Palavra do leitor
24 de fevereiro de 2025
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Quem foi Jesus Cristo?
Quem foi Jesus Cristo? O que pode ser dito dessa figura única e singular que marcou, sem precedentes, a história da humanidade, e como se diferencia de todas as demais figuras religiosas. Ao falar de Jesus Cristo, sem sombra de dúvida, adentramos no impacto da sua Ressurreição e o quanto o Antigo Testamento aponta para o mesmo. Não há como falar de Jesus Cristo, sem abordar a questão da Ressurreição e os impactos na vida dos seus seguidores. Ora, a Ressurreição teve um impacto modificador e transformador. Antes, os apóstolos praticavam o sacrifício animal, depois da ressurreição, o sacrificio de Cristo, passou a ser pleno. Antes se seguia as leis de Moisés, depois, substituído pela vinda de Cristo. Antes, havia o Monoteísmo Estrito, depois, houve o conceito da Trindade. Antes, havia o shabat direcionado a um dia específico, depois, passou-se a compreender ser todos os dias. Antes, esperava-se o Messias Conquistador, depois, o Messias Redentor, Reconciliador e Restaurador. Antes, havia a prática da circuncisão, depois, agora, a verdadeira circuncisão passa a ser efetuada no coração sincero e alcançado pela Graça do Messias das Bem-Aventuranças. Nessa linha de raciocínio, qual seria a serventia dos escritores do Novo Testamento, porque, tão somente, trouxe perseguição, tortura, banimento, aprisionamento e desprezo? Basta observar para o desfecho trágico dos Apóstolos. Deveras, são evidências da veracidade, da autenticidade e da verdade contida em Cristo, em sua mensagem, em sua palavra desvelada, ou seja, o Cristianismo se estabelece como a manifestação legítima da verdade, 1 Coríntios 15.14. O Apóstolo Paulo apresenta uma certeza sólida da ressurreição, porque, caso o oposto, seria uma perda de tempo. Atentemos para os estudos do Historiador Gary Habermas que se dedicou a apresentar as provas históricas da Ressurreição de Cristo. Vai além de um conceito teórico, de uma tese acadêmica, de uma crença difundida por crentes, mas sim radicalizou, impactou, alterou e transformou a história dos Apóstolos e dos seguidores de Cristo. A Ressurreição De Cristo provocou um impacto na vida das pessoas e, ainda hoje, prossegue a fazer isso. Negar seria uma temeridade, o Antigo Testamento aponta para todo uma gama de provas cabais e peremptórias sobre Cristo. Indo ao texto de Gênesis 3.15, o Messias viria de semente humana, nasce de Maria; em Jeremias 23.5, o Messias adviria da linhagem de Davi e Cristo veio dessa linhagem; em Miqueias 5.2, o Messias nasceria em Belém, isso acontece; em Isaías 9.6, o Messias seria Deus e homem, em Jesus tanto a Divindade quanto a humanidade se encontram, ou seja, traz a Divindade aos homens e leva a humanidade aos céus; em Malaquias 3.1, diz que o Messias visitará o templo e isso de fato acontece; em Daniel 9.24, declara que a morte do Messias seria sacrificial, a morte de Jesus foi o sacrifício perfeito, peremptório e pleno. Presumidamente, Jesus representa para tudo o que o Antigo Testamento aponta. Além disso, Jesus não pode ser visto como um profeta, porque, através Deles, todas as promessas e profecias se cumprem; Jesus é o próprio Deus, a máscara de Deus para se apresentar a nós. Sempre se faz de bom alvitre mencionar, ao observar as biografias de Jesus, no texto de Mateus 1.1 se declara tanto a genealogia quanto a biografia de JESUS, que se cumpre e se constitui na promessa feita a Abraão (de que todos povos seriam alcançados) e feita a Davi de que se construirá um trono que permanecerá para sempre. Destarte, Jesus Cristo é o meio para se conhecer o Novo testamento, é o sentido, é o motivo e é o destino para se compreender e viver o Novo Testamento. Dou mais uma pinçada, Jesus como a própria chave hermenêutica, a Aleteia ou a verdade que se desvela a cada um de nós, sem Ele, tudo permanece em lacunas, vago, evasivo e desconhecido. Sim e sim, Ele é o Alfa e o Ômega (o princípio ou o movimento e o fim), Ele é o Logos Criativo e Preexistente, Ele é o caminho (destino), é a verdade (o sentido) e é a vida (o motivo). Atentemos, podemos confirmar a veracidade de quem é Cristo, a verdade das narrativas do Novo Testamento ora descrito por historiadores e autoridades governamentais (Flavio Josefo, Tácito, Suetonio), o Imperador Trajano, Plínio, o Talmude Judaico, o escritor grego Lucians e outras referências de confirmação de que Jesus teve uma vida virtuosa, tinha um irmão chamado Tiago, foi preconizado como o Messias, que, durante a sua morte, houve um eclipse. Atentemos para essas referências, malgrado não apontem para ser o Messias, não refutam a pessoa de Jesus Cristo, de Jesus de Nazaré, de Jesus, o Filho de Deus. Tais referencias evocam que Jesus era adorado como Deus, que seus seguidores rejeitavam os deuses pagãos e encontramos fatores sobre a profundidade e a veracidade do Cristianismo, da confiabilidade da bíblia, de que Jesus não é um conto, não é uma fábula, não é invenção de Roma, mas a revelação de Deus para o ser humano.
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