Quem dobrou seu paraquedas, hoje?

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Circula nas redes sociais uma colocação muito feliz, que vou ver se consigo traduzir aqui: "O que adianta você ser formado, ter doutorado, mestrado se você não cumprimenta o ascensorista do prédio?" (sic).

Li, recentemente, uma história, interessante e verdadeira, que transcrevo:

"Lembro da história de um homem que era piloto na guerra do Vietnã e agora ele havia se tornado um palestrante nos Estados Unidos, mas antes era piloto e na guerra ele foi atingido por um míssil e na ocasião, ele ejetou o paraquedas dele, saiu do avião ficou preso por seis anos e agora ele dava palestra nos Estados Unidos.

Charles Plumb, era piloto de um bombardeiro na guerra do Vietnã. Depois de muitas missões de combate, seu avião foi derrubado por um míssil. Plumb saltou de paraquedas, foi capturado e passou seis anos numa prisão norte-vietnamita.

Ao retornar aos Estados Unidos, passou a dar palestras relatando sua odisseia e o que aprendera na prisão. Certo dia, num restaurante, foi saudado por um homem:

Olá, você é Charles Plumb, era piloto no Vietnã e foi derrubado, não é mesmo? Sim, como sabe? perguntou Plumb. Era eu quem dobrava o seu paraquedas. Enquanto você pilotava o avião na guerra. E Charles ficou perplexo, atônito, porque na época ele via as pessoas dobrando os paraquedas, mas ele nunca deu muito valor aquilo, mas aquele paraquedas salvou a vida dele" (sic).

Vide: http://verbodavida.org.br/lista-blogs/blog-gutoemery/quem-dobrou-seu-paraquedas-guto/

Esta interessante história, aliás verídica, nos remete a pensar no nosso dia-a-dia, na nossa pouca atenção [quase indiferença] para com o que ocorre ao nosso redor, inclusive e, principalmente, em nosso benefício.

Acostumamo-nos, desde crianças, a receber o "serviço pronto" para o nosso sustento; as mães cuidam de tudo, nos mínimos pormenores, e apenas usufruímos das bênçãos que Deus nos dá, gratuitamente, através das mãos calejadas delas e, depois de casados, através das mãos incansáveis de nossas dedicadas e amorosas esposas.

Não há que refletir a respeito de qualquer particularidade: toalhas e outros acessórios prontos para uso na higiene pessoal matutina, café e pão com manteiga, queijo, etc. no lugar exato da mesa: é só pegar e deliciar satisfazendo o estômago!

A vestimenta para sair já escolhida e deixada à mão para ser usada; é bom demais!

Ou seja, os nossos "paraquedas" sempre prontos para o "pulo" que vamos dar fora de casa: estudo e/ou trabalho.

Vamos, agora, nos lembrar de outros acontecimentos, afazeres em nossa vida secular:

* cedinho o sol já brilha para nos iluminar o percurso,

* os sinais de trânsito todos funcionando em nossa defesa, em relação a veículos originários das ruas transversais;

* a vaga para estacionamento, enquanto estivermos na Escola ou no trabalho; enfim, os "paraquedas" vários já os encontramos dobrados para seu uso nas rotinas e em emergências: sol, chuva, semáforos, vias públicas organizadas e livres para um percurso seguro e tranquilo e, finalmente, o expediente pronto para darmos curso às nossas obrigações – Deus e mãos humanas por Ele inspiradas e preparadas não deixam nenhum detalhe de nossas rotinas no esquecimento.

Tudo pronto, desde o despertar até o mergulho no descanso noturno em uma noite sem sobressaltos – não precisamos fazer a pergunta título deste artigo, mas será feita: "Quem dobrou seu paraquedas, hoje?"

– é só reconhecer quem fez e agradecer, pois a vida seria impossível sem que alguém, cotidianamente, nos dobrem os vários paraquedas, dos quais precisamos no nosso dia-a-dia!

"Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela o conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo" (Salmo 19. 1-4).

O bom é sempre lembrar e praticar o que aprendemos na Palavra de Deus como, por exemplo:

* "Em TUDO, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco" (I Tessalonicenses 5. 18).

* "Esperei, confiantemente pelo Senhor e ELE SE INCLINOU PARA MIM E ME OUVIU quando clamei por socorro" (Salmo 40. 1).

Pense nisto!

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Opinião do leitor