Palavra do leitor
- 19 de maio de 2022
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Quando se está só
Por isso não reprimirei a minha boca; falarei na angústia do meu espírito; queixar-me-ei na amargura da minha alma. Jó 7:11
O título desse texto foi inspirada na música "quando se está só" do saudoso poeta e músico evangélico Sérgio Pimenta. Numa das estrofes do cântico o autor diz: "Quando se está só, se está porque deseja, pois ele com certeza não foge de ninguém". A solidão, ao contrário do que afirma de modo peremptório a canção, tem também outros dois aspectos importantes a serem abordados, mesmo na vida dos que aceitaram o convite a ir com Ele pra não mais estar só.
Em Primeiro lugar, que a solicitude da alma humana é inerente á condição humana, é próprio do ser de cada um de nós. "Vinde a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados!" Para além de toda espiritualidade que o cristão obtenha, lá estará ela (a solidão) nos empurrando em direção ao Outro (Deus e o próximo) como a nos dizer o quanto necessitamos traçar o sentido da nossa vivência além do fim da existência terrena. Por mais que a sociedade e a igreja modernas tenha criado meios e atividades afim de burlar o vazio existencial do homem, não há como ser curado. Ela (a solidão) está latente na gênese da existência humana. Surge com o nascimento e se esvai com a morte e não descansará até tornar impossível a busca do sentido na insignificância de tudo que existe nesse mundo. Chega-se, assim, naquilo que podemos chamar de angustia, a dor da alma humana.
Depois que, como nos diz Cristo, nosso Senhor: "no mundo tereis aflições!". Para aqueles que aceitaram o convite a ir com Ele pra não mais estar só, existem, também, os sofrimentos próprios da vida nesse tempo presente. São inesperados "temporais" da vida que muitas vezes cheios de perturbadoras inquietudes são lançados sobre a sorte de todo ser humano. A exegese certa do versículo bíblico pode bem ser ‘no mundo tendes tribulações’, pois a experimentação mortal da tríade opositora do mal, a carne, Satanás e o mundo se faz presente no aqui e agora da vida cotidiana de todos os mortais, como a tentar desesperançar a esperança.
E, por fim, Cristo quer que os seus discípulos tenham fé. ‘Mas tenham bom ânimo, eu venci o mundo’. Charles Spurgeon diz: "Você está se preocupando hoje à noite? Você tem medo da segunda-feira? Você está com medo das provações da semana? Cristo quer que você esteja em paz. Fique quieto. Fique quieto. Deixe tudo ainda estar dentro do seu coração e espere a vontade do seu pai.’ A certeza da superação da solidão passa por uma aceitação inabalável na crença da necessidade de persistir na doutrina de Jesus, revelada nas Sagradas Escrituras, para que a obra redentora de Cristo na cruz seja o porto seguro da garantia da vitória, ainda que por um momento (porque bem cedo, Jesus virá!) possa não estar ou estar abatida a nossa alma dentro de nós.
O título desse texto foi inspirada na música "quando se está só" do saudoso poeta e músico evangélico Sérgio Pimenta. Numa das estrofes do cântico o autor diz: "Quando se está só, se está porque deseja, pois ele com certeza não foge de ninguém". A solidão, ao contrário do que afirma de modo peremptório a canção, tem também outros dois aspectos importantes a serem abordados, mesmo na vida dos que aceitaram o convite a ir com Ele pra não mais estar só.
Em Primeiro lugar, que a solicitude da alma humana é inerente á condição humana, é próprio do ser de cada um de nós. "Vinde a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados!" Para além de toda espiritualidade que o cristão obtenha, lá estará ela (a solidão) nos empurrando em direção ao Outro (Deus e o próximo) como a nos dizer o quanto necessitamos traçar o sentido da nossa vivência além do fim da existência terrena. Por mais que a sociedade e a igreja modernas tenha criado meios e atividades afim de burlar o vazio existencial do homem, não há como ser curado. Ela (a solidão) está latente na gênese da existência humana. Surge com o nascimento e se esvai com a morte e não descansará até tornar impossível a busca do sentido na insignificância de tudo que existe nesse mundo. Chega-se, assim, naquilo que podemos chamar de angustia, a dor da alma humana.
Depois que, como nos diz Cristo, nosso Senhor: "no mundo tereis aflições!". Para aqueles que aceitaram o convite a ir com Ele pra não mais estar só, existem, também, os sofrimentos próprios da vida nesse tempo presente. São inesperados "temporais" da vida que muitas vezes cheios de perturbadoras inquietudes são lançados sobre a sorte de todo ser humano. A exegese certa do versículo bíblico pode bem ser ‘no mundo tendes tribulações’, pois a experimentação mortal da tríade opositora do mal, a carne, Satanás e o mundo se faz presente no aqui e agora da vida cotidiana de todos os mortais, como a tentar desesperançar a esperança.
E, por fim, Cristo quer que os seus discípulos tenham fé. ‘Mas tenham bom ânimo, eu venci o mundo’. Charles Spurgeon diz: "Você está se preocupando hoje à noite? Você tem medo da segunda-feira? Você está com medo das provações da semana? Cristo quer que você esteja em paz. Fique quieto. Fique quieto. Deixe tudo ainda estar dentro do seu coração e espere a vontade do seu pai.’ A certeza da superação da solidão passa por uma aceitação inabalável na crença da necessidade de persistir na doutrina de Jesus, revelada nas Sagradas Escrituras, para que a obra redentora de Cristo na cruz seja o porto seguro da garantia da vitória, ainda que por um momento (porque bem cedo, Jesus virá!) possa não estar ou estar abatida a nossa alma dentro de nós.
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