Palavra do leitor
- 11 de agosto de 2024
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Que seja toooda vida!
Contam as boas línguas que quando eu tinha uns 3 anos era muito chorão – choro/oro até hoje, no secreto do meu quarto (Mt 6.6) – derramava lágrimas por quaisquer motivos; minha mãe [doce e saudosa mamãe] me acalentava.
Eu dizia, aos prantos, "limpa a laga" [lágrima] e ela, carinhosamente, passava a mão em minha face e dizia "Pronto, filhinho, limpei" ao que eu respondia manhosamente: "toooda vida", isso ainda choramingando; as mãos de mamãe eram tão macias, tão suaves, apesar do trabalho caseiro ir tornando ásperas as mãos das mamães.
Qual o motivo de estar me lembrando de fatos de mais de 80 anos? – é porque me lembrei do meu falecido mano, o primogênito; nunca discutíamos, nem brigávamos, entre nós dois.
Dizia mamãe, ei-la de novo, "Quando um não quer dois não brigam" – e eu ou ele, sim ambos, nunca queríamos; os nossos eventuais desacordos sempre foram resolvidos pelo respeito mútuo, pelo diálogo calmo, sereno, tranquilo de duas pessoas adultas, maduras, de boa formação cristã.
Como é triste ouvir alguém aos berros com outrem, xingando, baixando o nível do relacionamento, levando-o à destruição!
A Palavra de Deus diz: "Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!" (Sl 133.1); apesar da distância geográfica, 400 km [SP x RJ], vivíamos unidos em um só propósito, qual seja obedecer ao "ide", à Grande Comissão do Senhor Jesus não só para seus discípulos, mas para todos nós, os cristãos:
• fazer discípulos/ensinar (Mt 28.19),
• pregar a toda criatura (Mc 16.15),
• testemunhar até aos confins da terra (At 1.8).
Com o incontestável avanço tecnológico ficou bem fácil alcançar os confins da terra; temos com a internet: o "e-mail", o "Messenger", o "WhatsApp", recursos que vão ficando cada vez mais sofisticados, mais ofertantes de opções de comunicação à distância, inclusive com imagem.
Diariamente conversávamos a respeito de corações machucados - humilhados, mas não magoados, apenas feridos, sangrando por ofensas alheias; então eu dizia: "Perdoe, esqueça, jogue no fundo do mar as ofensas, como Deus faz (Mq 7.19)"; ele dizia: "Perdoar, é o que eu mais faço na vida!" – e reconhecia: "É, temos que viver o que pregamos," e no seu último leito, a cama de uma UTI hospitalar, pudemos repetir esse "papo" cristão - Após, ele chamou o Pastor com quem conversou quase duas horas. Hoje compreendo o seu quase "isolamento".
Deus não perdoará a nossa insolência, as nossas faltas, as nossas mazelas, as nossas deselegâncias, enfim os nossos pecados – ofensas a Ele e ao próximo - quando o desobedecemos: se não perdoarmos os que nos ofendem, se não perdoarmos os que nos prejudicam, se não perdoarmos os que nos devem, se não perdoarmos os que nos agridem com palavras ásperas, e até de baixo calão [torpes], se não perdoarmos os geniosos, se não perdoarmos os petulantes, se não perdoarmos os de "nariz empinado", se não perdoarmos os que nos traem, se não perdoarmos os arrogantes, se não perdoarmos o nosso irmão [o nosso próximo].
Não se trata de invenção [teoria] minha ou de alguma igreja; foi o Senhor Jesus quem ensinou, na "Oração do Pai Nosso": "e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores" (Mt 6.12).
Tão importante que Ele reiterou nos versículos 14/15: "Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], TAMPOUCO VOSSO PAI VOS PERDOARÁ AS VOSSAS OFENSAS" [destaque deste autor, como sempre foi feito pelo meu mano, quando enviávamos, diariamente, textos devocionais, pela internet, para milhares de pessoas, inclusive residentes em outros países].
A Palavra de Deus nos permite concluir: Se não perdoamos, o modo certo de orarmos teria que ser outro e bem sincero: "e não nos perdoe as nossas ofensas porque não temos perdoado aos nossos ofensores" - o perdão é condicional: perdoar como temos sido perdoados, mas, se não perdoarmos, não seremos perdoados - simples assim!
Precisamos "toooda vida, enxugar a laga" do próximo ofendido, e até a do ofensor; nada adianta dizer: "Eu perdoo, mas não esqueço"; temos que perdoar mesmo que a ofensa seja agressiva, forte, grave – pois, não fazê-lo entristece o coração do nosso Deus e Pai.
Quando nos é exigido andar uma milha, temos que andar a segunda, a terceira, a quarta, todas quantas forem necessárias por mais doloridas e dolorosas que sejam; temos que dar a capa, também, quando nos tomam a túnica, foi isso que o Senhor Jesus ensinou; também "dar a outra face", não uma, não duas, não setenta vezes sete, mas infinitamente, por "toooda a vida" como o enxugar a "laga" do bebê chorão!
É importante dizer que não tenho que ser inimigo dos inimigos dos meus amigos, pois o Senhor Jesus nos ensinou a amar os inimigos e a orar pelos que nos perseguem; em textos anteriores, tenho dito, agora reitero: "não necessito obedecer a esse mandamento do Senhor Jesus, pois não tenho inimigos, nem perseguidores."
Ô glória!
Eu dizia, aos prantos, "limpa a laga" [lágrima] e ela, carinhosamente, passava a mão em minha face e dizia "Pronto, filhinho, limpei" ao que eu respondia manhosamente: "toooda vida", isso ainda choramingando; as mãos de mamãe eram tão macias, tão suaves, apesar do trabalho caseiro ir tornando ásperas as mãos das mamães.
Qual o motivo de estar me lembrando de fatos de mais de 80 anos? – é porque me lembrei do meu falecido mano, o primogênito; nunca discutíamos, nem brigávamos, entre nós dois.
Dizia mamãe, ei-la de novo, "Quando um não quer dois não brigam" – e eu ou ele, sim ambos, nunca queríamos; os nossos eventuais desacordos sempre foram resolvidos pelo respeito mútuo, pelo diálogo calmo, sereno, tranquilo de duas pessoas adultas, maduras, de boa formação cristã.
Como é triste ouvir alguém aos berros com outrem, xingando, baixando o nível do relacionamento, levando-o à destruição!
A Palavra de Deus diz: "Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!" (Sl 133.1); apesar da distância geográfica, 400 km [SP x RJ], vivíamos unidos em um só propósito, qual seja obedecer ao "ide", à Grande Comissão do Senhor Jesus não só para seus discípulos, mas para todos nós, os cristãos:
• fazer discípulos/ensinar (Mt 28.19),
• pregar a toda criatura (Mc 16.15),
• testemunhar até aos confins da terra (At 1.8).
Com o incontestável avanço tecnológico ficou bem fácil alcançar os confins da terra; temos com a internet: o "e-mail", o "Messenger", o "WhatsApp", recursos que vão ficando cada vez mais sofisticados, mais ofertantes de opções de comunicação à distância, inclusive com imagem.
Diariamente conversávamos a respeito de corações machucados - humilhados, mas não magoados, apenas feridos, sangrando por ofensas alheias; então eu dizia: "Perdoe, esqueça, jogue no fundo do mar as ofensas, como Deus faz (Mq 7.19)"; ele dizia: "Perdoar, é o que eu mais faço na vida!" – e reconhecia: "É, temos que viver o que pregamos," e no seu último leito, a cama de uma UTI hospitalar, pudemos repetir esse "papo" cristão - Após, ele chamou o Pastor com quem conversou quase duas horas. Hoje compreendo o seu quase "isolamento".
Deus não perdoará a nossa insolência, as nossas faltas, as nossas mazelas, as nossas deselegâncias, enfim os nossos pecados – ofensas a Ele e ao próximo - quando o desobedecemos: se não perdoarmos os que nos ofendem, se não perdoarmos os que nos prejudicam, se não perdoarmos os que nos devem, se não perdoarmos os que nos agridem com palavras ásperas, e até de baixo calão [torpes], se não perdoarmos os geniosos, se não perdoarmos os petulantes, se não perdoarmos os de "nariz empinado", se não perdoarmos os que nos traem, se não perdoarmos os arrogantes, se não perdoarmos o nosso irmão [o nosso próximo].
Não se trata de invenção [teoria] minha ou de alguma igreja; foi o Senhor Jesus quem ensinou, na "Oração do Pai Nosso": "e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores" (Mt 6.12).
Tão importante que Ele reiterou nos versículos 14/15: "Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], TAMPOUCO VOSSO PAI VOS PERDOARÁ AS VOSSAS OFENSAS" [destaque deste autor, como sempre foi feito pelo meu mano, quando enviávamos, diariamente, textos devocionais, pela internet, para milhares de pessoas, inclusive residentes em outros países].
A Palavra de Deus nos permite concluir: Se não perdoamos, o modo certo de orarmos teria que ser outro e bem sincero: "e não nos perdoe as nossas ofensas porque não temos perdoado aos nossos ofensores" - o perdão é condicional: perdoar como temos sido perdoados, mas, se não perdoarmos, não seremos perdoados - simples assim!
Precisamos "toooda vida, enxugar a laga" do próximo ofendido, e até a do ofensor; nada adianta dizer: "Eu perdoo, mas não esqueço"; temos que perdoar mesmo que a ofensa seja agressiva, forte, grave – pois, não fazê-lo entristece o coração do nosso Deus e Pai.
Quando nos é exigido andar uma milha, temos que andar a segunda, a terceira, a quarta, todas quantas forem necessárias por mais doloridas e dolorosas que sejam; temos que dar a capa, também, quando nos tomam a túnica, foi isso que o Senhor Jesus ensinou; também "dar a outra face", não uma, não duas, não setenta vezes sete, mas infinitamente, por "toooda a vida" como o enxugar a "laga" do bebê chorão!
É importante dizer que não tenho que ser inimigo dos inimigos dos meus amigos, pois o Senhor Jesus nos ensinou a amar os inimigos e a orar pelos que nos perseguem; em textos anteriores, tenho dito, agora reitero: "não necessito obedecer a esse mandamento do Senhor Jesus, pois não tenho inimigos, nem perseguidores."
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