Eu não. Explico:
Discordo que o sentido da vida seja aprender a amar (seja amar a Deus ou ao próximo), pelo simples fato de que amor não é algo a ser aprendido. Quem me ensinou a amar? Quais técnicas ele usou? Quais conceitos tive que aprender?
Entendo que nosso amor é imperfeito. Entendo que temos muito o que aprender. Mas quem me ensinou a amar? Tento me lembrar... não me ocorre ninguém. Meus pais me amaram. Eles me ensinaram muitas coisas. Mas não posso dizer que aprendi a amar com eles. Posso pensar em vários modelos que tive e tenho na vida. Ninguém me ensinou a amar. Pois amar é como respirar não é algo a ser aprendido é algo que se faz e pronto. "Você me ama?" - perguntou Jesus a Pedro...
Podemos estudar o sistema respiratório, os pulmões, o diafragma, a física e a química do ar, mas respirar não é algo a ser aprendido. Assim é o amor, ninguém aprende a amar. Recebemos amor e damos amor. "Nós o amamos, porque Ele nos amou primeiro", não porque fizemos um curso de discipulado na igreja X ou lemos o bestseller Y.
O amor é fruto do Espírito Santo, não de um processo educativo. O que me faz pensar no perigo sempre presente no cristianismo, de que ele facilmente seja confundido com o gnosticismo. Como o aprendizado, a doutrina, é parte integral do discipulado cristão, pode-se facilmente achar que a salvação, a espiritualidade reside no saber. E só os detentores desse saber, os "iniciados", os "iluminados", são capazes de viver a verdadeira espiritualidade. Isso não é cristianismo!
Ou pior, demora-se uma vida inteira para "aprender" o amor. Besteira... uma criancinha é apta para amar, e está mais adiantada que muitos adultos nessa arte. Talvez o sentido da vida seja não desaprender o amar...
Enfim, o sentido da vida é glorificar o Criador. Glorificar a Deus envolve aprendizado, mas também envolve senso de luta e competição, "em Cristo somos mais que vencedores"! "Combati o bom combate".
Eventualmente aprendemos a amar imitando as pessoas que nos amaram. Seus hábitos, suas condutas, suas palavras... mas basicamente só amamos verdadeiramente quando estamos vivendo em comunhão com o Cristo ressurreto, desfrutando de sua graça e perdão. Deixando que Ele viva, sua vida em nós, permanecendo conectados n’Ele por meio da fé.
"O que é a vida?" - Pergunta sempre ao final de seu programa o apresentador do "#Provoca" a seu entrevistado. Creio que não existe resposta mais exata e mais precisa e concisa do que a dada por Jesus no Evangelho. "Eu sou a Vida". Ou Paulo, "não mais eu vivo, mas Cristo vive em mim". Cristo é a vida. Então o sentido da vida é viver. Viver Cristo. Só assim glorificamos a Deus, só assim amamos de verdade e só assim vencemos e venceremos – permanecendo fiéis a Ele até o fim. Amém.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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