Quatro tetos da igreja Renascer que devem cair

Tweetar

Final de semana de muito sossego: dormi, vi filme, fui à igreja e dormi. Tudo bastante calmo, até que o ocorrido de ontem com a igreja Renascer mudou a rotina do meu final de semana.

Que tragédia horrível! Meus irmãos, mortos, desta forma trágica, brutal. Meu coração está de luto. Perdi a fala, o fôlego, a noção de tempo, a fome, e o que me veio à cabeça muito forte foi: será que é juízo de Deus?

Imediatamente tentei largar esse pensamento e fui orar com minha mãe. Porém, é praticamente impossível, nós, principalmente, que somos povo de Deus, não associarmos a tragédia aos ocorridos nos últimos anos com a liderança e os membros da igreja Apostólica Renascer em Cristo. Não falo por coisas que ouvi, mas falo por coisas que vi e vejo constantemente.

Conheci os líderes principais da Renascer no início da minha caminhada em Cristo, há dois anos. Me encantei... ficava impressionada com cada palavra proferida por eles, que domínio, que ousadia.

O tempo foi passando, continuei a gostar das pregações deles, mas o meu leque de opções abriu e comecei a entender mais sobre pregações, quais os tipos, entre outros. Confesso que até nasceu em minha mente a possibilidade de congregar numa Renascer, até que....

TETO 1:
Eu comecei a avistar, através da tv deles, a idolatria que habitava em cada um dos líderes e membros desta congregação para com os líderes principais: Sônia e Estevan Hernandes.

Numa bela tarde, depois de algum tempo de Sônia e Estevan estarem presos nos EUA, a esposa de um dos bispos da igreja, coversando com uma irmã pelo telefone, disse:

- A Bispa curou teu marido, a bispa salvou teu marido.

Como assim? A Bispa curou/salvou? Imediatamente desliguei a tv e fui escrever um e-mail de umas 2/3 páginas para eles, falando sobre a idolatria que eles têm por seus líderes e que eu os amava muito, mas temia o que Deus pudesse fazer quando pesasse a mão sobre eles por permitir e instigar a idolatria, tirando a glória de Deus.

A idolatria em cima dos Hernandes é estimulada, massageada, ressuscitada a cada má notícia que os envolve. E quando estão vendo que ela está morrendo, fazem respiração boca-a-boca para trazê-la à tona.

Sabe aqueles desenhos que víamos quando éramos crianças, quando um personagem era hipnotizado? É assim quando eles estão perto dos Hernandes. Ficam hipnotizados, não ouvem nem enxergam mais nada: nem a voz do Espírito nem a presença do mesmo.

Ainda no ápice da prisão de Sônia e Estevan, vários líderes da igreja Renascer em Cristo se tatuaram com as inscrições: "Sê fiel até a morte" e "Sou Renascer até morrer", profetizando a morte deles, o que deixa claro que eles não aguardam o arrebatamento da igreja. (www.igospel.com.br/2005/materia/tatuados/home.php)

Isso me fez lembrar a seita do José Luís de Jesus Miranda (Creciendo em Gracia) na qual quase todos os membros e todos os líderes se tatuaram ou com o nome e foto do líder ou com o número 666, que consideram profético e messiânico.

A idolatria é a mesma. Idolatria é idolatria em qualquer lugar, cega. Então, qual a diferança entre eles e a Renascer em Cristo? A diferença é que os líderes da Renascer representam ao Deus único e, portanto, a mão pesa mais devido ao conhecimento da palavra e, de muitas vezes, o nome do Senhor ser envergonhado pelas atitudes deles. Eles conhecem a verdade e levam o povo de volta ao engano.

TETO 2:
Apesar da prisão, apesar da idolatria, apersar dos outros escândalos que desencadearam em torno deles, a crista não baixou, a idolatria aumentou, o nariz ficou mais alto e Deus silenciou cada vez mais, porque se eles lêssem a Palavra, saberiam que com Deus têm que descer, descer e descer.

Os "Renascer em Cristo" me lembram também a mente dos americanos, mente de supremacia, como se eles fossem blindados e nada de mal pudesse atingí-los, o que é um pensamento evangélico-cristão.

Deus livra? Sim, Deus livra! Afinal isso é palavra, mas Ele nos deixa passar por muitas coisas também, afinal, como diz em Hebreus, "pelo sofrimento somos aperfeiçoados".

O que não cabe a nós é ficar especulando se é ou não juízo de Deus. Mas o que cabe a nós, jornalistas cristãos, é trazer à tona a verdade e lembrar da palavra e do Deus que servimos, que é JUSTO e FIEL.

Ele não falha! Ele não erra! Não "cai uma folha da árvore sem a permissão de Deus".

Nós, cristãos-evangélicos, sabemos que temos compromisso com a verdade, custe o que custar, e nós, jornalistas, cristãos ou não, sabemos que temos compromisso com a verdade CUSTE O QUE CUSTAR. Ou seja, estamos na profissão certa, no caminho certo!

O que cabe aos líderes e membros da igreja é: pensar, repensar, orar, se arrepender, levantar e avançar pois o Senhor não está com as mãos encolhidas para que não os possa ajudar.

É uma boa hora, é um bom momento para isso. O inferno não prevalecerá sobre a igreja forte, unida, que segue a Palavra e que adora UM SÓ DEUS.

Continuação: www.bereiaurbana.blogspot.com

Tweetar

Opinião do leitor