Palavra do leitor
- 20 de outubro de 2008
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Que amor é esse?
"O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes..." (1 Co 13.4)
Lindemberg Alves estava incorformado com o fim do relacionamento. Não conseguia admitir a perda de Eloá Cristina, sua eterna namorada. Por isso, quando a situação começou a sair do seu controle, Lindemberg radicalizou. Manteve Eloá e sua colega Nayara Vieira em cativeiro, durante mais de 100 horas, sob a mira da polícia e a viglância permanente de toda a imprensa.
O final de tudo isso não poderia ser mais trágico. Após invadir o cativeiro, a polícia conseguiu prender Lindemberg. A jovem Eloá, depois de sofrer dois tiros, passou por duas cirurgias para retirada de uma bala na virilha e outra na cabeça. Não resistiu à perda de massa encefálica e teve morte cerebral. A colega Nayara, apesar da imprudência de retornar ao cativeiro, foi atingida na face. Porém, depois de uma operação bem sucedida para retirada da bala alojada na bocheca, não corre mais risco de vida.
É pouco provável que Lindemberg imaginasse onde tudo isso iria terminar. A dor e o sofrimento dos pais de Eloá pela perda prematura e súbita da filha querida. A colega Nayara também ficará com uma marca na face, lembrança indelével daquela tragédia. E o próprio Lindemberg dificilmente escapará da morte. Vítima do código de honra de seus companheiros de prisão. Ou, quem sabe, sendo alvo de linchamento de uma multidão ainda inteiramente revoltada com esse ato tresloucado.
A atenção de toda a imprensa e dos especialistas de plantão se volta agora para tentar encontrar eventuais falhas na operação da polícia. Mas importante, talvez, seria refletirmos sobre as causas que levam uma pessoa a cometer tamanha insanidade. Quem sabe não descobriríamos o quanto carecemos em aprender a receber e compartilhar o amor do Alto que, antes de tudo, é "paciente, benigno e não arde em ciúmes."
www.ajudadoalto.com.br
Lindemberg Alves estava incorformado com o fim do relacionamento. Não conseguia admitir a perda de Eloá Cristina, sua eterna namorada. Por isso, quando a situação começou a sair do seu controle, Lindemberg radicalizou. Manteve Eloá e sua colega Nayara Vieira em cativeiro, durante mais de 100 horas, sob a mira da polícia e a viglância permanente de toda a imprensa.
O final de tudo isso não poderia ser mais trágico. Após invadir o cativeiro, a polícia conseguiu prender Lindemberg. A jovem Eloá, depois de sofrer dois tiros, passou por duas cirurgias para retirada de uma bala na virilha e outra na cabeça. Não resistiu à perda de massa encefálica e teve morte cerebral. A colega Nayara, apesar da imprudência de retornar ao cativeiro, foi atingida na face. Porém, depois de uma operação bem sucedida para retirada da bala alojada na bocheca, não corre mais risco de vida.
É pouco provável que Lindemberg imaginasse onde tudo isso iria terminar. A dor e o sofrimento dos pais de Eloá pela perda prematura e súbita da filha querida. A colega Nayara também ficará com uma marca na face, lembrança indelével daquela tragédia. E o próprio Lindemberg dificilmente escapará da morte. Vítima do código de honra de seus companheiros de prisão. Ou, quem sabe, sendo alvo de linchamento de uma multidão ainda inteiramente revoltada com esse ato tresloucado.
A atenção de toda a imprensa e dos especialistas de plantão se volta agora para tentar encontrar eventuais falhas na operação da polícia. Mas importante, talvez, seria refletirmos sobre as causas que levam uma pessoa a cometer tamanha insanidade. Quem sabe não descobriríamos o quanto carecemos em aprender a receber e compartilhar o amor do Alto que, antes de tudo, é "paciente, benigno e não arde em ciúmes."
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