Palavra do leitor
- 22 de junho de 2007
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Que tipo de crente sou?
Tenho andado em crise, não uma crise de fé, pois continuo crendo nos atributos divinos e na graça de Deus. Vou chamar de crise existencial entre aquilo que sou e o que realmente gostaria de ser. Entre o que faço e entre o que preciso fazer.
Entre tantos títulos, méritos, cargos e honras que existem na igreja, percebo que isso não tem completado a minha expectativa de conhecer a Deus. Tenho apenas vivido como Jacó que através de esforço próprio tenta alcançar a graça de Deus e para isso traça planos mirabolantes para a conquista das patentes: primogentura e bênção paterna. Quantos planos tracei buscando o título e a prosperidade?
Refletindo em realmente em quem gostaria de ser cheguei a algumas conclusões. Quando sou classificado como crente, isto é, como alguém que crê, o meu questionamento é que tipo de crente quero ser.
Não quero ser um erudito teólogo, nem alguém muito respeitado. Quero ser Simplesmente um crente. Simplesmente alguém que crê em Deus pelo que ele é, não pelo que ele faz.
Crente como Moisés que abriu mão do cargo político e do poder para se tornar servo. Crente como Josué, que nunca estudou liderança, mas sempre esteve na tenda orando enquanto Moisés estava no monte.
Crente como Davi que se derramava diante de Deus pedindo perdão pelo seu pecado para que seu filho não morresse, mas quando a criança morre não fica se lamentando pelos cantos, levanta a cabeça e continua adorando. Que quando erra no censo, prefere a mão de Deus porque sabe que nela existe misericórdia.
Crente como Oséias que prefere a vergonha para ser fiel a Deus. Crente como Daniel que sente calafrios ao pensar em seu corpo ser dilacerado pelos leões, mas não abre mão da intimidade com Deus.
Crente como João Batista que vive como um louco e morre como um negligente, que nunca comeu na mesa do rei, nunca se vestiu como um lorde, que sabia que nunca seria o ator principal da peça, que duvidou antes de morrer, mas no fundo queria apenas saber se realmente havia valido a pena.
Crente como Tomé que teve coragem diante de Jesus de expressar aquilo que estava no seu coração - a dúvida. Quantos procuram não expressar as suas dúvidas por vergonha de mostrar as suas fragilidades?
Crente como homens e mulheres que nunca tiveram o seu nome citado na história, nem mesmo na Bíblia, apenas ganharam o adjetivo de o mundo não ser digno deles em Hebreus 11.
Realmente não sei que tipo de crente eu sou, mas tenho a absoluta certeza que não tão crente quanto o gostaria de ser.
Sola Scriptura.
Entre tantos títulos, méritos, cargos e honras que existem na igreja, percebo que isso não tem completado a minha expectativa de conhecer a Deus. Tenho apenas vivido como Jacó que através de esforço próprio tenta alcançar a graça de Deus e para isso traça planos mirabolantes para a conquista das patentes: primogentura e bênção paterna. Quantos planos tracei buscando o título e a prosperidade?
Refletindo em realmente em quem gostaria de ser cheguei a algumas conclusões. Quando sou classificado como crente, isto é, como alguém que crê, o meu questionamento é que tipo de crente quero ser.
Não quero ser um erudito teólogo, nem alguém muito respeitado. Quero ser Simplesmente um crente. Simplesmente alguém que crê em Deus pelo que ele é, não pelo que ele faz.
Crente como Moisés que abriu mão do cargo político e do poder para se tornar servo. Crente como Josué, que nunca estudou liderança, mas sempre esteve na tenda orando enquanto Moisés estava no monte.
Crente como Davi que se derramava diante de Deus pedindo perdão pelo seu pecado para que seu filho não morresse, mas quando a criança morre não fica se lamentando pelos cantos, levanta a cabeça e continua adorando. Que quando erra no censo, prefere a mão de Deus porque sabe que nela existe misericórdia.
Crente como Oséias que prefere a vergonha para ser fiel a Deus. Crente como Daniel que sente calafrios ao pensar em seu corpo ser dilacerado pelos leões, mas não abre mão da intimidade com Deus.
Crente como João Batista que vive como um louco e morre como um negligente, que nunca comeu na mesa do rei, nunca se vestiu como um lorde, que sabia que nunca seria o ator principal da peça, que duvidou antes de morrer, mas no fundo queria apenas saber se realmente havia valido a pena.
Crente como Tomé que teve coragem diante de Jesus de expressar aquilo que estava no seu coração - a dúvida. Quantos procuram não expressar as suas dúvidas por vergonha de mostrar as suas fragilidades?
Crente como homens e mulheres que nunca tiveram o seu nome citado na história, nem mesmo na Bíblia, apenas ganharam o adjetivo de o mundo não ser digno deles em Hebreus 11.
Realmente não sei que tipo de crente eu sou, mas tenho a absoluta certeza que não tão crente quanto o gostaria de ser.
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