Palavra do leitor
- 10 de julho de 2012
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Quem sou eu para te homenagear, meu pai?
Minhas palavras tão pobres e mal colocadas se esforçam, mas não conseguem retratar essa pessoa que é, ao mesmo tempo, humana, divina e genial. Se eu pedir ajuda ao Céu certamente não terei resposta. Voltando para a terra, posso pedir ajuda á natureza contemplando de manhã o orvalho pousado na corola da flor, ou, quem sabe, pedir ajuda aos passarinhos que nesta hora enchem o ar com o seu gorjeio matinal, mas eles estão muito ocupados em seu afã e agora não podem me dar atenção. Ah! Não tenho palavras para expressar, para homenagear meu pai e sinto-me triste devido as minhas limitações. A Natureza bem que podia me ajudar com sua beleza, sua cores e sua luz!
Está difícil, mas eu quero fazer esta homenagem! Meu coração anseia por este momento, embora as palavras não consigam fluir como eu gostaria e da forma que meu pai merece.Penso em tantas coisas, me esforço e quase desisto diante da dificuldade. Sei que é difícil, mas eu gosto deste desafio que me provoca e zomba de mim. Já sei, não vou pedir ajuda a ninguém. Eu mesmo vou compor esta homenagem usando os poucos recursos de que me disponho. O pensamento voa longe e lembra de um tempo que ficou distante. Fala de um menino que não tinha boa saúde, mas era muito esperto e inteligente e um dia resolveu fazer uma homenagem para a pessoa mais importante que ele conhecia. Esta pessoa era o seu herói, o seu amigo, o seu pai. O menino não sabia o que ia fazer. Pensou em escrever uns versos, mas não conseguia, pois não era poeta: era apenas um menino que amava o seu pai. Pensou em comprar um presente, mas de repente lembrou que não tinha dinheiro. Ficou triste quando o seu pai chegou á tarde, pois não tinha nada além de um abraço para lhe oferecer. Foi dormir mais cedo e chorou ensopando o travesseiro com suas lágrimas pensando no pai e na falta do presente. O pai não percebeu nada, talvez por estar ocupado com tantas coisas "mais importantes". Mas, no outro dia, o menino se levantou, lavou o rosto e decidiu que á tarde ia fazer uma homenagem para o seu pai. Faltava descobrir o que fazer quando ele chegasse á tarde.
Parece uma história extremamente simples e até deslocada do contexto proposto. Mas o menino não desistiu e durante todo o dia pensou... E pediu ajuda á Natureza que ele tanto amava, conversou com os passarinhos e com o pequeno rio que corria próximo de sua casa, pediu ajuda ao céu, mas não obteve nenhuma resposta. Já pensava em desistir quando decidiu que naquele dia, de alguma forma, iria homenagear seu pai. Mas o que fazer? As horas passavam e se aproximava a tarde, o momento crucial. Cabisbaixo, ele andava de um lado para o outro, e, sem querer, chamava a atenção de todos. Já havia tentado de tudo dentro do seu pequeno mundo infantil e multicor. Pobre menino! O que iria fazer quando o seu pai chegasse? De repente, trancou-se no quarto, pegou uma folha de papel, fez nela um desenho que representava o seu pai e escreveu embaixo: PAI, EU TE AMO! Dobrou o papel, saiu do quarto, e quando o seu herói chegou, trêmulo e emocionado lhe entregou o papel. O pai, sem entender bem, pegou, abriu e leu. Abraçou o filho em lágrimas e o beijou cheio de emoção. Ambos choraram naquela tarde enquanto o Céu e a Natureza sorriam felizes... Pai, esta é a homenagem que lhe faço hoje. Aquele menino era eu.
Está difícil, mas eu quero fazer esta homenagem! Meu coração anseia por este momento, embora as palavras não consigam fluir como eu gostaria e da forma que meu pai merece.Penso em tantas coisas, me esforço e quase desisto diante da dificuldade. Sei que é difícil, mas eu gosto deste desafio que me provoca e zomba de mim. Já sei, não vou pedir ajuda a ninguém. Eu mesmo vou compor esta homenagem usando os poucos recursos de que me disponho. O pensamento voa longe e lembra de um tempo que ficou distante. Fala de um menino que não tinha boa saúde, mas era muito esperto e inteligente e um dia resolveu fazer uma homenagem para a pessoa mais importante que ele conhecia. Esta pessoa era o seu herói, o seu amigo, o seu pai. O menino não sabia o que ia fazer. Pensou em escrever uns versos, mas não conseguia, pois não era poeta: era apenas um menino que amava o seu pai. Pensou em comprar um presente, mas de repente lembrou que não tinha dinheiro. Ficou triste quando o seu pai chegou á tarde, pois não tinha nada além de um abraço para lhe oferecer. Foi dormir mais cedo e chorou ensopando o travesseiro com suas lágrimas pensando no pai e na falta do presente. O pai não percebeu nada, talvez por estar ocupado com tantas coisas "mais importantes". Mas, no outro dia, o menino se levantou, lavou o rosto e decidiu que á tarde ia fazer uma homenagem para o seu pai. Faltava descobrir o que fazer quando ele chegasse á tarde.
Parece uma história extremamente simples e até deslocada do contexto proposto. Mas o menino não desistiu e durante todo o dia pensou... E pediu ajuda á Natureza que ele tanto amava, conversou com os passarinhos e com o pequeno rio que corria próximo de sua casa, pediu ajuda ao céu, mas não obteve nenhuma resposta. Já pensava em desistir quando decidiu que naquele dia, de alguma forma, iria homenagear seu pai. Mas o que fazer? As horas passavam e se aproximava a tarde, o momento crucial. Cabisbaixo, ele andava de um lado para o outro, e, sem querer, chamava a atenção de todos. Já havia tentado de tudo dentro do seu pequeno mundo infantil e multicor. Pobre menino! O que iria fazer quando o seu pai chegasse? De repente, trancou-se no quarto, pegou uma folha de papel, fez nela um desenho que representava o seu pai e escreveu embaixo: PAI, EU TE AMO! Dobrou o papel, saiu do quarto, e quando o seu herói chegou, trêmulo e emocionado lhe entregou o papel. O pai, sem entender bem, pegou, abriu e leu. Abraçou o filho em lágrimas e o beijou cheio de emoção. Ambos choraram naquela tarde enquanto o Céu e a Natureza sorriam felizes... Pai, esta é a homenagem que lhe faço hoje. Aquele menino era eu.
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