Palavra do leitor
- 01 de outubro de 2010
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Quatro níveis de tentação - parte 1
Quando se fala em tentação muitas questões estão envolvidas, e muitas delas completamente fora do que a Palavra de Deus nos ensina. Muitas vezes confundimos tentação com provação.
A provação está ligada diretamente a um resultado de se estabelecer uma verdade, mesmo passando por uma situação penosa, de aflição, a provação visa o aperfeiçoamento, tendo em si algo edificante, uma experiência de crescimento. Por outro lado, a tentação, está ligada a provocação, meios usados para destruir, corromper, defraudar, ferir.
A provação pode vir de Deus, visando nossa edificação e amadurecimento, trazendo em si uma experiência de fé e dependência de Deus. Já a tentação vem exclusivamente de uma fonte, do diabo, jamais a tentação virá de Deus. Ninguém, sendo tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele a ninguém tenta. (Tiago 1:13). Pois o único objetivo da tentação é a ruína do homem através da prática do pecado, separando-o a cada dia do seu Criador.
Dito isto, diferenciando tentação e provação, na vida de qualquer filho de Deus, nascido de novo através da obra regeneradora do Espírito Santo de Deus, diariamente é submetido a toda sorte de tentações, das mais variadas e inesperadas formas que o tentador usa. Ainda precisamos entender que toda a tentação tem seu ponto de origem, sua nascente, ou seja, cada um de nós temos nossas áreas de vulnerabilidade, regiões de fragilidades onde nascem o processo tentador.
Voltando a carta de Tiago: "Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz." (Tiago 1:14). Em outras palavras, somos tentados exatamente naquilo que cobiçamos. O que temos um apetite desordenado (concupiscência), temos desejo em fazer, nisto somos levados a tentação. Primeiro vem a cobiça na área em que desejamos, logo a tentação, e por fim o pecado.
Dentro deste contexto de tentação, trago quatro áreas muito básicas de tentação, na verdade um escala crescente de tentações, quando vencemos uma fase, certamente não escaparemos do confronto com a seguinte.
Nível 1 - Impureza Sexual: A impureza sexual tem vitimado diariamente filhos do Senhor, talvez por ignorância ou até mesmo por falta de estar em constante estado de vigilância. Alguns estudiosos da área afirmam que uma imagem erótica, permanece no mínimo cinco anos armazenada na mente humana. As facilidades de hoje, proporcionam um universo de sexo aparentemente gratuito, mas com uma conseqüência cara demais. Com apenas um clique do mouse, um botão do controle remoto temos ao nosso alcance a hora que desejarmos um inferno lascivo tão ditado pela moda do mundo. Para muitos todos os pecados são iguais, não existindo pecadinho ou pecadão, sim realmente no nosso relacionamento com Deus, todo o pecado separa-nos de Deus. No entanto, as conseqüências de cada pecado são diferentes, e os pecados que mais amargas colheitas apresentam, são os pecados sexuais – Pare e estude a vida de Davi.
Bem, se vencemos as tentações nas áreas de impureza sexual, vem o segundo ataque, um pouco mais discreto, entretanto, devastador:
Nível 2 – O Amor ao Dinheiro: Jesus declara (Mateus 6:24) Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas. Esta afirmação de Jesus nos ensina que o dinheiro pode tornar a ser o Senhor de nossas vidas, por sinal, o único senhor alem de Cristo pronunciado nas Escrituras é Mamon (ou no caso, o dinheiro). Este segundo buraco, parece raso, mas não é, é um ciclo vicioso, contagioso, ao ponto de relacionar fé com o que adquirimos. Isso mesmo, para muitos, mede-se a fé de alguém pelos bens que ele possui, avalia-se o poder de uma congregação pelos ornamentos tecnológicos do templo. O sacrifício, agora resume-se em quanto você pode ofertar, em troca das benevolências do Criador, e por aí vai. Lideranças inteiras que nunca declararam a Receita Federal o que realmente recebem anualmente, hoje são dez reais não declarados ao rebanho e ao governo, amanhã serão milhões, e mais um guerreiro que tomba. CONTINUA
A provação está ligada diretamente a um resultado de se estabelecer uma verdade, mesmo passando por uma situação penosa, de aflição, a provação visa o aperfeiçoamento, tendo em si algo edificante, uma experiência de crescimento. Por outro lado, a tentação, está ligada a provocação, meios usados para destruir, corromper, defraudar, ferir.
A provação pode vir de Deus, visando nossa edificação e amadurecimento, trazendo em si uma experiência de fé e dependência de Deus. Já a tentação vem exclusivamente de uma fonte, do diabo, jamais a tentação virá de Deus. Ninguém, sendo tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele a ninguém tenta. (Tiago 1:13). Pois o único objetivo da tentação é a ruína do homem através da prática do pecado, separando-o a cada dia do seu Criador.
Dito isto, diferenciando tentação e provação, na vida de qualquer filho de Deus, nascido de novo através da obra regeneradora do Espírito Santo de Deus, diariamente é submetido a toda sorte de tentações, das mais variadas e inesperadas formas que o tentador usa. Ainda precisamos entender que toda a tentação tem seu ponto de origem, sua nascente, ou seja, cada um de nós temos nossas áreas de vulnerabilidade, regiões de fragilidades onde nascem o processo tentador.
Voltando a carta de Tiago: "Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz." (Tiago 1:14). Em outras palavras, somos tentados exatamente naquilo que cobiçamos. O que temos um apetite desordenado (concupiscência), temos desejo em fazer, nisto somos levados a tentação. Primeiro vem a cobiça na área em que desejamos, logo a tentação, e por fim o pecado.
Dentro deste contexto de tentação, trago quatro áreas muito básicas de tentação, na verdade um escala crescente de tentações, quando vencemos uma fase, certamente não escaparemos do confronto com a seguinte.
Nível 1 - Impureza Sexual: A impureza sexual tem vitimado diariamente filhos do Senhor, talvez por ignorância ou até mesmo por falta de estar em constante estado de vigilância. Alguns estudiosos da área afirmam que uma imagem erótica, permanece no mínimo cinco anos armazenada na mente humana. As facilidades de hoje, proporcionam um universo de sexo aparentemente gratuito, mas com uma conseqüência cara demais. Com apenas um clique do mouse, um botão do controle remoto temos ao nosso alcance a hora que desejarmos um inferno lascivo tão ditado pela moda do mundo. Para muitos todos os pecados são iguais, não existindo pecadinho ou pecadão, sim realmente no nosso relacionamento com Deus, todo o pecado separa-nos de Deus. No entanto, as conseqüências de cada pecado são diferentes, e os pecados que mais amargas colheitas apresentam, são os pecados sexuais – Pare e estude a vida de Davi.
Bem, se vencemos as tentações nas áreas de impureza sexual, vem o segundo ataque, um pouco mais discreto, entretanto, devastador:
Nível 2 – O Amor ao Dinheiro: Jesus declara (Mateus 6:24) Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas. Esta afirmação de Jesus nos ensina que o dinheiro pode tornar a ser o Senhor de nossas vidas, por sinal, o único senhor alem de Cristo pronunciado nas Escrituras é Mamon (ou no caso, o dinheiro). Este segundo buraco, parece raso, mas não é, é um ciclo vicioso, contagioso, ao ponto de relacionar fé com o que adquirimos. Isso mesmo, para muitos, mede-se a fé de alguém pelos bens que ele possui, avalia-se o poder de uma congregação pelos ornamentos tecnológicos do templo. O sacrifício, agora resume-se em quanto você pode ofertar, em troca das benevolências do Criador, e por aí vai. Lideranças inteiras que nunca declararam a Receita Federal o que realmente recebem anualmente, hoje são dez reais não declarados ao rebanho e ao governo, amanhã serão milhões, e mais um guerreiro que tomba. CONTINUA
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