Palavra do leitor
- 12 de agosto de 2011
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Quem foi Jesus?
Quem foi Jesus?
As tentativas voltadas para definir Jesus têm ganhado as mais variadas conotações. Mais recentemente, uma pletora de obras direcionadas a traçá – lo como o maior líder, ou o maior psicólogo, ou o mais profundo desvendador da alma humana, dentre outros atributos.
De certa maneira, a figura de Jesus fascina e suscita debates acalorados. Diga – se de passagem, tantos de seus adoradores ou ferrenhos opositores.
Indo aos evangelhos, percebemos o quanto descortinam os meandros de posições e colocações, através de peculiares passagens, nada apetecíveis e aprováveis no que tange a pessoa de Jesus, dentro de uma consciência atarantada pelo ideal do sucesso e do progresso.
Basta observarmos para as situações que Jesus foi tachado de glutão, de beberrão, de ser indiferente com relação aos princípios da tora, de interpretar levianamente os dez mandamentos, de inverter papéis (quando pinta o quadro do samaritano como indubitável exemplo concreto de decisão pelo próximo; da fé do centurião romano; da mulher síria – fenícia e etc) de uma espiritualidade delimitada ao espaço da cultura judaica e só.
Aliás, ao observar Jesus, notória e nitidamente, chego a conclusão de o quanto esteve eqüidistante de questões consideradas relevantes e fundamentais para os homens daquela época. Não por menos, em certos momentos, parecia adentrar num processo de dicotomia.
Afinal de contas, ensinou sobre a tolerância, a paz, a solidariedade, a abnegação, a justiça e, paralelamente, desemboca num discurso acarretador de celeumas e rupturas.
As expressões, apenas para citar, ‘’de que aquele que amar mais a família, aos pais, não seria digno Dele’’; ou ‘’eu não vim trazer a paz, mas a guerra’’, além de outras, podem trazer observações desfocadas e precipitadas sobre ‘’Jesus’’.
Deve ser dito, principalmente, se partirmos de uma análise permeada por nosso imaginário, sempre inclinada a ser amoldar a elaboração de belas e evasivas fantasias.
Vamos adiante, para muitos Jesus não passou de um espertalhão que perambulava, ‘’pra lá e cá’’, ao lado de doze coadjuvantes. Noutro lado, era uma pedra de tropeço, por causa de seus discursos de incisivo inconformismo diante de uma geração alienada de Deus e do próximo. A grosso modo, um insuflador de delírios para as massas, sem eira nem beira.
Sem pestanejar, malgrado os milagres da multiplicação dos pães, da ressurreição de Lázaro, da cura de paralíticos, de cegos, ainda assim, recebeu a pecha de estar conluiado com Belzebu. Diria, em nosso tempos de pós – modernidade, um charlatão, um curandeiro de meia – tigela, um estelionatário da carência alheia e por ai vai.
Por ora, lanço uma fatídica análise, será que Jesus pode ser interpretado dentro de uma série de mosaicos editados por ai (tais como, por exemplo: o maior psicólogo, o maior filósofo, o maior orador, o maior publicitário, o maior líder, o maior gestor de negócios, o maior economista e etceres)?
Ora, como Jesus poderia ser encaixado numa contextualidade entranhada ao relativismo, ao utilitarismo, a conceber pessoas como peças descartáveis?
Deveras, Jesus não seria um convidado indigesto?
As suas palavras não ressoariam uma contracultura inconveniente?
A sua fé não traria uma certeza inadmissível, numa sociedade orquestrada pelas certezas sobre uma ótica subjetivista, abstrata, difusa e privada ao indivíduo (na coloquial sentença: cada um vive como quer)?
Nessa trajetória sobre quem foi Jesus, ao visualizarmos para uma gama de ‘’jesus’’, aquele evocado na simplicidade das boas – novas não seria um engodo, um imbróglio, uma estapafúrdia?
De todas essas esfarrapadas palavras, por mais que possa me incomodar, e como isso é bom, sou levado e não posso cessar de aceitar a verdade inquestionável de encontrar Jesus ‘’nua e cruamente’’ compromissado e comprometido com uma palavra – ‘’obediência’’.
Devo reconhecer, Jesus foi, é e sempre será o reconciliador que nos leva em direção a obediência libertária e não cega, não tola e não desfiguradora do ser humano.
Estranhamente, Jesus nunca demonstrou atenção aos holofotes do sucesso efêmero e fincou as estacas do evangelho que nasce e morre para o serviço ao próximo e, por conseqüência, fomentado a conduzi – lo ao itinerário da obediência, do perdão, do amor, da graça...
Novamente saliento, quem sabe não devemos parar um pouco e darmos a oportunidade para aceitarmos Jesus como o reconciliador entre o Criador e o ser humano, a transcendência que se apresentou em face, em olhar, em gesto, em intensidade, em lágrimas, em riso, em momentos de perda, de falência, de recomeço.
As tentativas voltadas para definir Jesus têm ganhado as mais variadas conotações. Mais recentemente, uma pletora de obras direcionadas a traçá – lo como o maior líder, ou o maior psicólogo, ou o mais profundo desvendador da alma humana, dentre outros atributos.
De certa maneira, a figura de Jesus fascina e suscita debates acalorados. Diga – se de passagem, tantos de seus adoradores ou ferrenhos opositores.
Indo aos evangelhos, percebemos o quanto descortinam os meandros de posições e colocações, através de peculiares passagens, nada apetecíveis e aprováveis no que tange a pessoa de Jesus, dentro de uma consciência atarantada pelo ideal do sucesso e do progresso.
Basta observarmos para as situações que Jesus foi tachado de glutão, de beberrão, de ser indiferente com relação aos princípios da tora, de interpretar levianamente os dez mandamentos, de inverter papéis (quando pinta o quadro do samaritano como indubitável exemplo concreto de decisão pelo próximo; da fé do centurião romano; da mulher síria – fenícia e etc) de uma espiritualidade delimitada ao espaço da cultura judaica e só.
Aliás, ao observar Jesus, notória e nitidamente, chego a conclusão de o quanto esteve eqüidistante de questões consideradas relevantes e fundamentais para os homens daquela época. Não por menos, em certos momentos, parecia adentrar num processo de dicotomia.
Afinal de contas, ensinou sobre a tolerância, a paz, a solidariedade, a abnegação, a justiça e, paralelamente, desemboca num discurso acarretador de celeumas e rupturas.
As expressões, apenas para citar, ‘’de que aquele que amar mais a família, aos pais, não seria digno Dele’’; ou ‘’eu não vim trazer a paz, mas a guerra’’, além de outras, podem trazer observações desfocadas e precipitadas sobre ‘’Jesus’’.
Deve ser dito, principalmente, se partirmos de uma análise permeada por nosso imaginário, sempre inclinada a ser amoldar a elaboração de belas e evasivas fantasias.
Vamos adiante, para muitos Jesus não passou de um espertalhão que perambulava, ‘’pra lá e cá’’, ao lado de doze coadjuvantes. Noutro lado, era uma pedra de tropeço, por causa de seus discursos de incisivo inconformismo diante de uma geração alienada de Deus e do próximo. A grosso modo, um insuflador de delírios para as massas, sem eira nem beira.
Sem pestanejar, malgrado os milagres da multiplicação dos pães, da ressurreição de Lázaro, da cura de paralíticos, de cegos, ainda assim, recebeu a pecha de estar conluiado com Belzebu. Diria, em nosso tempos de pós – modernidade, um charlatão, um curandeiro de meia – tigela, um estelionatário da carência alheia e por ai vai.
Por ora, lanço uma fatídica análise, será que Jesus pode ser interpretado dentro de uma série de mosaicos editados por ai (tais como, por exemplo: o maior psicólogo, o maior filósofo, o maior orador, o maior publicitário, o maior líder, o maior gestor de negócios, o maior economista e etceres)?
Ora, como Jesus poderia ser encaixado numa contextualidade entranhada ao relativismo, ao utilitarismo, a conceber pessoas como peças descartáveis?
Deveras, Jesus não seria um convidado indigesto?
As suas palavras não ressoariam uma contracultura inconveniente?
A sua fé não traria uma certeza inadmissível, numa sociedade orquestrada pelas certezas sobre uma ótica subjetivista, abstrata, difusa e privada ao indivíduo (na coloquial sentença: cada um vive como quer)?
Nessa trajetória sobre quem foi Jesus, ao visualizarmos para uma gama de ‘’jesus’’, aquele evocado na simplicidade das boas – novas não seria um engodo, um imbróglio, uma estapafúrdia?
De todas essas esfarrapadas palavras, por mais que possa me incomodar, e como isso é bom, sou levado e não posso cessar de aceitar a verdade inquestionável de encontrar Jesus ‘’nua e cruamente’’ compromissado e comprometido com uma palavra – ‘’obediência’’.
Devo reconhecer, Jesus foi, é e sempre será o reconciliador que nos leva em direção a obediência libertária e não cega, não tola e não desfiguradora do ser humano.
Estranhamente, Jesus nunca demonstrou atenção aos holofotes do sucesso efêmero e fincou as estacas do evangelho que nasce e morre para o serviço ao próximo e, por conseqüência, fomentado a conduzi – lo ao itinerário da obediência, do perdão, do amor, da graça...
Novamente saliento, quem sabe não devemos parar um pouco e darmos a oportunidade para aceitarmos Jesus como o reconciliador entre o Criador e o ser humano, a transcendência que se apresentou em face, em olhar, em gesto, em intensidade, em lágrimas, em riso, em momentos de perda, de falência, de recomeço.
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