Palavra do leitor
- 06 de abril de 2011
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Que evangelho é esse?
"Ser igreja representa a decisão, sempre contínua e desafiadora, de existir para os outros e ser cristão para os outros cristãos."
"Uma pessoa de fé transcende em direção ao outro e permite tal movimento."
Desde já, enfatizo que evangelho é esse pelo qual as pessoas são condicionadas a cultuarem uma espécie de idolatria secularizada?
Não por menos, que evangelho é esse, movido por uma espécie de ícones de púlpitos mais assemelhados a figuras mitológicas, desencarnadas das vicissitudes do cotidiano, sem nenhuma réstia de humandiade?
A grosso modo, não há qualquer vestígio de participarem da realidade ''crua e nua'' com suas ambiguidades e tensões. As vezes, obverso - os como a extensão da divindade e, de certa maneira, são o exclusivo veículo de interação com o sagrado. Vou mais adiante, que evagelho é esse, pautado numa cultura midiática de aumento do contingente de telespectadores e compradores de bênçãos.
Afinal de contas, que evangelho é esse, subjugado por atender as demandas de uma ética utilitária, de uma espiritualdiade adulterada e prostituida por crendices, de uma versão eclesiástica de anônimos e não de discípulos, de uma adaptação de evangelho aos anseios de um freguês volátil (pra lá e cá, a procura de um ópio de bênçãos mais adequado a preenhcer as suas demandas de mercado).
Então, que evangelho é esse, a léguas de distância de levar as pessoas a transcendência regida pelo servir, pelo ouvir e pelo tolerar; pela comunhão espiritual compromissada e comprometida a fim de ser uma voz ativa nos subterrâneos de uma sociedade marcada por profundas dissonâncias.
Sinceramente, não compreendo o por que porfiamos em tentativas intermináveis de compormos um evangelho de aparências, de pessoas acostumadas a um ritualismo inócuo, a uma fé orfã de imaginação e de uma subversão vital para dizer não aos cabrestos religiosos.
Não bastassem, que evangelho é esse, propagador de uma prosperidade para atender interesses mesquinhos; de um discurso de bênção exclusivista, do cada um por si. Sem hesitar, que evangelho é esse, movido pelo combustível de interpretar a igreja doutro lado - ''como um concorrente a ser solapado''.
Nítida e notoriamente, que evangelho é esse, cujas mãos dão a feitura de um Cristo pauperizado, desprovido de um legado histórico - teológico soldado em princípios e preceitos éticos salutares, de uma manifestação comunitária fraterna e solidária, de uma ética aninhada ao respseito e a dignidade da vida humana.
Tristemente, que evangelho é esse, pelo qual as pessoas ainda relutam não assumir uma fé ancorada na criação, na crucificação e na reussureição de Cristo; a cada dia, decidir por ir ao próximo, familiarizar - se com sua trajetória e permiti - lo ir até o cerne da Graça, o Deus ser humano Jesus Cristo.
Faz - se observar, que evangelho é esse, delimitado por uma definição e descrição de pecado atada ao tema da sexualidade e nada mais. Enquanto isso, a prostituição disseminada profusamente, através dos meios de comunicação aberta ou fechada, não deveria nos incomodar.
Nessa mesma direção, a pedofilia, os abismos sociais, a violência venerada, a hostilidade as considerada minorias (os povos indígenas, por exemplo), a corrupção entranhada no processo histórico do nosso povo e outras mazelas não deveria ser matéria de uma urgente e intransacionável elucubração. Eis o calvário de um evangelho esgarçado, carente de uma identidade capaz de pôr os pés na areia da praia e deixar as marcas das boas - novas.
Não obstante muitos estufem o peito e soltem esbravejos sobre um triunfalismo evangelical, as baixas são ofuscadas e as maldições hereditárias usada como eficientes estrategias e justificativas, pra não dizer ignominiosas desculpas esfarrapadas, para não reconhecermos o quanto as páginas escritas lá atras, em hipótese alguma, não podem ser vistas como frutos do acaso, como jogo de cartas marcadas.
Quão patético e hilário representa um evangelho subterfugiado, receoso em enfrentar seus erros, suas mancadas, suas paixões, suas lágrimas, suas dúvidas, suas inseguranças, suas revoltas, suas mortes, suas rusgas, suas conquistas, suas perdas e por ai vai.
Deveras, que evangelho é esse, a procura de caricaturas famigeradas do chamado mundo artístico, de creditar numa temerária e perigosíssima ilusão de manter as pessoas com atrativos e entretenimentos.
Aliás, que evangelho é esse, em que muitos ensejam alcançar outros povos e não se importam com o irmão ao seu lado.
Destarte, assim caminhamos dentro de um evangelho sem insights interpessoais, sem a catarte de uma oração aberta e livre de rótulos voltados a persuadir o Criador, a comunhão de abraços humanizados, de ouvidos sensíveis em prol dos covalidos, dos malogrados, das surpreendidos pelas mudanças inesperadas da vida.
Por fim, deveríamos perguntar se não procuramos um evangelho de aparências, ao invés do evangelho alicerçado pelo amor - fraternal.
"Uma pessoa de fé transcende em direção ao outro e permite tal movimento."
Desde já, enfatizo que evangelho é esse pelo qual as pessoas são condicionadas a cultuarem uma espécie de idolatria secularizada?
Não por menos, que evangelho é esse, movido por uma espécie de ícones de púlpitos mais assemelhados a figuras mitológicas, desencarnadas das vicissitudes do cotidiano, sem nenhuma réstia de humandiade?
A grosso modo, não há qualquer vestígio de participarem da realidade ''crua e nua'' com suas ambiguidades e tensões. As vezes, obverso - os como a extensão da divindade e, de certa maneira, são o exclusivo veículo de interação com o sagrado. Vou mais adiante, que evagelho é esse, pautado numa cultura midiática de aumento do contingente de telespectadores e compradores de bênçãos.
Afinal de contas, que evangelho é esse, subjugado por atender as demandas de uma ética utilitária, de uma espiritualdiade adulterada e prostituida por crendices, de uma versão eclesiástica de anônimos e não de discípulos, de uma adaptação de evangelho aos anseios de um freguês volátil (pra lá e cá, a procura de um ópio de bênçãos mais adequado a preenhcer as suas demandas de mercado).
Então, que evangelho é esse, a léguas de distância de levar as pessoas a transcendência regida pelo servir, pelo ouvir e pelo tolerar; pela comunhão espiritual compromissada e comprometida a fim de ser uma voz ativa nos subterrâneos de uma sociedade marcada por profundas dissonâncias.
Sinceramente, não compreendo o por que porfiamos em tentativas intermináveis de compormos um evangelho de aparências, de pessoas acostumadas a um ritualismo inócuo, a uma fé orfã de imaginação e de uma subversão vital para dizer não aos cabrestos religiosos.
Não bastassem, que evangelho é esse, propagador de uma prosperidade para atender interesses mesquinhos; de um discurso de bênção exclusivista, do cada um por si. Sem hesitar, que evangelho é esse, movido pelo combustível de interpretar a igreja doutro lado - ''como um concorrente a ser solapado''.
Nítida e notoriamente, que evangelho é esse, cujas mãos dão a feitura de um Cristo pauperizado, desprovido de um legado histórico - teológico soldado em princípios e preceitos éticos salutares, de uma manifestação comunitária fraterna e solidária, de uma ética aninhada ao respseito e a dignidade da vida humana.
Tristemente, que evangelho é esse, pelo qual as pessoas ainda relutam não assumir uma fé ancorada na criação, na crucificação e na reussureição de Cristo; a cada dia, decidir por ir ao próximo, familiarizar - se com sua trajetória e permiti - lo ir até o cerne da Graça, o Deus ser humano Jesus Cristo.
Faz - se observar, que evangelho é esse, delimitado por uma definição e descrição de pecado atada ao tema da sexualidade e nada mais. Enquanto isso, a prostituição disseminada profusamente, através dos meios de comunicação aberta ou fechada, não deveria nos incomodar.
Nessa mesma direção, a pedofilia, os abismos sociais, a violência venerada, a hostilidade as considerada minorias (os povos indígenas, por exemplo), a corrupção entranhada no processo histórico do nosso povo e outras mazelas não deveria ser matéria de uma urgente e intransacionável elucubração. Eis o calvário de um evangelho esgarçado, carente de uma identidade capaz de pôr os pés na areia da praia e deixar as marcas das boas - novas.
Não obstante muitos estufem o peito e soltem esbravejos sobre um triunfalismo evangelical, as baixas são ofuscadas e as maldições hereditárias usada como eficientes estrategias e justificativas, pra não dizer ignominiosas desculpas esfarrapadas, para não reconhecermos o quanto as páginas escritas lá atras, em hipótese alguma, não podem ser vistas como frutos do acaso, como jogo de cartas marcadas.
Quão patético e hilário representa um evangelho subterfugiado, receoso em enfrentar seus erros, suas mancadas, suas paixões, suas lágrimas, suas dúvidas, suas inseguranças, suas revoltas, suas mortes, suas rusgas, suas conquistas, suas perdas e por ai vai.
Deveras, que evangelho é esse, a procura de caricaturas famigeradas do chamado mundo artístico, de creditar numa temerária e perigosíssima ilusão de manter as pessoas com atrativos e entretenimentos.
Aliás, que evangelho é esse, em que muitos ensejam alcançar outros povos e não se importam com o irmão ao seu lado.
Destarte, assim caminhamos dentro de um evangelho sem insights interpessoais, sem a catarte de uma oração aberta e livre de rótulos voltados a persuadir o Criador, a comunhão de abraços humanizados, de ouvidos sensíveis em prol dos covalidos, dos malogrados, das surpreendidos pelas mudanças inesperadas da vida.
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