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Palavra do leitor

Quem é esse velho?

Em tom de brincadeira, certo conhecido dirigiu-se a mim dizendo: ‘tá ficando velho hem’!Respondi sorrindo: ‘ E daí, Eu nunca falei que sou jovem’! Brincando ou não, esse é o conceito discriminativo usado aos idosos. Mesmo com o Estatuto do idoso, que faculta certos direitos à classe, ainda existe muito preconceito: nas entidades de classe, públicas, denominações (igrejas), entreos jovens pastores, e no ministério; eles são tirados de letra com uma tal jubilação. Às vezes, isso começa no ceio da família [...]. Mas que mal fazem esses velhinhos, para incomodar tanto às massas jovens? São eles úteis ou inúteis, aceitos ou rejeitados, descriminados ou esquecidos?

Certo político de um Pais Oriental declarou em Rede mundial, que os velhos precisam morrer (declaração infeliz). Pois a vida pertence a Deus. Tá lembrado daquele filho de Salomão, o tal de Roboão? Observe o que o cara decidiu: [...] porque o rei Roboão deixara o conselho dos anciãos (velhos). E falou-lhes conforme o conselho dos jovens (nada contra eles) (2 Cr 1:13-14), não seria isso descriminação, considerar inútil sábio conselhos daqueles idosos? -Tal decisão inóspita, causou uma cisão no reino.

Esquecidos. Na distribuição das terras aos filhos de Israel, Deus colocou em prioridade a tribo de Judá (Nm 34. 19) e Calebe foi o escolhido por Deus - seu nome significa: ‘corajoso’, ‘capaz’. Mas Josué, companheiro de com Calebe, esqueceu do homem que o Senhor falara: ‘que nele havia outro espírito’ (Nm 14. 24). Mas o corajoso Calebe, reagiu àquela atitude, exigindo o direito que lhe foi outorgado por Deus. Foram quarenta e cinco anos de espera pacientemente, agora precisava mostrar que ainda era capaz. Que possuía a mesma força, manejava a espada com a mesma maestria (Js 14. 8-13). Calebe homem de fé; sua coragem serviu de incentivo aos jovens dos seus dias. Enganam-se os que pensam que o idoso, deve sentar-se no último banco (isolado de tudo e todos), e que sua utilidade na Congregação é só contribuir e ser apaucentado, pelos os marmanjos dos púlpitos. Acredito serem eles úteis e servirem de incentivo, coragem e fé aos mais moços, transmitindo-lhes saber, e exemplo de vida.

Quem é esse velho? Essa pergunta, feita por um dos líderes da Câmara de uma cidadezinha da Áustria, na encosta oriental dos Alpes. O velho havia sido contratado pelo governo da cidade, havia alguns anos, para manter limpo de restolhos a nascente das águas que botava da montanha, e que corria para a fonte que abastecia o lugar. Com fiel e silenciosa regularidade, ele vagava pelos montes, removendo folhas, galhos caídos, raspava o limo ali sedimentado que poderia contaminar aquelas águas. Com o tempo, aquela povoação tornou-se um centro de atração turística. Cisnes singravam garbosamente no riozinho cristalino, as rodas dos moinhos giravam dia e noite, as terras cultivadas eram irrigadas naturalmente, e os pitorescos restaurantes e hotéis estavam sempre lotados de turistas, os hospitais eram pouco visitados, pois quase não havia doentes.

Passaram-se os anos. Uma noite, os membros da câmara municipal se reuniram como fazia todo semestre. Observando o orçamento, um deles se deteve no salário que estava sendo pago ao obscuro guardião das águas.

A segunda pergunta causou no ambiente um impacto de propoções positiva: ‘Por que mantemos esse velho no serviço esses anos todos’? Ninguém o vê! Até a onde sabemos esse estranho mateiro não nos presta nenhum serviço. Ele não nos é mais necessário. A votação foi unânime, dispensaram os serviços do velho.

Nas semanas subseqüentes, as coisas não mudaram. Mas no inicio do outono, as folhas das árvores começaram a cair. Pequenos ramos se quebravam e caiam sobre as fontes, dificultando o curso daquelas águas cristalinas. Pessoas notaram nas águas um colorido escuro. Mais alguns dias as águas se tornavam mais escuras, e películas de impurezas boiavam no rio, um odor infectantes era sentido, as rodas dos moinhos não giravam, os cisnes desapareceram, foram-se os turistas e os hospitais estavam lotados de pessoas doentes.

A câmara reconheceu o erro e convocou uma reunião de caráter de urgência especial, e readmitiram o velho guardião das águas... E dento de poucas semanas as águas daquele rio começaram a purificar-se e tudo voltou como antes.

O papel do velho guardião das águas retrata uma verdade indizível para a sociedade atual. O velho mateiro, era a pitada de sal naquela cidade. A lição que podemos tirar é que os idosos são colocados por Deus para dá o equilíbrio em qualquer grupo social, é a pitada de sal. Expulsar ou descriminar os velhos guardiões é no mínimo ilustrar um mundo sem sal e sem luz.

Perdoe-me os mais moços, mas o culto no céu será celebrado pelos velhos. [...] e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro [...]; e eles cantavam um cântico novo: Tu és digno de receber o [...]
(Ap 5: 8, 9).
São José De Ribamar - MA
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