Palavra do leitor
- 30 de maio de 2017
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“Quem senta à mesa diariamente, precisa contar sua história”
Por que você não foi comigo, Mefibosete? II Samuel 19.25 (Permita me chama-lo de "Mefi", para facilitar a escrita, ou será pela intimidade do comportamento?)
Esta foi a pergunta do Rei Davi ao homem que ele havia colocado em sua mesa.
A trama da história do filho de Jônatas nos apresenta diversas lições.
Pelo viés da prosperidade, a leitura mais usada neste contexto, assim como pelo destaque da atitude de benevolência de Davi quando honrou um pacto, uma aliança realizada, há mais de duas décadas, ao seu amigo Jônatas.
Esta questão de honrar pacto com uma pessoa já morta nos chama atenção, pois podemos ter dificuldade de honrar pacto com pessoa viva, imagina se esta já tiver morrido?
O drama sobre a vida do pobre coitado Mefi, poderia ter sido amenizado se nos momentos que tivera acesso a mesa do Rei, ele tivesse contado sua história para o Rei.
Mas, não somente sua história passada, pois esta já era conhecida, se fez necessário Ele falar acerca do presente e futuro. Qual a importância disto?
Como podemos perceber que a ausência desta informação poderia interferir de alguma forma no futuro do Mefi?
Basta lermos o ocorrido em II Samuel 16.3, quando o ardiloso Ziba – tinha sido contratado para servir o Mefi, desenvolveu um plano para tirar toda herança do seu senhor.
E teve êxito, pois pegou Davi num momento de stress por conta do ambiente e cenário de guerra quando Ziba resolveu levar alimentos, recursos para aliviar não somente o Rei, mas todo seu exército.
Agora vamos rever a história partindo do pressuposto que Mefi, durante os períodos que estivera junto ao Rei, tivesse desenvolvido um relacionamento de confiança, de prestação de contas e contado sua história. O que ele acreditava, pensava e projetava. Se isto tivesse ocorrido o plano de Ziba teria sido frustrado.
Há muitos anos atrás, mais de duas décadas, eu ainda garoto, ouvi um pregador, com um sotaque nordestino bem carregado, ministrando sobre esta história. Uma fala marcou quando ele disse: "A toalha da mesa do Rei cobre toda nossa imperfeição", se referindo ao Mefi. Ele afirmava que quando Mefi sentava a mesa com o Rei Davi, quem olhasse de longe jamais perceberia sua deficiência.
Referia se a toalha apontando para a Graça que todos receberam através de Cristo.
Diante desta proposta podemos afirmar que é por graça que podemos sentar à mesa junto com O Rei, e isto também aconteceu com Mefi.
Porém na volta da guerra, quando Davi se encontra com Ele, a justificativa usada para o Rei ,quando Mefi alegou o motivo que o impediu de ir para guerra foi sua deficiência.
Por isto podemos refletir: Quais desculpas vamos arrumar para não lutar as batalhas do nosso Rei? E não iremos só, pois o próprio Rei que fez a pergunta: Por que você não foi comigo, Mefi?
Ou só aceitaremos o convite quando este é feito para assentarmos na mesa, e desfrutar de um belo banquete?
Quem se assenta a mesa deve ser preparar para defender o Reino. Se não o fizer poderá ser surpreendido por um Ziba.
Para Mefi, quando foi desafiado para seguir o Rei, aquilo que tinha sido fruto da misericórdia, agora era uma barreira, um empecilho para estar junto de alguém que ele jamais deveria ter ficado longe.
Davi, com seu ato de misericórdia está exemplificando Cristo em nossas vidas. Mefi, somos nós os convidados à Mesa. Agora como nos comportaremos nela?
Diante desta história aprendemos que não adianta sentar à mesa diariamente, se faz necessários nos fazer conhecido.
Excetuando os nomes estranhos, esta história tem uma preciosa lição para aplicação em nosso viver diário.
Devolvendo seu nome: Mefibosete, menino nobre que morreu pobre de relacionamentos.
Referências Bíblicas II Samuel 9;16;19
Esta foi a pergunta do Rei Davi ao homem que ele havia colocado em sua mesa.
A trama da história do filho de Jônatas nos apresenta diversas lições.
Pelo viés da prosperidade, a leitura mais usada neste contexto, assim como pelo destaque da atitude de benevolência de Davi quando honrou um pacto, uma aliança realizada, há mais de duas décadas, ao seu amigo Jônatas.
Esta questão de honrar pacto com uma pessoa já morta nos chama atenção, pois podemos ter dificuldade de honrar pacto com pessoa viva, imagina se esta já tiver morrido?
O drama sobre a vida do pobre coitado Mefi, poderia ter sido amenizado se nos momentos que tivera acesso a mesa do Rei, ele tivesse contado sua história para o Rei.
Mas, não somente sua história passada, pois esta já era conhecida, se fez necessário Ele falar acerca do presente e futuro. Qual a importância disto?
Como podemos perceber que a ausência desta informação poderia interferir de alguma forma no futuro do Mefi?
Basta lermos o ocorrido em II Samuel 16.3, quando o ardiloso Ziba – tinha sido contratado para servir o Mefi, desenvolveu um plano para tirar toda herança do seu senhor.
E teve êxito, pois pegou Davi num momento de stress por conta do ambiente e cenário de guerra quando Ziba resolveu levar alimentos, recursos para aliviar não somente o Rei, mas todo seu exército.
Agora vamos rever a história partindo do pressuposto que Mefi, durante os períodos que estivera junto ao Rei, tivesse desenvolvido um relacionamento de confiança, de prestação de contas e contado sua história. O que ele acreditava, pensava e projetava. Se isto tivesse ocorrido o plano de Ziba teria sido frustrado.
Há muitos anos atrás, mais de duas décadas, eu ainda garoto, ouvi um pregador, com um sotaque nordestino bem carregado, ministrando sobre esta história. Uma fala marcou quando ele disse: "A toalha da mesa do Rei cobre toda nossa imperfeição", se referindo ao Mefi. Ele afirmava que quando Mefi sentava a mesa com o Rei Davi, quem olhasse de longe jamais perceberia sua deficiência.
Referia se a toalha apontando para a Graça que todos receberam através de Cristo.
Diante desta proposta podemos afirmar que é por graça que podemos sentar à mesa junto com O Rei, e isto também aconteceu com Mefi.
Porém na volta da guerra, quando Davi se encontra com Ele, a justificativa usada para o Rei ,quando Mefi alegou o motivo que o impediu de ir para guerra foi sua deficiência.
Por isto podemos refletir: Quais desculpas vamos arrumar para não lutar as batalhas do nosso Rei? E não iremos só, pois o próprio Rei que fez a pergunta: Por que você não foi comigo, Mefi?
Ou só aceitaremos o convite quando este é feito para assentarmos na mesa, e desfrutar de um belo banquete?
Quem se assenta a mesa deve ser preparar para defender o Reino. Se não o fizer poderá ser surpreendido por um Ziba.
Para Mefi, quando foi desafiado para seguir o Rei, aquilo que tinha sido fruto da misericórdia, agora era uma barreira, um empecilho para estar junto de alguém que ele jamais deveria ter ficado longe.
Davi, com seu ato de misericórdia está exemplificando Cristo em nossas vidas. Mefi, somos nós os convidados à Mesa. Agora como nos comportaremos nela?
Diante desta história aprendemos que não adianta sentar à mesa diariamente, se faz necessários nos fazer conhecido.
Excetuando os nomes estranhos, esta história tem uma preciosa lição para aplicação em nosso viver diário.
Devolvendo seu nome: Mefibosete, menino nobre que morreu pobre de relacionamentos.
Referências Bíblicas II Samuel 9;16;19
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