Palavra do leitor
- 01 de junho de 2007
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Que tenho eu contigo, Jesus?
Não, eu não sou uma legião de espíritos e tampouco há uma vara de porcos nas proximidades. Essa frase, no entanto, poderia também ser minha, não por temor, mas por um genuíno espanto ao deparar-me com Cristo no porvir, caso acreditasse na teoria da "amnésia celestial".
Incrível como é comum entre nós crer que ao encontrar-se com Deus no Paraíso, ninguém mais lembrará de coisa alguma, nem de fatos, nem de pessoas.
Às vezes fantasio este Céu dos desmemoriados: não há obviamente tristezas, nem dores pelos entes queridos que não creram no único Mediador e Salvador ofertado por Deus. Não há pranto por aqueles irmãos que não se mantiveram firmes em seus propósitos com Cristo. Não há lembranças de nossas gafes teológicas, múltiplas denominações e doutrinas estapafúrdias. Neste Céu, também não lembramos mais das hierarquias sociais, religiosas e familiares e somos todos igualmente filhos de Deus, pois Jesus, seu poderoso Filho, nos salvou. Só não sabemos exatamente do que.
No Céu dos desmemoriados não há a alegria da salvação, o júbilo de vitória, os abraços apertados dos irmãos que em Cristo venceram o pecado e a morte e alegremente ceiam com seu Senhor na Glória. Nada de lágrimas de felicidade ao encontrar velhos irmãos e entes amados que antes morreram. Neste Paraíso não vai haver aquele sonhado abraço e aquele beijo tão esperado no rosto do Senhor Jesus, seguido do nosso "muito obrigado" por tão grande salvação ofertada. Nada de dores, nada de traumas, nada de saudades, mas também nada de gratidão.
Assim, o Paraíso fica mais pobre, mas estamos livres de chorar por aqueles que rejeitaram o Filho do Deus altíssimo e seu magnífico sangue derramado como prova de um amor que ninguém jamais sentirá por nós. Neste Céu, preferimos não saber quem, exatamente, Cristo é para na verdade somente não sofrermos por aqueles que, muito menos que ele, nos amaram.
Incrível como é comum entre nós crer que ao encontrar-se com Deus no Paraíso, ninguém mais lembrará de coisa alguma, nem de fatos, nem de pessoas.
Às vezes fantasio este Céu dos desmemoriados: não há obviamente tristezas, nem dores pelos entes queridos que não creram no único Mediador e Salvador ofertado por Deus. Não há pranto por aqueles irmãos que não se mantiveram firmes em seus propósitos com Cristo. Não há lembranças de nossas gafes teológicas, múltiplas denominações e doutrinas estapafúrdias. Neste Céu, também não lembramos mais das hierarquias sociais, religiosas e familiares e somos todos igualmente filhos de Deus, pois Jesus, seu poderoso Filho, nos salvou. Só não sabemos exatamente do que.
No Céu dos desmemoriados não há a alegria da salvação, o júbilo de vitória, os abraços apertados dos irmãos que em Cristo venceram o pecado e a morte e alegremente ceiam com seu Senhor na Glória. Nada de lágrimas de felicidade ao encontrar velhos irmãos e entes amados que antes morreram. Neste Paraíso não vai haver aquele sonhado abraço e aquele beijo tão esperado no rosto do Senhor Jesus, seguido do nosso "muito obrigado" por tão grande salvação ofertada. Nada de dores, nada de traumas, nada de saudades, mas também nada de gratidão.
Assim, o Paraíso fica mais pobre, mas estamos livres de chorar por aqueles que rejeitaram o Filho do Deus altíssimo e seu magnífico sangue derramado como prova de um amor que ninguém jamais sentirá por nós. Neste Céu, preferimos não saber quem, exatamente, Cristo é para na verdade somente não sofrermos por aqueles que, muito menos que ele, nos amaram.
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