Palavra do leitor
- 07 de outubro de 2009
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Quem eu sou?
Essa semana lí um artigo desta revista muito interessante onde duas afirmações do autor ficaram gravadas em minha mente, não sei bem se com as mesmas palavras, mas ele escreve mais ou menos assim: "Nosso atual sistema democrático só serve para dar legitimidade a minoria que controla os aparelhos do governo"; e, "Vivemos num país laico (onde a religião não tem poder sobre o estado e vice-e-versa) e querem transformá-lo num país secularista onde não há mais espaço para crenças religiosas". São verdades que todos sabemos , mas fingimos não saber e que trazem indignação.
Quem eles pensam que são? Utilizam o poder para diminuição do ser e para a ilusória alimentação do ter. Ou seja, sustentam a mediocridade do povo com educação de má qualidade e entretenimento ordinário, enquanto lhes lambuzam os lábios com facilidades (apadrinhamentos) e assistêncialismos baratos.
Quem eles pensam quem são? Sob falsa bandeira de igualdade nos empurram seus estilos de vida desvairados e cheios de libertinagem. Dizem que querem respeito às suas opções, mas na verdade querem impô-las em contrariedade ao que dizem ser arcaico e castrador.
Quem eles pensam que são? Vou lhes dizer o que são. São loucos que dançam a beira do abismo; são crianças imaturas que desejam dominar o pais; são bestas desumanizadas guiadas por instintos; São maníacos sexuais capazes de fazer inveja ao marquês de Sade; são melancólicos disfarçados de liberais; são deuses de barro carregados pela multidão... São autocratas minoritários que dominam sobre a grande maioria, todos moldados no mesmo chão.
Então, quem eles pensam que são? (...) Terminaria aqui com está interrogação? Talvez. Mas, que seja com outro sujeito. Porque, antes de obter a resposta certa, preciso fazer a pergunta certa para que não pensem por mim, sobre para onde vou, o que eu gosto e o que eu posso. E, isso eu preciso fazer antes de esticar o meu nervoso indicador.
Preciso saber de fato quem eu sou. Olhar para o espelho e dizer: Quem você pensa que é? Você é o que diz a multidão? Você é o que fala o coração? Você é formatado pela minoria que impõe dominação? Ou você é o que diz o Pai da criação?
Afinal, quem eu sou? Sou uma metamorfose ambulante que jamais criou asas? Ou, sou alguém que só vê à parte o todo que alguém já mirou? Quem eu sou?
Pergunta difícil de responder. Vamos então por eliminação.
Não sou o personagem que a novela inventou. Não sou o pobre coitado cujo o tempo findou. Não sou a esperança que o outro cantou. Não sou massa para o modelo que o mundo inventou.
O chão dessa terra sofrida, o choro da vida ofendida, não me deixam saída... Sabem o que sou nessa vida? Penso ser uma criatura, que encontrou abrigo nos braços de quem a criou. E, que por isso, não teme mais o perigo da cria que se rebelou. Sim, eu sou uma criatura, que se transformou em filho por meio do favor imerecido do Filho mais digno.
Dada a conclusão, não aponto mais o dedo. Pois, já sei onde o leite azedou, em que curva o rio secou, onde a lepra se alastrou. Foi no coração humano, do homem que sabe pensar, mas esqueceu o que é amar. Raça que ama o que cria, mas aborrece quem a criou. Povo que anseia, procura, mas não se contenta, porque o que pensa ser muito é muito pouco e acabou. Povo pobre e sedento, que mesmo quando acredita chegar, descobre que nunca chegou.
Concordo com o escritor, mas para esse povo não estendo apenas o dedo. Pois ele só alcança, só mostra a ferida, preciso ir além, ir ao ponto que o bom Forasteiro chegou.
Para esse povo eu estendo as mãos no afã de mudar sua história, de transmitir-lhes calor, um calor de fogo purificador da glória do meu eterno Senhor. Eu já sei quem eu sou. Sou o fruto do Sonho de Deus, que por meio de Cristo com Ele se reconciliou.
Quem eles pensam que são? Utilizam o poder para diminuição do ser e para a ilusória alimentação do ter. Ou seja, sustentam a mediocridade do povo com educação de má qualidade e entretenimento ordinário, enquanto lhes lambuzam os lábios com facilidades (apadrinhamentos) e assistêncialismos baratos.
Quem eles pensam quem são? Sob falsa bandeira de igualdade nos empurram seus estilos de vida desvairados e cheios de libertinagem. Dizem que querem respeito às suas opções, mas na verdade querem impô-las em contrariedade ao que dizem ser arcaico e castrador.
Quem eles pensam que são? Vou lhes dizer o que são. São loucos que dançam a beira do abismo; são crianças imaturas que desejam dominar o pais; são bestas desumanizadas guiadas por instintos; São maníacos sexuais capazes de fazer inveja ao marquês de Sade; são melancólicos disfarçados de liberais; são deuses de barro carregados pela multidão... São autocratas minoritários que dominam sobre a grande maioria, todos moldados no mesmo chão.
Então, quem eles pensam que são? (...) Terminaria aqui com está interrogação? Talvez. Mas, que seja com outro sujeito. Porque, antes de obter a resposta certa, preciso fazer a pergunta certa para que não pensem por mim, sobre para onde vou, o que eu gosto e o que eu posso. E, isso eu preciso fazer antes de esticar o meu nervoso indicador.
Preciso saber de fato quem eu sou. Olhar para o espelho e dizer: Quem você pensa que é? Você é o que diz a multidão? Você é o que fala o coração? Você é formatado pela minoria que impõe dominação? Ou você é o que diz o Pai da criação?
Afinal, quem eu sou? Sou uma metamorfose ambulante que jamais criou asas? Ou, sou alguém que só vê à parte o todo que alguém já mirou? Quem eu sou?
Pergunta difícil de responder. Vamos então por eliminação.
Não sou o personagem que a novela inventou. Não sou o pobre coitado cujo o tempo findou. Não sou a esperança que o outro cantou. Não sou massa para o modelo que o mundo inventou.
O chão dessa terra sofrida, o choro da vida ofendida, não me deixam saída... Sabem o que sou nessa vida? Penso ser uma criatura, que encontrou abrigo nos braços de quem a criou. E, que por isso, não teme mais o perigo da cria que se rebelou. Sim, eu sou uma criatura, que se transformou em filho por meio do favor imerecido do Filho mais digno.
Dada a conclusão, não aponto mais o dedo. Pois, já sei onde o leite azedou, em que curva o rio secou, onde a lepra se alastrou. Foi no coração humano, do homem que sabe pensar, mas esqueceu o que é amar. Raça que ama o que cria, mas aborrece quem a criou. Povo que anseia, procura, mas não se contenta, porque o que pensa ser muito é muito pouco e acabou. Povo pobre e sedento, que mesmo quando acredita chegar, descobre que nunca chegou.
Concordo com o escritor, mas para esse povo não estendo apenas o dedo. Pois ele só alcança, só mostra a ferida, preciso ir além, ir ao ponto que o bom Forasteiro chegou.
Para esse povo eu estendo as mãos no afã de mudar sua história, de transmitir-lhes calor, um calor de fogo purificador da glória do meu eterno Senhor. Eu já sei quem eu sou. Sou o fruto do Sonho de Deus, que por meio de Cristo com Ele se reconciliou.
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