Palavra do leitor
- 10 de março de 2009
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"Que queres que eu te faça?"
Dentre as perguntas de Jesus eu entendo esta como uma pergunta de difícil resposta, pois quem respondê-la jamais será a mesma pessoa após o Senhor agir. Encontrar-se com Cristo Jesus, envolver-se, ser envolvido pelo Espírito Santo, gera desdobramentos e são esses desdobramentos que importam.
Bartimeu sabia disso? Sabia; e seguia o Mestre estrada a fora (Mc 10: 52b). Quando utilizamos o episódio envolvendo Bartimeu ao pregar para moradores de rua, o interesse aumenta, não somente pelo "status" de mendigo que o personagem enverga, mas por todos os desdobramentos do episódio; nunca pregamos Jesus impunemente.
As conseqüências deste envolvimento vêm em forma de compromisso, “ Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” João 8: 36. A graça do Senhor opera em nós tal libertação que nos deixa completamente divorciados daquilo que os reformadores chamam de depravação total, recebemos do Senhor carta de divórcio do pecado e só voltaremos a coabitar com o inimigo das nossas almas se não tivermos nenhum amor em nós, por nós.
Gálatas 5: 1 nos afirma esse compromisso; após a intervenção de Jesus no curso natural das nossas vidas tudo muda; nosso horizonte muda, assim como mudam nossas expectativas que são afetadas pela doce esperança, abundante no coração dos crentes. Já tentei deixar de ser crente, já cri ser capaz de gerenciar minha própria vida, ser da igreja do eu sozinho, deu no que deu; ainda estremeço ao recordar o resultado trágico da minha estupidez.
“ Que queres que eu te faça?” Bartimeu respondeu a pergunta, nunca mais foi o mesmo; Zaqueu, Madalena, Arnaldo Soares, Nicodemos, Sadi Santos, Pedro, Saulo de Tarso e tantos outros nunca mais foram os mesmos, mesmo se quisessem.
“ Mas graças a Deus porque, outrora escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues; e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.” Rm 6: 17 e 18. Não há mais lugar para o pecado na vida daquele que conhecendo ao Senhor, recebeu nova vida.
Ao responder a pergunta citada acima, ao atender a voz do Pai que nos chama de volta é que somos feitos filhos do Senhor, com privilégios inigualáveis e responsabilidades idem; somos resgatados do império das trevas e, TRANSPORTADOS para o reino do Filho do Seu amor Cl 1: 13. É preciso entender II coríntios 5: 17 literalmente. Somos libertados do jugo insuportável de satanás e recebemos outro jugo, suave; assim, quando somos aliviados da sobrecarga esmagadora da culpa do pecado, recebemos outro fardo, infinitamente mais leve, é promessa. Mateus 11: 28 – 30; I João 5: 3.
O profeta Amós recebe do Senhor as seguintes palavras: “ Não sois vós para mim, ó filhos de Israel, como os filhos dos etíopes? – diz o Senhor. Não fiz eu subir a Israel da terra do Egito, e de Caftor, os filisteus, e de Quir, os siros? Amós 9: 7. Israel recebeu os privilégios de povo eleito do Senhor, mas ignorou as responsabilidades decorrentes; Israel se colocou no mesmo nível dos etíopes, povo menosprezado social e racialmente. Quando aceitamos o senhorio de Cristo aceitamos tudo relacionado à condição de propriedade de Cristo. Jugo e fardo, suave e leve é verdade, mas sempre jugo e fardo.
Responder à pergunta do Senhor, atender ao Seu convite implica assumir uma postura de criatura nova, pois que tudo se fez novo, isso faz a diferença entre os cristãos e os descrentes, vida nova; aqui, o aparente fracasso torna-se vitória, Deus escolhe o jogo, define as regras.
Rev. Daniel Moda Jr, pastor da Igreja Metodista Livre em Mogi – Mirim – SP produziu um estudo sobre Gideão, um primor de estudo; perder para ganhar, abrir mão agora para vencer logo a seguir, entender a matemática de Deus, confiar na estratégia de Deus e esperar n’Ele de modo que ao recebermos a vitória saibamos honrar a origem da vitória.
“ Que queres que eu te faça? “ ainda continua sendo a pergunta difícil de responder, ao considerar as conseqüências; seguir a Jesus Cristo, ter a cruz por símbolo e a ignomínia da cruz por marca; receber o bem de Deus e estar pronto para a correção, se necessário; não viver mais guiado pelo que sei e penso, mas pelo pensar de Jesus, o Cristo. Crer somente.
A mim basta “crer e observar, ao que Cristo mandar” e ser fiel, achado n’Ele e alicerçado na Santa Palavra, subordinando meus pensamentos aos do Cristo. Nem sempre a resposta afetará a vida daquele que responder a pergunta difícil de imediato ou de maneira visível e palpável, mas é por fé que nos movemos e existimos.
“ Que queres que eu te faça? “ Que eu torne a ver, torne a entender teus desígnios, torne a sentir a alegria de ser Teu, aprenda a perdoar novamente, consiga sentir-me perdoado e ame muito mais a Ti do que a mim mesmo e sinta maior alegria em buscar o Teu Reino e a Tua justiça do que em correr feito louco atrás das “outras coisas”. Amém!
(ex-interno do centro de recuperação de mendigos – Missão Vida) www.mvida.org.br VISITE-NOS!
Bartimeu sabia disso? Sabia; e seguia o Mestre estrada a fora (Mc 10: 52b). Quando utilizamos o episódio envolvendo Bartimeu ao pregar para moradores de rua, o interesse aumenta, não somente pelo "status" de mendigo que o personagem enverga, mas por todos os desdobramentos do episódio; nunca pregamos Jesus impunemente.
As conseqüências deste envolvimento vêm em forma de compromisso, “ Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” João 8: 36. A graça do Senhor opera em nós tal libertação que nos deixa completamente divorciados daquilo que os reformadores chamam de depravação total, recebemos do Senhor carta de divórcio do pecado e só voltaremos a coabitar com o inimigo das nossas almas se não tivermos nenhum amor em nós, por nós.
Gálatas 5: 1 nos afirma esse compromisso; após a intervenção de Jesus no curso natural das nossas vidas tudo muda; nosso horizonte muda, assim como mudam nossas expectativas que são afetadas pela doce esperança, abundante no coração dos crentes. Já tentei deixar de ser crente, já cri ser capaz de gerenciar minha própria vida, ser da igreja do eu sozinho, deu no que deu; ainda estremeço ao recordar o resultado trágico da minha estupidez.
“ Que queres que eu te faça?” Bartimeu respondeu a pergunta, nunca mais foi o mesmo; Zaqueu, Madalena, Arnaldo Soares, Nicodemos, Sadi Santos, Pedro, Saulo de Tarso e tantos outros nunca mais foram os mesmos, mesmo se quisessem.
“ Mas graças a Deus porque, outrora escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues; e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.” Rm 6: 17 e 18. Não há mais lugar para o pecado na vida daquele que conhecendo ao Senhor, recebeu nova vida.
Ao responder a pergunta citada acima, ao atender a voz do Pai que nos chama de volta é que somos feitos filhos do Senhor, com privilégios inigualáveis e responsabilidades idem; somos resgatados do império das trevas e, TRANSPORTADOS para o reino do Filho do Seu amor Cl 1: 13. É preciso entender II coríntios 5: 17 literalmente. Somos libertados do jugo insuportável de satanás e recebemos outro jugo, suave; assim, quando somos aliviados da sobrecarga esmagadora da culpa do pecado, recebemos outro fardo, infinitamente mais leve, é promessa. Mateus 11: 28 – 30; I João 5: 3.
O profeta Amós recebe do Senhor as seguintes palavras: “ Não sois vós para mim, ó filhos de Israel, como os filhos dos etíopes? – diz o Senhor. Não fiz eu subir a Israel da terra do Egito, e de Caftor, os filisteus, e de Quir, os siros? Amós 9: 7. Israel recebeu os privilégios de povo eleito do Senhor, mas ignorou as responsabilidades decorrentes; Israel se colocou no mesmo nível dos etíopes, povo menosprezado social e racialmente. Quando aceitamos o senhorio de Cristo aceitamos tudo relacionado à condição de propriedade de Cristo. Jugo e fardo, suave e leve é verdade, mas sempre jugo e fardo.
Responder à pergunta do Senhor, atender ao Seu convite implica assumir uma postura de criatura nova, pois que tudo se fez novo, isso faz a diferença entre os cristãos e os descrentes, vida nova; aqui, o aparente fracasso torna-se vitória, Deus escolhe o jogo, define as regras.
Rev. Daniel Moda Jr, pastor da Igreja Metodista Livre em Mogi – Mirim – SP produziu um estudo sobre Gideão, um primor de estudo; perder para ganhar, abrir mão agora para vencer logo a seguir, entender a matemática de Deus, confiar na estratégia de Deus e esperar n’Ele de modo que ao recebermos a vitória saibamos honrar a origem da vitória.
“ Que queres que eu te faça? “ ainda continua sendo a pergunta difícil de responder, ao considerar as conseqüências; seguir a Jesus Cristo, ter a cruz por símbolo e a ignomínia da cruz por marca; receber o bem de Deus e estar pronto para a correção, se necessário; não viver mais guiado pelo que sei e penso, mas pelo pensar de Jesus, o Cristo. Crer somente.
A mim basta “crer e observar, ao que Cristo mandar” e ser fiel, achado n’Ele e alicerçado na Santa Palavra, subordinando meus pensamentos aos do Cristo. Nem sempre a resposta afetará a vida daquele que responder a pergunta difícil de imediato ou de maneira visível e palpável, mas é por fé que nos movemos e existimos.
“ Que queres que eu te faça? “ Que eu torne a ver, torne a entender teus desígnios, torne a sentir a alegria de ser Teu, aprenda a perdoar novamente, consiga sentir-me perdoado e ame muito mais a Ti do que a mim mesmo e sinta maior alegria em buscar o Teu Reino e a Tua justiça do que em correr feito louco atrás das “outras coisas”. Amém!
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